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OMS e FDA: hidroxicloroquina não reduz mortalidade

Após doar 2 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina ao Brasil, a agência reguladora dos EUA, FDA, abandonou o remédio como resposta à Covid-19. A OMS fez o mesmo.

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Após doar dois milhões de comprimidos de hidroxicloroquina ao Brasil, a agência dos EUA responsável pelo controle de alimentos e medicamentos no país, FDA, abandonou a substância enquanto tratamento para Covid-19.

A OMS havia seguido caminho semelhante, interrompendo os testes com a droga, porém voltou atrás e retomou-os por erros técnicos dos testes que a eliminaram enquanto alternativa.

Agora, após novos experimentos, a OMS suspende novamente testes com hidroxicloroquina e recomenda cautela com a dexametasona, cuja utilidade em pacientes em estado grave se detectou em novos estudos.

A decisão foi adotada com base em evidências encontradas no ensaio “Recovery”, do Reino Unido, que não encontrou benefícios em usar a hidroxicloroquina contra a Covid-19.

A FDA já havia revogado o uso emergencial da droga nos EUA afirmando que seus potenciais benefícios são inferiores a seus riscos conhecidos e potenciais.

Contudo, Donald Trump afirmou que continuaria enviando hidroxicloroquina ao Brasil mesmo com o veto ao uso emergencial nos EUA.

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