Weintraub é o rosto mais emblemático do que é a equipe ministerial do governo Bolsonaro: burro, ignorante, truculento.
É inacreditável que um ministro da Educação trabalhe diuturnamente para deseducar o povo brasileiro, até mesmo nas coisas mais básicas, como o ato de usar uma máscara.
No Globo
DF multa Abraham Weintraub em R$ 2 mil por não usar máscara em manifestação
Ministro da Educação desrespeitou decreto que determina uso obrigatório em vias públicas
Naira Trindade e Bela Megale
15/06/2020 – 12:07 / Atualizado em 15/06/2020 – 13:00
BRASÍLIA – O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou notificação de multa nesta segunda-feira ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, por não ter usado máscaras ao participar de uma manifestação em Brasília no último domingo. No texto, o governo do Distrito Federal alega que o ministro da Educação desrespeitou o decreto que determina o uso obrigatório da medida de proteção em vias públicas e aplica multa de R$ 2 mil.
O auto de infração foi recebido no gabinete do ministro às 11h45 desta segunda-feira. Nele, diz que o autuado foi flagrado em espaço ou logradouro público (Esplanada dos Ministérios) sem máscara de proteção (EPI) facial de uso obrigatório em desacordo com o estabelecido Decreto 40.648/20”.
No domingo, Abraham Weintraub, sem máscara, reuniu-se com um grupo de manifestantes na Esplanada dos Ministérios. Os manifestantes que estavam na Praça dos Três Poderes portavam faixas em apoio a Bolsonaro e bandeiras do Brasil. Alguns utilizavam máscara, que é obrigatória no Distrito Federal, mas outros estavam sem. Também havia bandeiras dos Estados Unidos e de Israel.
Entre os manifestantes estava Renan da Silva Sena, que é investigado por atacar enfermeiras que realizavam um protesto em maio, e Leandro Cavalieri, que se apresenta como assessor do deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) e fez parte do grupo que jogou fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado. Por volta de 11h20m, um policial militar conversou com um dos manifestantes e eles concordaram em deixar o local. O grupo resolveu dirigir-se para o Quartel-General do Exército, onde outra manifestação foi realizada.