Brasil supera EUA e assume 1º lugar no mundo em número de novas mortes e novos casos de Covid-19

O lema do presidente Jair Bolsonaro – Brasil acima de todos – finalmente faz sentido. O seu governo conseguiu colocar o Brasil acima de todos os países em número de vítimas fatais diárias por Covid-19.

Segundo o monitoramento do Financial Times, em mortos diários (média de 7 dias), o Brasil atingiu o primeiro lugar em todos os rankings, seja em números absolutos, seja por milhão de habitantes. 

Em números absolutos, superamos os Estados Unidos. Enquanto a média diária no Brasil, nos últimos 7 dias, chegou a 1.038 óbitos, até o dia 03 de junho, a curva de mortes nos EUA, que chegou a atingir 2 mil por dia, vem se achatando e declinando há várias semanas, e hoje está em 902 mortos por dia. 

Em mortes por milhão de habitantes, o Brasil figurava atrás apenas da Suécia, até poucos dias atraś campeão global nesse quesito. Mas agora o Brasil assumiu o primeiro lugar no mundo, com 5 mortes diárias por milhão de habitantes, contra 4,2 mortes diárias na Suécia e 2,7 mortes diárias nos EUA. 

Quem está crescendo numa curva muito acentuada nesse quesito é o Chile, que já registra 3,6 mortes diárias por milhão de habitantes. 

 

Em número de novos infectados diários, atingimos o primeiro lugar no mundo em números absolutos. 

Em números absolutos, superamos os Estados Unidos, e agora temos 25,2 mil novos casos diários, contra 21,5 mil novos casos diários nos EUA. 

Em número de novos infectados diários por milhão de habitantes, o Brasil está em segundo lugar, entre países mais importantes. Foi superado pelo Chile. Mas a curva do Chile parece se achatar, enquanto a do Brasil continua muito inclinada para o alto. 

 

 

Os números do Financial Times usam dados atualiados até o dia 3 de junho. Não consideraram, portanto, o registro recorde de ontem, dia 4 de junho, quando o Ministério da Saúde informou o óbito de quase 1.500 brasileiros nas últimas 24 horas, vítimas do novo coronavírus. 

Abaixo, gráficos, apenas do Brasil, que consideram dados até o último dia 4 de junho.

 

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