Segundo a deputada Lídice da Mata, existe uma rede para disseminar mentiras e influenciar eleições. CPMI vai pedir acesso às evidências apreendidas hoje
Agência Câmara – Deputada Lídice da Mata: “Teremos agora importantes novos elementos que nos ajudarão a desmontar essa rede de ódio”
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fakes News, afirmou nesta quinta-feira (27) que a operação de hoje, realizada pela Polícia Federal com base em despachos de busca e apreensão de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), converge e comprova a linha de investigação da CPMI no Congresso Nacional.
A Polícia Federal realizou buscas e apreensões na manhã de hoje, no âmbito do inquérito do STF que apura produção de informações falsas e ameaças à Corte — mais conhecido como “inquérito das fake news”.
Entre os alvos estão o ex-deputado federal Roberto Jefferson; o empresário Luciano Hang, dono da Havan; além do blogueiro Allan dos Santos e o militar reformado Winston Lima, entre outros. Eles são aliados do presidente Jair Bolsonaro.
Para Lídice da Mata, as ações promovidas pela Operação da PF reafirmam o que já era conhecido pelos membros da CPMI através de depoimentos e documentos recebidos pela Comissão.
“Há uma rede financiada por alguns empresários e com recursos públicos – integrada por vários políticos e agentes públicos – para disseminação de informações falsas no Brasil com o objetivo de manchar biografias, espalhar o caos e o medo e influenciar pleitos eleitorais”, disse a deputada.
Desdobramentos
Lídice da Mata também comentou, em nota oficial, os próximos passos da CPMI. “Vamos aguardar com atenção e serenidade os desdobramentos da Operação.
Teremos agora importantes novos elementos que nos ajudarão a desmontar essa rede de ódio, inverdades e impunidade que vem ameaçando o própria existência da democracia e dominando a política nacional desde as eleições presidenciais de 2018”, observou.
Segundo ela, a comissão já solicitou ao STF provas e informações que estão sendo colhidas no dia de hoje. “A CPMI irá juntar aos documentos que já possui e, certamente, (eles) serão fundamentais para instruir nossas investigações”, observou.
Da Redação – RS
Fonte: Agência Câmara de Notícias
carlos
28/05/2020 - 15h24
Esse guiado é um vagabundo o povo venezuelano, deveria não ele roubar o ouro que é do povo, tem que ser vendido legalmente.
Favorido
28/05/2020 - 08h00
Cadê a imprensa se manifestando a respeito das barbáries cometidas pelo STF ?
Kleiton
28/05/2020 - 07h56
Cadê a liberdade de expressão ?