O twitter de Lula, dando um “siga seu caminho, vá com Deus” para Ciro Gomes, soou como uma aceitação, finalmente, do divórcio que o trabalhista vem pedindo ao ex-presidente desde a vitória de Bolsonaro em 2018.
Lula já tinha dado algumas respostas duras a Ciro em entrevistas. Numa delas, por exemplo, concedida enquanto ainda estava preso, disse que Ciro “não mereceu os votos que recebeu”. Afirmação estranha, como se Lula tivesse algum tipo de propriedade sobre os eleitores de outros partidos.
Em termos de alfinetadas, críticas ou mesmo ataques, todavia, Ciro Gomes não pode reclamar de nada, porque é ele quem os vem fazendo a Lula da maneira mais direta e dura possível. Em algumas oportunidades, inclusive, Ciro ultrapassa o bom senso, dá golpes abaixo da cintura e adota o mesmo tipo de excessos emotivos que ele mesmo tanto critica.
Algumas circunstâncias, porém, servem de atenuantes à postura bélica de Ciro em relação ao PT: embora os dirigentes da legenda, incluindo Lula, mantenham na maior parte do tempo um elegante silêncio em relação às críticas do pedetista, sites e influencers identificados com o PT fazem carga pesada contra Ciro diuturnamente, desde o primeiro turno de 2018 até hoje.
Além disso, a esquerda naturalizou tanto o hegemonismo do PT que parece sequer ter consciência de como ele se manifesta. Um exemplo são alguns órgãos de comunicação criados com verbas sindicais para veicularem informação de toda “classe trabalhadora”, mas que se restringem a ecoar as narrativas de apenas um partido. A TV Cultura, gerida por tucanos há décadas, é infinitamente mais democrática que a “TV dos trabalhadores”. A triste ironia é que esses setores autoritários da esquerda (que sequer tem muita noção de seu próprio autoritarismo) apenas sabotam suas próprias iniciativas de comunicação, pois que pouca gente se interessará em assistir programas que não apresentarão nenhuma novidade, nenhuma surpresa, nenhuma polêmica. O PT governa a Bahia há muitos anos, e a TV pública da Bahia, quando se aventura a entrevistar políticos, apenas entrevista políticos do… PT.
Outro absurdo hegemonista, que o próprio PT parece não ter consciência – e que seus partidos aliados, como PSOL e PCdoB, também normalizaram – é o uso descarado de sindicatos e centrais sindicais, que receberam enormes somas de dinheiro público do governo federal, como ferramentas de um partido. Isso não é democrático. Centrais sindicais podem e devem ter lado, mas um mínimo de pluralidade seria bom para todo mundo, até mesmo para as próprias centrais, que se tornariam mais representativas e teriam melhor imagem na sociedade.
De qualquer forma, ontem Lula não mais se conteve e postou a mensagem que corresponde à assinatura dos documentos de um divórcio político litigioso e barulhento.
A Marina escolheu outro caminho. Que Deus a abençoe. O Ciro decidiu que quer o voto de quem odeia o PT. Que vá com Deus. Se for possível construir um projeto pra reconquistar a democracia, tamo junto. Mas na eleição cada um vai tocar seu projeto.
— Lula (@LulaOficial) May 21, 2020
Não vou comentar a menção a Marina Silva, que me pareceu meio fora de propósito, já que a ambientalista “escolheu outro caminho” (a saber, longe do PT) há muito tempo.
O que importa nesse tweet é sua referência a Ciro Gomes.
Alguém poderia afirmar que Lula foi injusto e que Ciro não busca exatamente o eleitor que “odeia o PT”, mas o eleitor crítico ao PT, o que é muito diferente. Mas isso seria antes a estratégia ideal que deveria ser seguida por Ciro, e não a sua postura real, que dá um pouco de razão a Lula. Ciro escolheu o caminho do excesso, possivelmente por ter entendido que essa seria a única maneira de descolar, de uma vez por todas, a sua imagem do PT. Diante da hegemonia do antipetismo, evidenciada na eleição de Bolsonaro, especialmente no Sudeste, Ciro deve ter entendido que é melhor pecar pelo excesso do que pela prudência.
Quem observa de perto a dinâmica das redes sociais de oposição, não deixa de notar a divergência crescente entre dois pólos importantes do campo progressista. Para efeito de simplificação, chamemos o bloco PT-PCdoB-PSOL de bloco petista, e o bloco PSB-PDT-Rede-PV-Cidadania de bloco trabalhista.
O PT fez um movimento brusco à esquerda, tentando se manter líder do campo. De certa maneira, conseguiu. A força de todo tipo de promessas de apoio político e eleitoral, mas também pelas circunstâncias políticas que voltaram a reunir os partidos (luta contra o golpe e Lula livre, sobretudo), o PT vem mantendo o PSOL sempre muito próximo. Marcelo Freixo, Guilherme Boulos e Juliano Medeiros tem sido os principais fiadores dessa aliança. O PT apoiou Freixo nas eleições para presidência da Câmara (embora não lhe tenha dado todos os votos), e havia prometido apoio nas eleições municipais do Rio de Janeiro, o grande sonho do deputado.
De olho também no PCdoB, ao qual o PT deu a posição de vice em sua chapa nas eleições de 2018 como maneira de mantê-lo sob sua influência, Lula acena frequentemente para a possibilidade de apoiar a candidatura de Flavio Dino à presidência da república, o que um analista mais frio e com a cabeça posicionada fora das bolhas esquerdistas, sabe que não apenas seria uma chance remota (não foi o próprio Lula que declarou, recentemente, que o PT nasceu para “ser apoiado” e não para “apoiar”?), como também não seria a estratégia mais inteligente para derrotar Jair Bolsonaro, na medida em que daria à extrema-direita a chance de evitar discutir os erros do governo e centrar sua campanha na luta contra o “comunismo”.
No outro lado do campo da oposição de centro-esquerda, temos Ciro Gomes, o PDT, o PSB, a Rede, e agora também o Cidadania.
Esse bloco tem muitos problemas. A sua coesão não é perfeita. Em 2018, o PSB rompeu tantos acordos que havia estabelecido com o PDT, que é difícil prever se a aliança entre os dois se manterá até 2022. Aliás, Lula deve estar maquinando como repetir a proeza de 2018, quando conseguiu quebrar a aliança entre PDT e PSB, obtendo a “neutralidade” dos socialistas, o que serviu para isolar Ciro Gomes, cuja única esperança de chegar ao segundo turno repousava, por várias razões, no apoio do PSB.
Neste sentido, o principal trunfo do ato nacional contra Bolsonaro, o Janelas pela Democracia, realizado no último dia 19 de maio, foi criar uma experiência em comum entre os dois partidos. O ato em si teve resultados modestíssimos, e apenas não pode ser considerado um fiasco, porque alcançou ao menos um resultado importante, para dentro, que foi possibilitar o primeiro passo para a criação de um bloco de oposição alternativo à esfera de influência petista, formado por PDT, PSB, Rede, PV e Cidadania.
Quanto ao bloco petista, ele também se materializou esta semana, no anúncio de um pedido coletivo de impeachment. Outras legendas de esquerda tambẽm se somaram à iniciativas, mas não tem representação parlamentar, nem federal, nem estadual, nem municipal.
Do ponto de vista dos acordos eleitorais, o bloco trabalhista saiu na frente, com uma aliança nacional entre PDT e PSB que parece estar se desenvolvendo sem grandes problemas.
O bloco petista, porém, enfrenta uma ruptura em Porto Alegre, com o PSOL abandonando a discussão de apoio à Manuela D’Ávila. O bloco ficou apenas entre PT e PCdoB. A deputada federal Fernanda Melchionna, do PSOL, fez uma série de duras críticas ao PT e se lançou como pré-candidata à prefeitura da capital. E houve um abandono de candidatura no Rio de Janeiro, com Marcelo Freixo dando entrevistas com reclamações sobre a falta de apoio do PDT. As reclamações de Freixo são injustas, porque o PDT sempre foi transparente e franco nesse ponto; desde o início defendeu sua própria candidata e nunca fez qualquer falsa promessa de apoio a Freixo.
Eu preparei algumas tabelas e gráficos para visualizarmos a força e o tamanho de cada um dos partidos de esquerda, e desses dois blocos, ainda imaginários, mas que já começaram a se materializar em pelo menos duas ações concretas: na ação coletiva de impeachment, onde se evidenciou a formação do bloco liderado pelo PT; e a organização do protesto virtual contra Bolsonaro, Janelas pela Democracia, tocada pelo bloco trabalhista.
Atualizei uma tabela que eu já tinha trazido aqui em março, com o tamanho dos principais partidos de esquerda e centro-esquerda. Alguns partidos perderam parlamentares (o PDT perdeu uma senadora, por exemplo).
Acrescentei um dado novo: a quantidade de votos válidos recebidos por prefeitos e vereadores eleitos em 2016.
Em 2016, o PSB ficou em primeiro lugar, dentro do campo da esquerda, em número de prefeitos eleitos, e também em quantidade de votos recebida por esses prefeitos. O PSB elegeu 405 prefeitos, os quais receberam 3,5 milhões de votos em 2016. Em segundo lugar neste ranking, veio o PDT, com 330 prefeitos e 2,4 milhões de votos. O PT veio em terceiro, com 256 prefeitos e 1,72 milhões de votos.
Em número de vereadores, o primeiro lugar foi do PDT, que elegeu 3.765 vereadores, os quais reuniram 4,6 milhões de votos; em segundo, o PSB, com 3.628 vereadores e 4,48 milhões de votos; em terceiro, o PT, com 2.8213 vereadores e 3,62 milhões de votos.
Em número de deputados federais e governadores, os blocos são parecidos.
Agora olhemos para os blocos imaginários.
O bloco petista tem 71 deputados contra 72 deputados do bloco trabalhista. O bloco petista tem 5 governadores, contra 4 do bloco trabalhista.
Na esfera municipal, todavia, a superioridade do bloco trabalhista é clara. Enquanto o bloco petista tem 339 prefeitos, que receberam 2,3 milhões de votos, o bloco trabalhista comanda 957 administrações municipais, eleitas com quase 8 milhões de votos.
O bloco petista tem 3.870 vereadores, que receberam 5,7 milhões de votos, contra 10.762 vereadores do bloco trabalhista, que receberam 13,0 milhões de votos.
Entretanto, esses números brutos ainda não são a força principal de cada partido ou bloco. Força, em política, é perspectiva de poder.
A grande questão, na verdade, é qual bloco tem mais condições políticas de ampliar seu leque de apoio ao centro?
Quais são os sinais para as eleições municipais?
Segundo reportagem da a Folha de São Paulo, de 17 de janeiro deste ano, o PDT vem costurando um grande acordo com o DEM no Nordeste. As conversas foram realizadas entre Ciro Gomes e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados. É um sinal importante de aproximação do bloco trabalhista com setores do centro político.
Outra notícia, publicada no UOL, no último dia 11 de maio, informa que 34% dos vereadores do PT em São Paulo saíram do partido, para disputar a reeleição por outras legendas. Embora a reportagem peque pela falta de informação sobre outros partidos, é díficil olhar para essa reportagem sem interpretá-la como um péssimo sinal para o PT nas eleições municipais deste ano, ao menos no Sudeste.
Não seria surpreendente, todavia, que tenha havido uma enorme dança das cadeiras em todos os partidos. A razão seria a mesma alegada pelos vereadores que saíram do PT: mudança da legislação eleitoral, proibindo coligações, a qual estimula que os vereadores migrem para partidos que detenham prefeituras. Procurei mais informações sobre isso nos bancos de dados do TSE, mas ainda não encontrei. Até o momento, a informação que temos refere-se apenas ao PT, e não são boas.
À guisa de conclusão, é importante discutir rapidamente a tese da “união da esquerda”. Ela é a melhor estratégia para derrotar Bolsonaro? O que ela significa? Uns dizem que não é hora de ninguém criticar o outro. Que Ciro não deveria criticar Lula ou o PT, nem o PT bater em Ciro. Discordo. Uma das consequências pueris do marxismo mal estudado e mal debatido é gerar implicância com o conceito de concorrência. Besteira. Concorrência é uma tecnologia nascida da própria natureza, como ensinou Darwin. Nenhuma revolução ou transformação se deu sem uma grande disputa interna em torno das melhores ideias.
A democracia é um regime essencialmente concorrencial. Sem disputa de ideias, sem concorrência para sabermos quem melhor possui condições políticas de falar ao povo, atrair o centro e tocar um governo estável, todos os diferentes grupos de esquerda perderiam força. Uma “união da esquerda” artificial interessa apenas àqueles que não tem convicção suficiente de suas ideias para suportar a crítica.
Querer que Ciro “não critique o PT”, é como amputá-lo intelectualmente, já que uma de suas principais virtudes é justamente o fato de representar uma força progressista que tem lugar de fala, independência intelectual e experiência para fazer as necessárias críticas a todos os erros cometidos pelo PT e pela esquerda. Não se trata, como Lula equivocadamente falou, de obter votos de quem “odeia o PT”, e sim de reconquistar a confiança de um eleitorado ainda profundamente ressentido com o partido e com a esquerda em geral.
Para isso, uma liderança política precisa mostrar independência e capacidade de fazer críticas à esquerda e à direita.
Esse processo tem momentos dolorosos, e às vezes requer alguns excessos exigidos pela comunicação popular.
Houve um momento em que muitas pessoas pediram “autocrítica ao PT”. Esse pedido visava salvaguardar a legenda, porque se houvesse autocrítica, então não seria tão necessário, para quem deseja oferecer uma alternativa, apelar para a ruptura total, com todas as violências e traumas que ela enseja. O PT optou por não fazer nenhuma autocrítica e ainda passou a hostilizar quem mencionasse o termo. Hoje ninguém mais pede autocrítica ao PT.
Quando Lula diz que Marina Silva e Ciro escolheram seu caminho, ele não parece ter consciência de seu tom autoritário e oracular, como se apenas houvesse um caminho, o caminho de Lula.
Não há um caminho único. Não há, sobretudo, um caminho de Lula, Ciro ou Marina. O que existe hoje não é um caminho, mas a luta em estado puro. Não é, todavia, apenas uma luta contra Bolsonaro. A principal luta é contra nossas próprias fraquezas e vícios, enquanto indivíduos e enquanto sociedade. Não adianta derrubar Bolsonaro e continuarmos os mesmos que o elegeram, porque aí o resultado seria simplesmente eleger outro Bolsonaro. Quando vencermos essa luta primeva, contra nossa própria ignorância, Bolsonaro será apenas um inseto repugnante, mas inofensivo, que lançaremos de volta ao esgoto de onde veio.
Lincoln Collins Bortolin
18/06/2020 - 15h25
Belo texto Miguel
Concordo em muito
Sobre o PT ter conseguido impedir a aliança de PSB com o PDT, em 2018, isso é do jogo.
Concordo também que a perspectiva do poder, aquela história de cavalo passando é que concretiza apoio, aliança, voto e governabilidade.
Uma crítica comum da galera progressista, ao governo federal petista,são as alianças que o PT fez pra governar.
Aí só tem dois cenários possíveis:
1) Fazer o que foi feito, PMDB e quem vier
2) Fazer o confronto. O PT deu ministério, cargo, e foi derrubado pelos méritos, imagina se vai pro confronto só com os 150 deputados progressistas e galera da rua. Sabe o que aconteceria?
Nem assumiria
Mas sim esse dois blocos descritos por você aqui, petista e trabalhista deveriam se unir pelo
Fora Bolsonaro
Marcus
30/05/2020 - 10h19
Muito bacana seu estudo. so gostaria de enfatizar alguns pontos.
A frente trabalhista principalmente quando se diz respeito a prefeitos e vereadores nao necessariamente é de esquerda. Na minha cidade natal a prefeita fo eleita pelo PDT, apoiou Jair Bolsonaro e migrou pro Republicanos.
Se a frente trabalhista nao fosse “centrão” seja nos municipios ou em parte das suas bancadas da Camara dos Deputados seu raciocinio faria sentido. Pincou 2 nomes q sairam do PT pra confrontar essa analise mas teria q ter feito o mesmo estudo e verificar a atuação pra identificar quem de fato é de esquerda. Eh notorio q PT, PSOL e PC do B tem uma bancada muito mais fiel aos partidos e a nossa ideologia de esquerda.
OtacielMelo
27/05/2020 - 10h58
UM EXEMPLO DE COMPETÊNCIA, DIGNIDADE E AMOR PELO SEU PAÍS E PELO SER HUMANO
Não dá para não se apaixonar pelas duas: pela Nova Zelândia e pela sua primeira ministra Jacinda Ardern.
E a quem primeiramente ela recorreu na luta contra o coranavírus? AOS CIENTISTAS NEOZELANDESES.
E o resultado é apresentado neste vídeo:
Segure as lágrimas, pois eu não consegui
Uma grande mulher! Um exemplo de dignidade e amor pelo seu país e pela humanidade!
Vídeo legendado:
https://youtu.be/IV-utAIoMmA
1
Responder
paulo werneck
27/05/2020 - 09h24
Falta um detalhe à matéria, para caracterizar corretamente os blocos: a votação destes no congresso.
PT+PCdoB+PSOL
Impeachment:
87 contra
Teto dos gastos:
81 contra, 1 abstenção
Reforma trabalhista:
81 contra
Reforma da Previdência:
78 contra
PDT+PSB+Rede+PV
Impeachment:
52 a favor, 20 contra, 1 abstenção. Resultado 32 a favor.
Teto dos gastos:
28 a favor, 31 contra, 1 abstenção. Resultado 3 contra.
Reforma trabalhista:
21 a favor, 42 contra. Resultado 21 contra.
Reforma da Previdência:
23 a favor, 50 contra. Resultado 27 contra.
Analisando o comportamento das bancadas das duas frentes, qual é aquela que realmente está a favor do povo?
Alexandre Neres
27/05/2020 - 14h23
Matou a cobra e mostrou o pau, Paulo. Se perdermos os partidos que comprovadamente defendem os interesses do trabalhador, ficaremos à mercê de arremedos de partido cujas votações variam ao sabor das ocasiões, ou melhor, não deixam a menor dúvida a quem servem. Que saudades de Miguel Arraes, Jamil Haddad, Houaiss, Mangabeira, Brizola, Darcy, Doutel de Andrade, Cibilis Vianna, Abdias Nascimento etc.
Lincoln Collins Bortolin
18/06/2020 - 15h29
Muito bom
Waldomiro
26/05/2020 - 20h08
#CiroTemRazao quanto mais longe do PT e do Lulopetismo melhor… a uniaobdosbgrandes partidos de esquerda sem o PT dará ao campo progressista uma nova cara para reestabelecer vínculos com o povo brasileiro. Infelizmente o PT ja teve seu tempo e agora melhor que fique junto ao MDB, seu eterno parceiro de governo.
edward Chaddad
26/05/2020 - 17h10
Neste pior momento, que presenciei em toda minha existência ( 76 anos de idade), não é hora de divergência, mas tão só a união. O povo, coitado do povo, acredita ou acreditou. Temos que nos unir ou nosso Pais será um colônia devastada e pouco sobrará do Brasil para os brasileiros. Ponto final.
RODRIGO SOUZA GOMES
26/05/2020 - 14h31
Caro Miguel
Eu acho essas estatísticas um pouco distorcidas, já que os blocos não estavam em suas disposições atuais nas eleições anteriores, servindo muitas vezes como base para políticos de outras orientações. No entanto, isso mostra claramente que o PT e o bloco que lidera é incapaz de formar maiorias e obter resultados expressivos, bem como possuir alta desconexão com o povo. O PDT está num caminho muito mais construtivo, construindo bases e mostrando um programa que dialoga com nossos desafios que são emprego, salário, reindustrialização, saúde e educação! #BrizolaVive
Redação
26/05/2020 - 14h33
Rodrigo, deixei bem claro que os blocos são imaginários, e constituem apenas um exercício de análise. Abs
ODILON DE MATTOS FILHO
27/05/2020 - 08h12
Perfeito a reposta do companheiro Dilmar Santos de Miranda..! Na minha opinião tentar comparar a liderança de Lula com o coronelzinho mimado do Ceará Ciro Gomes e do PT com o PDT é no mínimo uma fraude intelectual. Desde que o Ciro se acovardou e traiu o povo brasileiro fugindo para a França no segundo turno das eleições, a sua missão é bater no Lula e no PT, é claro que isso é uma estratégica, da mesma forma, está claro que é uma burrice política sem tamanho. Por fim duas perguntas para o Editor Miguel do Rosário: o PT tem quase 2,5 milhões de filiados e com viés de alta, diante desses números, da grandeza e da história do PT você acha que o Partido tem ser coadjuvante no cenário político eleitoral? Você acha que uma liderança como Lula tem que se curvar ou se resignar diante dos discursos raivosos de Ciro Gomes? Você acha normal Ciro buscar apoio para futuras coligações com DEM e com Centrão? Aliás, por que vocês não fizeram nenhuma matéria sobre esse tema, “tão caro para Ciro Gomes” no “Cafezinho” ? Se fizeram, desculpa, mas eu não vi…!
Rodrigo Silva
27/05/2020 - 11h12
Companheiro
O duro de vcs é essa devoção a personalidade. O Lula foi simbolicamente muito importante para o Brasil e entrou, de fato, para a História. Mas existem lacunas muito vagas no “projeto” e narrativas do PT. Pauta sobre sistema financeiro, sobre imposto progressivo, sobre política industrial… Só respostas dúbias, eu diria até subjetivas,em uma narrativa romantizada e nada pragmática. Sem falar do autoritarismo (objeto de suposto combate pelo partido) que às vezes escapa em um ato falho qualquer dos seus principais representantes.
O PT já fez o que veio fazer e o auge do ciclo já passou. As demandas sociais se intensificaram e o partido não tem uma resposta clara o suficiente para coesão nacional.
Miramar
27/05/2020 - 12h05
1. Você e esse Dilmar não sabem o que é coronelismo.
2. Covarde é quem faz ou deixa de fazer algo movido pelo medo.Quem se borra de medo do Bolsonaro são vocês.Nós lhe fazemos oposição.
3. Ciro não traiu o “povo brasileiro”. Apenas não fez campanha para o poste no segundo turno. Desconheço algum compromisso que o Ciro tenha assinado e não cumprido para com “asizquerda” brasileira.
4. O PT não tem 2.5 de filiados. Segundo dados do TSE tem um pouco mais de um milhão e meio.Detalhe: o PMDB tem mais filiados que o PT.
5. Petista criticar aliança é uma piada, mas de qualquer forma, lamento, mas acho que a aliança com o DEM não vai rolar. De qualquer maneira, a despeito das muitas diferenças, Rodrigo Maia tem se conduzido exemplarmente como presidente da câmara, tendo virado um verdadeiro saco de pancadas dos bolsonaristas. Quanto ao Centrâo, diga ao Lula que o Roberto Jefferson e o Valdemar Costa Neto mandaram um abraço. Essa realpolititika…
Paulo Pa
26/05/2020 - 18h27
Não mistura Brizola com o PDT atual. Água e Óleo.
O saudoso Brizola, com sua vida política inquestionável, deve se remoer no túmulo ao ver o cavalo de Tróia que hj representa o partido que o gaúcho fundou.
Brizola deve ficar perplexo com a arrogância e preconceito de classe do seu herdeiro político.
Ciro farsante.
Dilmar Santos de Miranda
26/05/2020 - 14h13
É impressionante o esforço insano do blog ocafezinho de vender a imagem do coroné covarde fujão como líder de esquerda. Esse posicionamento me lembra o episódio pós-guerra na conferência de Ialta, na Crimeia, quando os três comandantes das forças aliadas – Churchill, Roosevelt e Slalin – se reuniram para discutir a nova ordem europeia pós-guerra. Um deles propõe que o Papa Pio XII também participasse da conferência. Stalin então retruca com sua proverbial objetividade: “Pois não. Só preciso saber antes. Com quantas divisões militares o Vaticano participou da guerra?”. Dá vontade de perguntar quando surge esse tipo de questão sobre o poder de liderança (sic) do coronel. Com quantos movimentos sociais e militantes (não eleitores de partido) o ciro conta? Ou então podemos também lembrar aquela passagem da copa de 58 quando o Feola traçava a tática do jogo da seleção contra a seleção soviética. Garrincha pergunta candidamente, porém com arguta sabedoria: “O senhor já combinou com os russos”? Pois é.
Ioiô de Iaiá
26/05/2020 - 07h02
Estamos todos aguardando sentados, para não ficarmos cansados, a autocrítica da mídia corporativa e também de políticos que por ação, omissão, ou viagens fora de hora ajudaram a eleger um energúmeno.
Alberto Santos
26/05/2020 - 04h20
Uma coisa é crítica Lula e o PT, outra coisa é fazer o jogo sujo da midia tradicional em pôr a culpa de todos os males no Lula e no PT. Insultos e comentários grosseiros e de certa forma desonestos com a própria Democracia brasileira. Salvo engano, Ciro Gomes afirmou pérolas do tipo:”a sentença do ex-juiz Imparcial é frágil “. ???? Como assim frágil???? Trata-se de um escândalo sem precedentes na história do Brasil
marco
26/05/2020 - 19h00
Quer que o Ciro enfrente o judiciário pilantra prá vocês ?
Lembre-se que o seu candidato sondou Janot e Barbosa para o ministério da justiça.
A vara Gaúcha
26/05/2020 - 01h50
O que vemos infelizmente é que o PT não percebe o enorme mal que faz a si e ao país, que projeta uma rejeição nos eleitores enorme a despeito de seu curral de fanáticos d cegos seguidores de um político que já cumpriu sua missão. Está claro aos brasileiros que o PT não se mostrou diferente de nenhum partido e se quiserem dos ditos cidadão que também são corruptos, mas odeiam ver reconhecidas sua corruptelas cotidianas especialmente a tal classe média. Por isso aguentar corrupto com discurso moralista se tornou um asco. Senhores petistas, políticos profissionais em especial, que não permitem a renovação de novas lideranças dentro do próprio PT e que idolatram velhas práticas e ídolos controversos desçam da altura de seus egos e venham construir um caminho, talvez aquele que abandonaram há muito ou um novo. Chega de se enganar e boicotar a possibilidade de novos líderes, novas forças. Reflitam a quem cabe o facismo que hj impera no poder e os ricos, mostem-se mais dispostos a contribuir do que retomar o poder, o que vejo é que continua só pelo poder assim não dá mesmo, respeitem a dignidade das pessoas que está acima dos falsos com empatia, permitam o campo da esquerda encontrar um caminho se é que me compreendem!
Ioiô de Iaiá
26/05/2020 - 01h17
Miguel, se alguém publicamente chamasse você repetidas vezes de ladrão, você ainda ia querer dialogar com essa pessoa?
Você talvez delicadamente diria que essa pessoa escolheu seu caminho.
No caso de um político, o erro dessa pessoa que o caluniou ainda mais imperdoável. Esse político não deveria nem ser candidato a síndico de prédio.
Paulo Macedo
26/05/2020 - 18h32
Perfeito sua observação. O próprio Ciro fala q foi um absurdo o processo inteiro contra o Lula. Mas o chama de ladrão sem apresentar prova alguma.
Ou mostra a prova contra o Lula, ou muda o discurso e veste a carapuça de lavajateiro ou volta a respeitar quem fez o melhor governo dos últimos 50 anos, senão dos últimos 70.
Mariel
25/05/2020 - 16h25
Desde quando PDT, PSB, Rede, etc…. são de esquerda? Votaram a favor do impeachment, votaram a favor da desforma trabalhista e a favor do fim da aposentadoria. Se isto é ser de esquerda, pare o ônibus, vou descer.
Justiceiro
26/05/2020 - 10h23
Como se o PT não tivesse votado a favor do fundo eleitoral de 2 bi, dinheiro nosso… e ter dito que iria votar no Freixo pra presidente da câmara e, traindo, como sempre faz, votou no Botafogo.
Falar dos outros é fácil, a tal da autocrítica que é difícil.
Ana b c
25/05/2020 - 13h35
Quem apostar no ódio saira perdendo. Quem está apostando no ódio? Ninguem ganhara de boksonaro se apostar no diacurso do odio q é privativo dele. Muito triste q não exista no Brasil mais Homens como Brizola, um Ulisses Guimarães, um Juscelino, um Covas, um Getulio, um Jango, um Tancredo. Só tem moleques e covarded.
Ioiô de Iaiá
25/05/2020 - 09h36
Infelizmente Ciro comprova a cada dia a sua falta de maturidade política. Ele tem competências inegáveis na área de economia, mas sua incapacidade no trato político o inviabiliza com relação à esquerda. Quanto à direita, está claro que o pessoal da Faria Lima, o pessoal da bufunfa, já tem outros candidatos. É uma pena. Vai ficar só nos 10%, e olhe lá.
Paulo Macedo
26/05/2020 - 18h34
Exatamente. lamentável. Votei nele. Nunca mais.
CezarR
25/05/2020 - 08h28
Dizem algumas más línguas: o plano de Lula é ver Dino filiado ao PSB implodindo a frente trabalhista! Veremos!
Sepulveda
24/05/2020 - 20h25
O PCdoB não irá ficar com o PT. A promessa ilusória de Lula a Flavio Dino tem prazo de validade. O histórico do PT revela que eles nunca apoiaram outras legendas. Dino ta infectado pela mosca azul e temporariamente anestesiado com a falsa promessa de Lula de apoia-lo para presidente. Ora, Lula nunca o apoiou pra nada, nem pra governador que dirá presidente. A única vez que Lula fez um pronunciamento gravado para Dino foi a pedido de Sarney quando o comunista recebeu apoio da oligarquia no segundo turno da eleição de prefeito em 2008 e por isso perdeu. O lugar de Dino é com Ciro.
Darcy Brasil
25/05/2020 - 06h59
Primeiro, quem define o que Dino fará, em um partido como o PCdoB, é o coletivo partidário e não o Dino como indivíduo. O Dino, como indivíduo, decidiu militar em um partido comunista e sempre soube que, nesse tipo de partido, não há lugar para “mosca azul”; o indivíduo segue o coletivo e não o contrário. Portanto, o que Dino fará ou não fará será decidido no futuro pelo seu partido. Segundo, antes de debater 2022, pessoas consequentes, conscientes politicamente, deveriam pregar a unidade para combater o golpe fascista que está escandalosamente sendo tramado, envolvendo milicianos e generais. Por último, se o golpe fascista for evitado, para que possam ocorrer eleições em 2022, não acredito, como você, que Ciro Gomes possa aceitar ser vice na chapa de Dino. Ciro jamais se submeteria a ser vice de quem quer que seja. Ciro sempre inverteu a relação entre seu projeto politico e o projeto politico de qualquer um dos n partidos que frequentou. Por isso, duvido que aceitaria em ser vice de Flavio Dino numa chapa que representasse uma Frente Ampla apoiada por todos os partidos de esquerda, incluindo o PT, e muitos partidos de centro, reproduzindo a nível nacional a ampla coligação partidária que elegeu duas vezes Flávio Dino governador do Maranhão.
Ivair Ekoniak
25/05/2020 - 07h50
Fora que Dino tem flertado cada vez mais forte com o PSB, um vez que o PCdoB foi atingido pela cláusula de barreira. Lula acena forte pra Dino, numa promessa falsa, pois não pode deixar de apoiar Haddad. Não faz sentido algum, depois de toda teatralidade da passada de bastão em 2018, recomeçar com um novo candidato. Dino já deve ter entendido que abraçar Lula é se agarra numa pedra que afunda.
Luis Campinas
24/05/2020 - 19h56
Caro autor, naturalizar que alguém chame Lula de bandido/ladrão, talvez seja o mais relevante e a maior surpresa para mim desse texto. Esse movimento de Ciro conta com uma estratégia fadada ao insucesso por várias razões que não me interessa aqui expor. O que vai ficar mesmo e que vai contar para a história de cada um que está mergulhando nessa aventura será dar conta de ter escolhido ser pragmático tendo nesse caso, que abrir mão de ser ético. E no final o risco perder a luta e a honra!
Francisco
25/05/2020 - 13h50
‘Cruel, muito cruel’.
Econômico, preciso e necessário, na justa medida que o destinatário fez e tinha, por merecer.
Incrível, há quarenta anos, Ciro, agora na sétima estação, a ‘trabalhista’, continua a agregar novas vítimas ao ‘tombado ego’.
Antônio Lobo
24/05/2020 - 18h43
Ciro, uma vez Arena, sempre Arena
Geraldo
25/05/2020 - 12h21
O ideal é fazer acordos com Eduardo Cunha, Eunício Oliveira, Geddel Vieira Lima, Renan Calheiros, Fernando Collor, Michel Temer, Romero (Com STF, com tudo) Jucá, clã Sarney, Jader Barbalho….
Arnaldo
24/05/2020 - 16h34
Não se assuste com a coragem do José porque o que ele está dizendo é tudo verdade
PORTAL DO JOSÉ
Bolsonaro, bandidos e militares
https://youtu.be/7aIE82OS0E8
Miramar
24/05/2020 - 15h56
A parte mais difícil de fazer oposição a Bolsonaro é saber que parte dos políticos, cidadãos e imprensa associa a oposição a seu governo a militância nos partidos tradicionais de esquerda. (Que eu carinhosamente chamo de cambada). Nenhum cidadão decente, independente de ser de esquerda ou direita vai querer se associar a isso. Há uma série de opositores radicais de Bolsonaro que mantém um “Impeachment já” preso na garganta com medo de que isso se transforme em um “volta cambada”. Não creiam nisso. Quanto mais rápido nos livrarmos de Bolsonaro, mais distantes estaremos dessa gente. Eles precisam da continuidade do governo para sobreviverem. E a palavra certa é sobreviver. Ninguém acredita na possibilidade real do lulopetismo voltar a gerir a país, ainda que, e todo mundo sabe disso, o bolsonarismo seja mero petismo de sinal trocado. O desprezo a dignidade humana mais básica é similar.
Então, não tenham medo, gritem Fora Bolsonaro sempre. E saibam: quanto antes Bolsonaro cair, mais livres do PT estaremos.
Quanto a Ciro, ninguém que não se identifique precisa gostar dele. Suas ideias e biografias falam por si, transformando-o em alguém muito superior a qualquer líder político brasileiro vivo. É, para a nossa geração, o que foram José Bonifácio e Rui Barbosa para as suas.
gaspar
26/05/2020 - 20h30
Lider politico sem votos.
Miramar
27/05/2020 - 11h47
Tem o meu.
Alexandre Neres
24/05/2020 - 14h24
Essa disputa sobre a liderança da oposição só existe na cabeça de certas pessoas, foi um factoide criado por este blogue pra tentar trazer este assunto à baila, haja vista a assimetria evidente entre essas forças. O que me incomoda não é isso, é o papel de quinta-coluna. Exemplo: Freixo sai da disputa, segundo turno do Rio não vai ter a esquerda, isso que no fundo eles tão comemorando a disputa entre Paes e Crivela. O máximo que Ciro Gomes pode conseguir com esses ataques diuturnos contra o PT será debilitar a esquerda. Em 2022, o segundo turno seria disputado entre Bozo e Moro ou Huck, ou seja, o PT deixaria de ir para o segundo turno, mas ele não entraria no lugar, pois é carta fora do baralho. Sem chance.
O que me dói é ver a tradição de Leonel Brizola ser jogada no lixo. Brizola ensinou a picada a Ciro em 1989, quando no segundo turno, apesar da briga ferrenha entre os dois, hipotecou apoio incondicional a Lula sem titubear. A meu ver, o PT falhou com o trabalhismo, pois nessa época não quis maiores proximidades com esses grandes brasileiros pra se apresentar como o novo, frise-se que nada tem a ver com essa desvinculação meia-boca do Ciro agora, depois aprendeu a duras penas a resgatar a tradição quando foi golpeado tal qual os trabalhistas em 1964.
Depois de Brizola ter sido usurpado do PTB graças a Golbery e Ivete Vargas, estão fazendo o mesmo com o seu PDT. Estão levando-o pra direita. Ciro Gomes é para o PDT o que Roberto Jefferson representa hoje para o PTB. Cidadania de Roberto Freire, Christóvam Buarque e quiçá Huck, todos golpistas. Maia, ACM Neto e Marina Silva dispensam comentários, já Randolfe Rodrigues, amigo de Davi Alcolumbre, que interpunha ações civis públicas em conluio com Dallangnol, tá todo dia no JN, cumprindo o papel da oposição consentida. PDT e PSB, cujas votações a favor de golpes, intervenções e reformas contrárias aos interesses do trabalhador são notórias, estão se especializando em pedidos de impeachment e em insuflar o ativismo judicial, como se o judiciário brasileiro precisasse de uma mãozinha nesse sentido, em vez de mobilizar a base. Brizola deve estar se revirando no túmulo.
Sepulveda
24/05/2020 - 20h32
PTISTA PREOCUPADO COM PDTISTA, fala sério. O PT nunca apoiou o PDT pra nada. O pior erro de Brizola foi ter se rebaixado a ser vice de Lula. Quem não se lembra? Depois de ter apoiado Lula no 2 turno em 89, o PT lançou candidato ao governo do Rio em 90 pra acabar com o Brizola, Lula é um ingrato e traíra de quem o ajuda.
Geraldo
25/05/2020 - 12h24
Lula é um traidor nato desde 1975, traindo colegas metalúrgicos que poderiam fazer sombra à ele.
CezarR
25/05/2020 - 08h36
Brizola queria que Lula abrisse mão, junto com ele, em prol de Mário Covas. Lula o mandou pastar. Entre Lula e Collor era óbvia a escolha. Ciro apoiou o PT em 2002, 2006, 2010, 2014; já em 2018 disse claramente que entre os dois candidatos não era Bolsonaro o seu, a maioria esmagadora de seus eleitores (eu incluso) foi de Haddad no segundo turno. Tudo o que você diz é falso!
Sidnei
24/05/2020 - 11h44
Não existe mais esquerda. Existe o centro, PT, o centro direita, Ciro, a direita podre, o centrão, e essa excrescência putrefada, a extrema direita do capitão Bozo e seus bozominions, a milícia “da bandeira verde e amarelo”.
Diante da possibilidade de um regime militar novamente. Diante dessa possibilidade cada vez mais evidente, talvez, talvez, talvez seja melhor se unir em torno de quem sobrar nessa pseudo esquerda, seja Ciro, Dino ou alguém indicado pelo PT. Lula fora do baralho.
Talvez, pois quem consegue governar este país novamente? Quem consegue?
A lava jato trabalhou e trabalha, incessantemente, para torna-lo ingovernável .
Então, por conta disso, temos telefonema de dilma na mídia, delação vazada, vídeo de reunião divulgado, TCU dando carteira da em ministro, STF acima do bem e do mal, legislativo atravessando, executivo atropelando. Enfim, com todo respeito, uma putaria.
Para resolver a putaria entrarão os cabeças de papel, os milicos novamente???
Ou é melhor continuar assim, essa putaria? ( Com todo respeito aos bordéis e as mulheres que vivem da prostituição, pois elas são de fato dignas e aqui uso só uma força de expressão).
O fato é que esse último lugar, as forças armadas, que pareciam ser um bastião de nacionalismo, é na verdade uma casta arrivistas podre. É um bolsonarismo convicto, certo de si, dessas idéias.
Todos sabemos que o Bozo fala suas groselha da boca pra fora, ele mesmo sabe que só está falando m…da. O mesmo vale para o Olavo. O mesmo vale para os “pastores” neopentecostais. Estes últimos, primeiro são ateus.
Os milicos não. Estes acreditam na ideologia bozoniana. Acreditam no comunismo, na agenda liberal como solução ( desde que não toque em seus bolsos), etc….ah! Não acreditam em bicho-papão, pelo menos, ufa!
Resumindo, a colônia vai tomando sua forma cada vez mais precisamente.
Talvez em uma ou duas geração o mundo mude e nós mudemos por reboque. É o melhor otimismo que consigo ter.
ANTIFA
24/05/2020 - 09h46
Brasil, uma pais de tolos
Geibson
24/05/2020 - 09h13
Vale lembrar que o Governador Camilo Santana do Ceará é filiado ao PT, mas é afilhado político dos Ferreira Gomes, fazendo apoio irrestrito ao Ciro, inclusive na campanha de 2018.
Darcy Brasil
24/05/2020 - 06h37
Tanto o PT, de Lula , como o PTB, de Getúlio (PTB para cuja herança fundou Brizola o PDT, de Ciro , para representar), foram e desejam voltar a ser organizações políticas fundamentais para que o Brasil fingisse que estava mudando para continuar, entretanto, sendo dominado pelas mesmas elites, sendo precisamente isso o que nos informa a História. São partidos socialdemocratas populistas, que propõem projetos de implantação de Estados de Bem Estar Social, muito bonitinhos no papel, cheios de “faremos isso, depois aquilo e muito mais”, porém irrealizáveis, projetos que sempre se insinuaram entre nós apenas como conquistas provisórias de algumas de suas partes bem modestas, que foram, em seguida, prontamente desmontadas pela reação das oligarquias dominantes que fizeram valer o caráter de classe do Estado que as representam. Estado que a ilusão desses partidos socialdemocratas fez supor que poderiam controlar através de vitórias eleitorais que jamais foram nem serão capazes desse poder estatal conceder, pois o grosso do poder estatal não se disputa eleitoralmente, e representa os interesses da classe dominante. Partidos socialdemocratas, como o PT e o PDT, não têm outro papel histórico do que o que cumpriram em todos os países em que atuaram que é o de serem bombeiros da Revolução. São, portanto, mercadores de ilusões, que desviam a atenção de quantidade expressiva de indivíduos para debates de programas de humanização do capitalismo a serem implantados por decretos presidenciais por presidentes eleitos, magicamente dotados de superpoderes que jamais possuirão, pois o único poder capaz de confrontar o poder do Estado da plutocracia é o poder dos trabalhadores e do povo conscientizado, mobilizado e organizado por forças revolucionárias cujo objetivo não é humanizar o capitalismo mais substituí-lo por um novo regime social pós-capitalista, defendido e implementado por um novo Estado edificado para representar os interesses de classe dos trabalhadores. O debate estéril entre os simpatizantes do PT e do PDT deve divertir bastante os intelectuais orgânicos da plutocracia financeira, que atuam como representantes dos interesses de classe dessa classe dominante nos infinitos desvãos que ocupam no Estado. Não dá mais para continuar dando ouvidos para esse coro de vozes de adoradores de experiências derrotadas do passado, que serviram apenas para que a maioria do povo continuasse a ser explorada e oprimida, mesmo durante o breve tempo que o PTB, de Getúlio, e o PT, de Lula, governaram. Experiências derrotadas que desviaram a luta de classe do proletariado contra a burguesia de um caminho que levasse a verdadeira e definitiva conquista revolucionária do poder, condição sine quo non para realizar qualquer projeto que fira os interesses de classe da burguesia.
Ioiô de Iaiá
24/05/2020 - 01h27
A quem cobra autocrítica do PT, eu pergunto?
Quem fez autocrítica? Me ajudem a responder?
Globo, Folha, Estadão, Veja etc?
STF, STJ, Justiça Eleitoral, Lava-Jato etc?
Militares, Alto-Comando, generais de pijama etc?
Banqueiros, Ruralistas, Pessoal da bufunfa?
Ciro? Moro? Doria? Witzel? Faustão?
Como diria o saudoso Aldir Blanc: façam uma fila indiana e vão todos a pé até onde o vento faz a curva. (Aldir dizia outro lugar).
Ivan
24/05/2020 - 15h54
Sua pergunta não faz muito sentido. Vc mencionou 19 pessoas e/ou instituições, nenhuma delas foi presidente da república. A autocrítica mora aí.
Ioiô de Iaiá
24/05/2020 - 01h12
Se Ciro tivesse um mínimo de senso político, um mínimo de maturidade para governar um país complexo e complicado como o Brasil, não procuraria criar conflitos com outros partidos de esquerda. A direita não vai apoiá-lo. Já tem candidatos.
Qual o benefício para Ciro de bancar o enfant terrible?
marco
24/05/2020 - 15h22
” First blood ”
Nunca vou esquecer da ” narizinho” lacrando , Ciro nem com reza brava !!!
Unidade é o cacete !
Ivan
24/05/2020 - 16h00
Esta pergunta já faz mais sentido e é fácil de responder.
O que vc chama de criar conflitos são apenas críticas normais e republicanas à gestões esquisitas do passado (FHC, Lula, Dilma e Temer) e do presente (bozo).
Pq ele não deveria criticar somente o Lula??
João Santana
24/05/2020 - 01h11
“Grande” avanço, união de PDT e DEM/PFL/ARENA. Em relação ao número de prefeitos e vereadores, não tem a mínima relação com a eleição para presidente.
Ioiô de Iaiá
24/05/2020 - 01h05
Parece que não temos ideia da gravidade do momento. Estamos sob um governo que flerta com a ditadura ou uma guerra civil.
Não há dúvidas que existem diferenças entre partidos. A mina pergunta é:
Essa briga pela liderança da oposição de esquerda beneficia a quem?
Enquanto isso, a direita vai fabricando possíveis candidatos (Diria, Moro, Huck etc).
Marcelo
23/05/2020 - 23h57
Boa reflexão e muito bom o esforço em levantar dados em gráficos.
Observamos que o totalitarismo petista está em queda livre. O fim de toda organização totalitária é trágico e com o PT (Partido Totalitário) não está sendo diferente.
Apenas com suas seitas e sucursais, o partido lulista que era odiado pelo direita, agora passa ser pela esquerda e, sobretudo, pela esmagadora maioria da população.
Existe uma razão muito forte para esse fenômeno vivo chamado antipetismo: é que o PT foi decifrado.
Fim da pseudoesquerda.
Valdeci Elias
23/05/2020 - 23h21
Quando Lula for eleito em 2022, o apoio desse Bloco PSB-PDT-REDE-PV, vai ser muito importante.
Marcelo
23/05/2020 - 23h32
Lula não vai ser eleito em 2022, ele sequer será candidato. Ele teve os direitos políticos cassados. Vá se informar.
Zé da real
24/05/2020 - 07h58
Enquanto a esquerda tiver o cavalo de Tróia chamado Ciro Gomes, o projeto neoliberal continuará vigente, sem espaço para o campo progressista. O PDT está acabando na mão desse farsante. Elegeu apenas 28 deputados federais enquanto a previsão de Ciro era 60.
Acorda Brasil!
Lucas Barbosa
24/05/2020 - 13h52
Isso Marcelinho, bate nesses ignorantes, deixa roxão no olho, amarra num jipe e arrasta por duas quadras, bota barata na vagina, bota na cadeira do dragão e faz uma tubaína para refrescar.
Alexandre Neres
24/05/2020 - 13h58
Prezado Marcelo, você sabia que existe um processo aguardando julgamento, pronto pra ser pautado por Gilmar Mendes, acerca da parcialidade do juiz ladrão? Sabe quais as consequências desse julgamento e o que isso implica? Sugiro que evite dar respostas tão taxativas e procure se informar melhor.
Filomena
26/05/2020 - 20h34
Alexandre Neres…a operaçao Intercept morreu antes de nascer.
Ivan
24/05/2020 - 16h03
Não seria eleito mesmo, com 60% de rejeição, a maior da política brasileira, nem o Mandela se elegeria na África do Sul.
Gabriel
24/05/2020 - 07h15
Mas como o Lula vai ser eleito se não tem o direito de se candidatar? Vai rolar novamente a mesma estratégia/mentira de ser candidato até os 40 do segundo tempo, que elegeu o Bolsonaro?
Frank
24/05/2020 - 11h39
Lula já disse que não será candidato a presidente em 2022. É hora de pensar em outras possibilidades na esquerda. O tempo do Lula e Dilma foi bom ,mas já passou.
Jurgen
24/05/2020 - 11h42
Ah sim, quem sabe o congresso derruba a lei da Ficha Limpa e anistia todos que foram condenados por ela, né?
Tomas Polo
23/05/2020 - 22h39
Tenho duas observações sobre o artigo: primeiramente, é importante notar que a adesão do Cidadania a frente não leva necessariamente esse partido a adesão ao projeto de Ciro Gomes 2022, já que não compartilha da mesma afinidade havida entre PDT, PSB e Rede, que caminham, de fato, para uma aliança em 2022, como já o fazem em 2020. A adesão da Cidadania é cirunstancial a oposição ao Bolsonaro, o Roberto Freire vem deixando isso bem claro. Em segundo, o PCdoB não está tramitando na orbita petista apenas porque assinou o pedido de impeachment feito pelo PT. Ele está balançando entre um polo e outro e vem se mantendo independente para avaliar o que melhor lhe convém. Tem dialogo com ambas as frentes. Não convém dar o partido como perdido enquanto aliado, jogando-o no como do adversário. E mesmo o alinhamento do PSOL ao PT não está assegurado. Metade desse partido está se insurgindo contra a neopetismo na legenda e te retomando as origens. Tanto para o PSOL como para o PCdoB o alinhamento ao PT trouxe resultados eleitorais amargos em 2018. Isso passará em 2022.
DV
24/05/2020 - 14h33
Boas observações. Essa liga com cidadania tem q ser bem feita. Freire foi o primeiro a sair do ministério temer, por exemplo, um exemplo de aliança circunstancial bem evidente.
dcruz
23/05/2020 - 22h30
É por essas e outras que o bozo vai lá e ganha eleição, depois ficam resmungando pelos cantos. As assim chamadas esquerdas ficam se engalfinhado, quando é que vão formar um bloco único hegemônico?Esse negócio de ódio ao PT que o Ciro vem utilizando, trilhando o mesmo caminho do bozo, tem nuances sutis que talvez com o Ciro não funcione. É bom ele, Ciro, e todas as outras esquerdas pensem nessas idiossincrasias e também no momento (ou clima) da eleição que se vai disputar.
carlos
25/05/2020 - 17h02
Meus amigos, só encher o saco do John, o Ciro é apenas um coadjuvante da direita, ele só ganha do Bolsonaro na prova de títulos, o do Ciro é de Harvard, Vale por 10 do exército, mas mesmo assim o Bolsonaro, empatou com o Ciro, a proposta do Ciro: tirar 10milhões de pessoas do SPC/SERASA. Do Bolsonaro distribuir uma arma pra cada brasileiro.
Marco Túlio Rocha
23/05/2020 - 22h22
Artigo primoroso. Parabéns! Matou a pau.
James
23/05/2020 - 22h16
O Ciro já passou – com louvor, diga-se de passagem – pela primeira fase do seu genial plano de conquistar o ódio e afastar qualquer possibilidade de receber votos do PT e de grande parte da esquerda.
Agora só falta a segunda etapa do projeto que consiste em conquistar os votos do centro e centro-direita, mas para isso ele vai ter que disputar com o Moro, o Huck ou com qualquer outro candidato inventado pela Globo.
Moleza, não é mesmo?
Jose de Souza
23/05/2020 - 21h59
Bela analise. pena que eleições nacionais raramente guardam relações diretas com eleições municipais. Claro que o voto local,tem influencia. Mas ela é bem menor do que se imagina. Não foi a toa que o MDB jamais elegeu diretamente um presidente, mesmo tendo a maior capilaridade municipal. De qualquer maneira, o exercício de wishful thinking sempre nos fornece elementos interessantes para a reflexão.
Zé da real
24/05/2020 - 08h00
Perfeita sua observação.
Miramar
23/05/2020 - 21h10
Quero agradecer a cambada que demonstrou aqui, através dos seus comentários mentirosos que o Ciro nunca foi de esquerda. Isso mostra que definitivamente cortamos o cordão umbilical com essa gente desonesta e antidemocrática. É incontável o número de brasileiros que estão dispostos a protestar contra o péssimo e autoritário do verbo atual do Brasil. Não o fazem por temer que a queda dos desgoverno favoreça a malta cambada e suja da “esquerda verdadeira” de PT e agregados, corruptos, antipatrioticos, autoritários e sem projeto. É incrível que, possuindo sites vendidos financiados de forma muito mal explicada, invadam esse que é um dos poucos sites que respeitam a pluralidade de pensamento. Acham que vão vencer pelo cansaço. Acreditem: o PT nunca mais volta ao governo nesse país. Serve apenas para servir de espantalho e eleger o candidato adversário. Esperemos que no futuro não seja novamente o Bolsonaro ou outro fascista.
O curioso é que quando falam do Ciro, os comentários oscilam entre o desconhecimento completo das ideias e trajetória ou a mentira pura e simples. Sem contar os clichês mentirosos decorados na vulgata da esquerdinha vagabunda: de direita, coronel, foi da Arena, bate em mulher, foi pra Paris.
Em geral isso pode ser debatido se forma simples:
Quem diz que o Ciro é de direita não conhece suas ideias ou biografia.
Quem diz que o Ciro esteve filiado ao PDS não conhece o que foi a reforma eleitoral relâmpago de 1982 que proibiu às coligações, além do fato de que, no Ceará o PMDB era um partido controlado – que ironia – por coronéis tanto quanto o PDS. O Ceará foi campeão do voto camarão.
Sem falar que a primeira manifestação política em que o Ciro compareceu foi em prol da lei de anistia.
Quanto ao machismo, se Ciro tem (cada vez menos) os vícios de linguagem da sua geração, o fato é que esse tem um histórico de falas machistas em número muito inferior às de Lula ou Bolsonaro. Lembrando que em 1990, o Ceará já tinha metade das secretarias de governo ocupadas por mulheres. Deve ser coisa de coronel.
Aliás quem chama o Ciro de coronel, ou não sabe o que é coronelismo ou é um mentiroso.
Quanto a Paris, lamento, mas o Ciro estava solto e não anda mais com bandido. Finalmente!
Pedimos desculpas se o candidato de vocês precisa de autorização judicial para viajar.
Clever Mendes de Oliveira
24/05/2020 - 04h06
Miramar (sábado, 23/05/2020 às 21:10),
As pessoas deveriam se apresentar informando o campo político a que pertence. A gente começa a ler um blog que se diz de esquerda então fica com a expectativa que na sua maioria as pessoas no blog são de esquerda. A direita é bem vinda, mas vale que ela se coloque como tal. É claro que quase todo o seu texto já é suficiente para identificar você, mas o final pareceu-me revelador quando você diz:
“Quanto a Paris, lamento, mas o Ciro estava solto e não anda mais com bandido. Finalmente!”
Ora um discurso assim é bem semelhante ao discurso de qualquer um que engorde as fileiras de Bolsonaro. Afinal é o próprio Bolsonaro quem mais faz questão de dizer que não anda com bandido. Trata-se de frase que ou é dita por um ingênuo ou por um mentiroso. Só um ingênuo acredita que ele tem a capacidade de identificar um bandido para sair vangloriando de não andar com bandido.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 23/05/2020
Clever Mendes
Miramar
24/05/2020 - 15h30
Abraços, Cleber.
Ivan
24/05/2020 - 16h08
As pessoas deveriam se apresentar como elas bem quiserem, PONTO!
Ivan
RJ, 24/05/2020
Mauro Morro Branco
24/05/2020 - 10h56
Talvez o PT não comande nunca mais o Brasil. Talvez seja melhor assim, porque governar o Brasil tem que se unir ao que há de mais podre na política nacional. O PT se não tivesse se aliado a partidecos como PMDB, PP, PTB, PDT e outros fisiológicos também jamais teria sido eleito em 2002.
Quando o PSDB perdeu os ratos todos abandonaram o barco tucano e vieram pro lado do PT. Ninguém governa o Brasil sem pagar mensalão pro PMDB e congêneres. Estamos vendo agora o tal de bolsonaro tendo que se aliar ao centrão pra poder.
Todos pedem autocrítica do PT e só dele. Hipócritas ! façam também a sua própria autocrítica. Sempre votei no Ciro e CId, mas, depois da eleição de 2018, JAMAIS. O cara foi convidado pro casamento e ao chegar lá falou mal da noiva e xingou as testemunhas de babaca e ainda inventou um tal de “voto crítico”. Não existe isso. Voto crítico é voto envergonhado e pior, voto covarde. Ciro e Cid são diretamente responsáveis pelo crápula que está na presidência, não o PT. NUNCA MAIS VOTO NELES!
Miramar
24/05/2020 - 15h35
Pelo que vejo, você cometeu um equívoco em votar em Cid e Ciro. Na próxima, tente encontrar candidatos mais próximos do seu jeito de pensar.
André Araujo Soares
23/05/2020 - 20h09
Cidadania “partido trabalhista”? Aquele que deu 100% dos seus votos a favor da Reforma Da previdência? Só pode está de brincadeira heim meu caro. HUahuauhuhauhauha!
Chama logo de bloco direitista.
E outra, é um tanto curioso ver esse Miguel do Rosário criticando os sites petistas sendo que ele tbm foi parido pelo PT. Ou alguém já ouviu falar nesse cara antes dele começar a fazer lives com o Wadih Damous? HUauhauhauhauhauhau!
Deveria baixar um pouco a bola e respeitar a audiência que o partido que ele chama de hegemonista lhe deu.
JOHN
23/05/2020 - 20h04
“Nova” falácia PTista, querer jogar o Ciro para a Direita assim como fizeram com a Marina e Brizola antes deles…
Vocês não possuem o condão de dizer quem é ou quem não é de esquerda, vocês não possuem o monopólio da esquerda no Brasil, e lentamente estão se dando conta disso, motivo pelo qual essa nova frente incomoda tanto. E o pior de tudo é que tentam tapar o sol com peneira negando um fato óbvio, que o “anti-petismo” oi o fator determinante nas ultimas eleições, e que aquela farsa de Lula candidato quando todos sabiam que ele estava inelegível (está ainda).
E por fim, façam o seguinte, vão ao YouTube e vejam o numero de views que as entrevistas do Ciro e do Haddad geram (dadas nos mesmos canais) e percebam que o Brasil não aguenta mais invenções do Lula para a presidência.
carlos
24/05/2020 - 16h38
John, o que vc não sabia, é que no caso o Ciro Gomes, nunca foi de esquerda, vc pensa isso acontece num passe de mágica, eu sempre vi o Ciro na direita, aliás esses partidos todos que ele percorreu, foi puro oportunismo, ainda o Leonel Brizola é Darcy Ribeiro tiveram a alma deles estão penadas, pq se vivos fossem o Ciro é seu grupo passava longe.
Flavio Luiz Sartori
23/05/2020 - 20h00
Miguel do Rosário, você perde tempo forçando a barra aqui para tentar criar uma polêmica de que haveria uma disputa entre Lula e Ciro pela liderança da oposição. Meu caro o Ciro não lidera porcaria nenhuma porque ao atacar o Lula e a esquerda o Ciro está a serviço da direita mais atrasada que tem nesse país e porque ao potencializar o anti lulismo e o antipetismo Ciro está na realidade favorecendo a direita no caso os golpistas contra a Dilma e Lula, gente com os os irmãos Marinho.
Miguel do Rosário, não entendo como uma pessoa como você pode perder tempo com quinta-coluna que nem o Cyro.
De bom aqui é só opinião da turma que se revela antipetista o que dá para perceber a pobreza da capacidade de leitura dos pseudos intelectuais desse país.
Quanto a este texto é muito longo e o potencial dele de atingir significativa parte da opinião pública é pequeno porque ao ser muito longo é muito confuso.
carlos
24/05/2020 - 16h51
Flávio Luiz Sartori, qdo. Foi, que uma pessoa que nasceu na ARENA fruto da ditadura e do bipartidarismo, pq fez um curso em Harvard, vira uma pessoa de esquerda, pergunta a família Ferreira Gomes de sobral, aliás é vc saber que o Ciro é parte das 3 oligarquias que governaram sobral até hoje: só pra vc saber foram os Barretos, os prados e os Ferreira Gomes, pq o prefeito de sobral é irmão do Ciro o resto é balela.
Andre
23/05/2020 - 19h33
Em 2018 o cafezinho adotou Ciro e ajudou de forma consistente a eleger Bolsonaro.
Estão de parabéns!!
Uhuuuuuu.
Agora, começa uma análise torta.
Como sempre.
Primeiro chama de petista o bloco do PT que se chama partido dos trabalhadores. Que tem como base os trabalhadores.
E dá o eltermo trabalhista ao Ciro que nunca soube o que é isso.
Ou seja, começa enviezando a análise.
Segundo, demonstra não entender nada de coisa alguma.
As eleições de 2016 e 2018 foram atípicas. Com um ódio enorme contra o PT, PCdoB e PSOL disseminados pela mídia e lava jato e pelas fake news. Que são de fato de esquerda.
Andre
23/05/2020 - 19h38
Em 2018 o cafezinho adotou Ciro e ajudou de forma consistente a eleger Bolsonaro.
Estão de parabéns!!
Uhuuuuuu.
Agora, começa uma análise torta.
Como sempre.
Primeiro chama de petista o bloco do PT que se chama partido dos trabalhadores. Que tem como base os trabalhadores.
E dá o eltermo trabalhista ao Ciro que nunca soube o que é isso.
Ou seja, começa enviezando a análise.
Segundo, demonstra não entender nada de coisa alguma.
As eleições de 2016 e 2018 foram atípicas. Com um ódio enorme contra o PT, PCdoB e PSOL disseminados pela mídia e lava jato e pelas fake news.
Ou seja, estas estatísticas não refletem a realidade. Muitos de esquerda votaram no psb pdt rede por estarem chateados. Os fatos mais recentes mostram que a lava jato foi uma putaria. Que as esquerdas foram perseguidas. E terão de volta o apoio que perderam.
Foram estes partidos que de fato melhoraram a vida do povo.
O resto é mimimi.
O cafezinho deveria assumir publicamente que trabalha pro Ciro porque é uma vergonha o que escrevem. Que sitezinho ruim.
Geibson
24/05/2020 - 09h53
Você quase conseguiu fazer uma análise muito acertada. De fato o antipetismo (que é o mesmo que antilulismo) elegeu Bolsonaro. E ele é mais forte do que nunca, mais compreensível do que nunca. O escândalo do lavajatismo foi um golpe irreparável, suas sequelas levarão anos para serem amenizadas, ignorar isso é eleger bolsonaros. Ou aceita a realidade ou vai ficar refém dela.
Breno Pacheco ribeiro
23/05/2020 - 22h48
Não é pq é “dos trabalhadores” que é trabalhista. Aliás o PT adotou esse nome contra a tradição trabalhista, de Getúlio, Jango e Brizola, e que está fincado no nome e na tradição do PDT. Pelo visto vc desconhece e muito a militância e a trajetória do PDT, que não é um partido perfeito (da mesmissima forma como o PT) mas que é sim legatario legítimo dessa tradição
Tomas Polo
23/05/2020 - 22h51
Parece que o texto tocou na ferida aberta. É o que explica a peregrinação de petistas que nem simpatizam com este blog nos comentários, como se quissessem constranger o autor a mudar sua opinião.
Julio Sampaio
23/05/2020 - 18h57
O autor do artigo é historicamente simpatizante do Ciro. Bater ainda nesta tecla do antipetismo é pura miopia. O atual presidente “ganhou” uma eleição completamente fraudulenta que se evidencia a cada malfeito descoberto. Bom lembrar como este bloco que está ao lado do Ciro se posicionou em diversas votações que destruíram nossos direitos sociais. O PT cometeu equívocos, sim. Mas, acertou mais do que errou. A ira do establishment capitaneada pela mídia golpista deve-se ao fato de que o mínimo feito de 2003 a 2015 produziu efeitos sociais e econômicos reconhecidos em todo o mundo. Nas instâncias acadêmicas, organizações internacionais, intergovernamentais, etc. Acho a maior graça parte deste povo pseudo progressista citado no artigo, junto com Merval Pereira, Bonner e coisas parecidas pedirem para o PT fazer autocritica. Seria bom que estes mesmos “críticos” fizessem esta crítica de si mesmo. Dos hegemônicos desde que Cabral chegou aqui. E destes “neoesquerdistas” das suas votações no impeachment da Dilma, das PECs do Temer e mais recente da Reforma da Previdência entre outras “trairagens” que fizeram com a gente…
Tomas Polo
23/05/2020 - 22h53
Pois é. Bateu o desespero na petezada.
Francisco
23/05/2020 - 18h16
Pelo menos não tem como ser trágico o que jamais deixará de ser politicamente hilário, chamar a aliança PDT e PSB de ‘Bloco Trabalhista’, sob os impactos ainda sensíveis da votação da reforma previdenciária, na qual o PDT deu 8 votos a favor, entre 27 deputados e o PSB 11 votos, entre 31 deputados, pela simples razão que o PDT de Brizola e Darcy e o PSB de Mangabeira, Cerqueiras, Roberto Amaral, Jamil Haddad e depois, Arraes e o neto Eduardo Campos, não mais existem a que se destinam, pois absorvidos e falecidos em vida, restam hoje apenas como siglas partidárias terceirizadas, uma ao projeto Ciro-22 e a outra a quem se aventurar apareça.
Se para o golpeachment em Dilma, que resultou em Bolsonaro presidente, contribuíram com Eduardo Cunha com 35 deputados federais votando a favor do golpe, sem os quais o golpe fracassaria, imagine-se então a coesão ideológica que ambas siglas mantém hoje junto aos prefeitos e vereadores eleitos em 2016.
Sabendo-se que, mais ainda em eleições municipais, os ideológicos PT/PC do B e PSOL não são comparáveis com as siglas PDT e PSB, sabidamente legendas de acomodação de grupos políticos de interesses municipais, que em rodízio, saltam de um partido ao outro, à exceção dos ‘comunistas’ e ao sabor das eleições e da direção do vento, na maioria dos municípios brasileiros.
Não adianta achatar a curva em gráficos se política no varejo, o tempo mostrará o senhor da razão, por ora, ‘vá com Deus’, que já está pra lá de bom para o futuro do Brasil, né mesmo?
João César
23/05/2020 - 17h56
Ótimo artigo Miguel.
Eu acho que Marcelo Freixo teve uma atitude muito nobre em abdicar de sua candidatura em prol da democracia, apesar de ele mesmo ter dito que foi uma escolha dura.
E o teor do artigo fica explícito em qualquer veículo que diz respeito à esquerda, seja no twitter, tv, youtube ou aqui, na seção de comentários. O que me entristece é a superficialidade de picuinhas entre lulistas e ciristas que se resumem a “vai pra paris” e… Bem, acho que já deu pra perceberem qual o meu lado nessa história.
carlos
23/05/2020 - 17h13
O Ciro é um candidato de esquerda de 5a coluna, meu medo é que ele vire pó igual ao Geraldo Alckmin, que arrastou a direita toda o centro.
Andre
23/05/2020 - 19h20
Ciro é de esquerda? Se sim, Bozo é de centro.
Este cafezinho é pessimo
Tomas Polo
23/05/2020 - 22h54
Faça um favor a si mesmo: acha péssimo? Não leia. Fique com teu 347.
JOHN
23/05/2020 - 20h12
Originalidade 0, apenas copiou a opinião de Brian Mier em um artigo do Brasil 247 kkk, típico militante que só sabe reproduzir coisas e jargões produzidos pelo partido e outras pessoas.
Vamos pensar por nós mesmos garotada, abandonar a cegueira ideológica.
Alexandre Baptista de Moraes
23/05/2020 - 16h41
Excelente Reflexão
Alan C
23/05/2020 - 15h53
Aí vem o PT247 e diz a pérola:
“O Brasil não se livra do fascismo pq ainda não fez as pazes com o PT”
Depois o lulopetismo xiita quer ter razão…
Alexandre Neres
23/05/2020 - 15h46
Vamos aos fatos. Ciro nunca foi de esquerda. Sua especialidade é surfar na onda. Se não, vejamos. Na ditadura, Ciro filiou-se ao PDS, partido governista. Quando da democratização, época das diretas-já e reabertura, Ciro foi pro PMDB, partido que melhor representava o momento. Quando o barco do PMDB começou a fazer água, um grupo de “notáveis” fundou o PSDB. Quem estava lá? Ele mesmo, embora não fosse cacique. Perto do fim do FHC 1, vaca indo pro brejo, desvalorização cambial iminente, Ciro foi pro partido do Roberto Freire. Aff. Concorreu às eleições presidenciais pela primeira vez e chegou no patamar de sempre. Depois de várias tentativas, Lula é eleito. Ciro antevendo a onda, já está num partido socialista pelo menos no nome e muda para o PSB, da base do governo, onde permanece por longo período. Vem a guerra híbrida, há um movimento tectônico forte que consegue o fito de desalojar a esquerda do poder, com o apoio indefectível de boa parte do PDT e do PSB. Ciro que não é bobo nem nada quer logo se descolar do PT, pois o sentimento de antipetismo é forte na sociedade. Quer distância, proximidade só de ACM Neto e Maia. Vem o tsunami amarelo, Ciro cria o homem decente, parente próximo do cidadão de bem, que sai por aí marchando com um discurso falso moralista anticorrupção que não raro atinge a ordem democrática, mote recorrentemente utilizado na história do nosso país para apear do poder a esquerda, o trabalhismo. Flana pela Europa, depois não quer se maniifestar sobre o desgoverno Bolsonaro no início. Agora taí, na linha de frente de ataque. Boquirroto como sempre. O vento mudou de direção e ele já está em busca de novos caminhos. Sem construção coletiva, tampouco tem base social, segue no bloco do eu sozinho, egoico feito ele só. Brian Mier, jornalista estadunidense, disse que Ciro não passa de um quinta-coluna.
Enfim, não há termos de comparação entre ambos. A disputa é muito assimétrica. Lula é um líder, um estadista, foi presidente duas vezes e saiu com 87% de aprovação no Ibope, já Ciro não passa de um bom gestor, que nem sequer conseguiu chegar a um segundo turno. O lugar de fala de Ciro Gomes é de um homem branco, com mais de 60 anos, machista, autoritário, que retornou ao poder juntamente com Michel Temer.
Breno Pacheco ribeiro
24/05/2020 - 23h38
Rapaz, mas a sua fala é mto bonita e convenceria qq incauto, mas tu resumiu a história do Ciro de uma forma enviesada de ponta a ponta, numa desonestidade de arrepiar. Não vou falar tudo pq teria q comentar todas essas passagens e reescrever outro resumo paralelo da historia do Ciro. Vou falar apenas dois erros grosseiros aí:
1. Ele não foi pro PPS no final de FHC 1 qnd este estaria em baixa (?): Ele se desconectou do PSDB LOGO QUE FHC SE ELEGEU, portantl em 1995, descontente com o rumo que FHC definiu para a política econômica (neoliberal – vale lembrar que inaugurou-se o acordo com o PFL) logo após o sucesso do Plano Real. Escreveu um livro com Mangabeira Unger (intelectual brizolista – Brizola já estava afundado pra política nacional, isso é “seguir a maré?”) em Harvard chamado “Uma alternativa de desenvolvimento ao Neoliberalismo no Brasil” e, EM 1996, volta e entra no PPS de Roberto Freire. Vale lembrar o PPS (recém ex-PCB) era ainda um partido claramente alinhado ao campo da esquerda. Como Ciro msm diz, ele havia voltado no 2o em Lula em todas as eleições (menos evidentemente a de 1994): 1989, 1998 e 2002. Logo após a vitória de Lula Roberto Freire faz um dos giros mais impressionantes da história dos partidos no Brasil: de ex-PCB uma década antes, passa a ser o mais ferrenho lacaio da então direita do país (PSDB-PFL). Usei palavras dramáticas mas isso é fato, nu e cru. Roberto Freire é um canalha. Ciro seria um igual se não tivesse saído e ido para o PSB.
Enfim, essa é a história (dois pontos apenas). Mas todo o resto de cabo a cabo do que vc diz segue o msm nível enviesado espantoso kkkk. Mendiga onde vc achou essas coisas, sério. E ouça o Ciro com um tiquinho de boa vontade – pegue vídeos antigos, ou da época do golpe (pra não pegar a paixão do momento agora que tá tenso). Aliás, o PROS (sigla “x” mas que era “do Ciro” em 2016 – pq ele sozinho é meio q um partido kkkk) votou todo contra o golpe. PDT, idem, expulsando figuras de alto escalão que votaram a favor (não sei se entendi direito essa parte q vc falou).
Avel de Alencar
23/05/2020 - 15h13
Isso não quer dizer nada. Sou militante do PT numa cidade com 20 mil habitantes. Tem caras do PSDB, PMDB, PDT, PSB, Dem e por ai a fora que numa eleição para presidente da República são mais aguerridos que eu para pedir voto para o PT.
Marcos Videira
23/05/2020 - 15h11
Tenho afirmado para meus amigos que o PT irá sofrer neste ano a sua maior derrota eleitoral. É a minha percepção da realidade política. Em SP vai ser acachapante a derrota. Estou apostando…
Todos esses números destacados pelo Miguel comprovam um fato: o PT NÃO É o maior representante do campo progressista. Outro fato é que o PT e Lula estão em acelerado processo de rejeição.
Minha dúvida é até quando o PCdoB irá se curvar a essa submissão política. Até quando ?
Tomas Polo
23/05/2020 - 22h47
PT terminará só. Os reflexos negativos do alinhamento ao PT nas eleições de 2018 não foram esquecidos pelas direções de PCdoB e PSOL. Quando o ano eleitoral chegar, ambos lutarão fora do barco.
Zé da real
24/05/2020 - 20h12
Cuidado com as previsões. Numas dessas aí o Ciro perdeu de novo e o PDT elegeu bancada minúscula.
Acorda PDT. Acorda Lupi! Ciro é cavalo de Tróia.
fabio maia
23/05/2020 - 14h43
Num único texto dezenas de falsidades intelectuais.
1) DEM partido de centro?
2) PT da Bahia que apoiou a candidatura de CIRO aparelha a TVE?
3) sites progressistas correias ideológicas petistas porque em algum momento foram alimentadas por patrocínios estatais? A Globo, a Folha e o Estadão tbm foram….
4) PSOL apêndice do PT? Foi o único partido de esquerda que fez oposição ao PT,
5) utilizar votação de 2016, auge da lava-jato pra retratar o momento atual?
Não há caminho único realmente.uma aliança prioritária com DEM implica necessariamente mudanças programáticas. Brizola e Darcy estão se revirando do tumulo
Miramar
23/05/2020 - 14h10
Ciro é vinho de outra cepa. Para mim, está para a nossa geração como José Bonifácio de Andrada e Silva e Rui Barbosa estiveram para as suas. São os sonhadores do Brasil soberano. Nada a ver, portanto, com a malta canalha e suja que se autodenomina “esquerda” brasileira. O que não faz com que Ciro deixe de ser um progressista de fato, e um sectário da democracia representativa. É, a rigor, o único opositor a Bolsonaro digno desse nome. Com todo respeito a figuras notáveis como Marina Silva e Randolfe Rodrigues, entre outros.
marco
24/05/2020 - 15h38
Verdade !
Antonio Passos
23/05/2020 - 13h19
Ciro oposição ? Só se for oposição à oposição. Ciro só sabe BRIGAR. É uma mistura de Bolsonaro e Serra. Ciro está lutando é pena herança de Bolsonaro. A herança da grosseria, da estupidez e da violência.
João César
23/05/2020 - 17h46
Você comparar Bolsonaro a Ciro mostra seu radicalismo
Robert
23/05/2020 - 12h52
Oposição fazendo o mesmo jogo dos fascistas, sei.
Antonio J
23/05/2020 - 12h43
Vai com deus!
Alan
23/05/2020 - 12h35
Desculpe, Miguel. Acompanho suas análise e gos, principalmente das análises de pesquisas. Mas falar de liderar à esquerda, buscar influenciar o centro e fechar acordo no nordeste com o… DEM(O)??????
1 – Partido com ministros no desgoverno.
2 – Partido mais enlameado que pau de galinheiro
3 – Partido sustentador da contrarreforma trabalhista e condutor da Previdenciária (com votos do PDT)
Bloco “trabalhista” com o DEM? Bloco “de esquerda” pró contrarrefornas? (De alguns de seus membros)?
Só cálculo político-eleitoral. Não existe projeto comum possível.
Ciro Prado
23/05/2020 - 14h05
O PT também tem alianças com o DEM no NE. Vamos parar de purismo esquerdista. O problema é aliança com bandido.
Nelsonz
23/05/2020 - 21h23
O PT não se nega e demoniza alianças, mas e o Ciro q não consegue se fazer líder e fazer alianças e ainda quer pautar as alianças dos outros partidos!
JOHN
23/05/2020 - 14h15
Já se esqueceu da aliança PT/PMDB (hj MDB)?! PMDB nunca foi de esquerda, sempre foi de centro, Lula colocando inclusive o conservador Temer como vice da Dilma… ou ele tbm não sabia que o Temer era conservador? Isso nao fez dele menos esquerdista, simplesmente ele sabia que se não acenasse para uma ala de direita não ganharia eleições.
Paulo Henrique Caron
23/05/2020 - 14h31
O PT sempre se vendeu como liderança na esquerda, o que nunca impediu alianças, com propósitos puramente pragmáticos, com partidos como o MDB. Ou não é verdade que, em 2014, o PT apoiou Roseane Sarney no Maranhão, em detrimento de Flávio Dino? Ou que, em 2012, costurou aliança com Maluf em São Paulo para viabilizar a eleição de Haddad? Ora, se o PDT não pode se dizer de esquerda, menos ainda o PT.
João César
23/05/2020 - 17h48
kkkkk, mano não é possível participar da política sem alianças. Você parece a Globo em suas sabatinas: reclama quando um candidato se alia a partidos com investigações em andamento, mas depois também reclama quando o candidato não tem aliados.
Thalyson
23/05/2020 - 18h37
O PCdoB do Maranhão tinha alianças com o PSDB, seria uma estupidez não analisar o contexto regional, o qual possui grandes complexidades, trazendo para o debate apenas o contexto macro do congresso.
Thalles Aguiar Nobre
23/05/2020 - 23h45
É o que o amigo acima comentou, as nuances regionais são de uma particularidade. Ciro, por exemplo, é um apoiador do governador aqui no Ceará e este é do PT.
Alan C
23/05/2020 - 12h33
Miguel, excelente matéria, muito boa mesmo, cheia de informações para o leitor tirar suas próprias conclusões.
O bloco do PDT/PSB, em relação ao bloco do PT, me parece estar hoje em vantagem. Mesmo em estágio inicial e sem fazer lá grandes alianças, este bloco já tem, em tese, mais votos que Ciro Gomes em 2018 (13 milhões de votos), o que sugere, ainda que de maneira bem inicial, que o bloco trabalhista está no caminho certo.
O bloco do PT terá dificuldades… Além de ser o único partido grande na aliança, está processo de encolhimento e tem pouco alcance no centro ideológico. Hoje (tudo pode mudar) a esquerda só terá chance em 2022 se formar um bloco de centro-esquerda.
JOHN
23/05/2020 - 12h29
Eu não vejo o PSOL se alinhando com o PT a nível nacional e inclusive a nível estadual em algumas localidades (a diretoria do Psol do RS eh uma das mais críticas ao PT, visto que nomes importantes que fundaram o partido foram expulsos do PT), SP por exemplo, o PT nunca abriria mão da candidatura própria para apoiar Boulos ( outro grande crítico do PT). Então vejo este bloco ptista formado novamente por PT e PCdoB, com PCdoB indicando o vice obviamente.
Jorge Juca
23/05/2020 - 12h26
Você fala da divergência entre PDT e PT como se fosse simplesmente uma questão de estratégia política, mas está bem claro que não se trata disso, há diferenças ideológicas profundíssimas, a respeito de uma montanha de questões: os modelos de política econômica são totalmente diferentes, ideias diferentes sobre comportamento na política, com quem se aliar e de qual forma, Ciro tem projetos de reforma tributária e previdenciária diferentes do PT, entre milhares de outras questões. E a conclusão, observando-se os projetos, é que o do PDT está muito à esquerda do projeto do PT, a política econômica é muito mais progressista, Ciro tem até o projeto de avançar sobre os privilégios dos ricos, cobrando mais impostos justamente deles, o que lhe rende inimigos poderosíssimos. Então não é só questão de estratégia política, a diferença é ideológica. E essa coisa de que as agressões do Ciro são piores do que as do PT, pelo amor de deus, convenhamos… Ciro esculhamba Lula em umas lives que conseguem 100.000 views, o PT destrói Ciro diuturnamente no Brasil 247 e DCM há anos, sem parar, os quais atingem milhões de pessoas. A diferença é que o que o Ciro assume o discurso na boca dele próprio, enquanto Lula está deixando o trabalho para terceiros. Isso aí não é pouca coisa, esses sites ligados ao PT acabaram com a carreira política da Marina Silva, tudo com repetição ad nauseam até mentiras virarem verdades. Boa parte do que fez as críticas do Ciro subirem de tom foi a necessidade de se defender dessa coisa. Lula ficar de santinho enquanto bota a turma do 247 e DCM para assassinar a reputação dos outros não dá, sinceramente. Olha o nível dos comentários sobre o Ciro em qualquer post que fale dele no DCM e vocês vão ver do que eu tou falando.
José Ricardo Romero
23/05/2020 - 15h44
Jorge, o seu comentário acrescenta e corrige o ótimo artigo do Miguel que, para desespero dos petistas, se apoia em dados objetivos além de análise (quase) isenta.
“…e porque não és quente nem frio, és morno, cuspo-te da mi9nha boca”. Esta frase do apocalipse cabe como uma luva no Lula e no pt. e me faz simpatizar com Ciro Decepcionante, Lula não produziu nada do que se esperava dele após sair da prisão. Está sempre negando de início e correndo atrás do prejuízo depois (negou o “Fora Bolosnaro”, de participar de uma frente de esquerda e depois o impeachment), tudo por cálculo eleitoral. E agora, cheio de soberba ridícula nele porque ele há muito tempo já não é o que pensa ser, diz que se afasta da Marina (?) e do Ciro! Devia fazer como o Pelé que se aposentou a tempo de não ver destruída a sua biografia.
Neto Segundo
23/05/2020 - 18h26
Concordo plenamente com você colega.
Nelsonz
23/05/2020 - 21h27
Kkkkk, só rindo q os projetos do pdt sao de esquerda com deputados ajudando na reforma da previdência. O pdt tem só conversa e o PT tem resultados!! Escolha ilusão ou realidade?
Paulo Macedo
24/05/2020 - 08h14
Caríssimo, olhe os comentários de Ciro sobre o PT antes de criticar os outros sites que criticam Ciro.
Ciro fomenta, dia e noite, o anti petismo, apostando q vai colher algo.
O anti petismo é o racismo, a destruição da Amazônia, entrega do patrimônio nacional, é o que estamos vivendo.
Ciro ajudou a eleger bozzo e continua ajudando a manter o atual desgoverno quando coloca a culpa do desastre econômico na Dilma e Lula. É um farsante.
José Ricardo Romero
25/05/2020 - 09h45
Paulo. você está dentro da bolha do petismo e, tal como Narciso que acha feio tudo o que não se parece com ele, não percebe que existe vida inteligente naqueles que não apoiam o pt e o Lula, ou seja, a esquerda. Estou vendo que os petistas estão na fase desesperada de criminalizar todos os anti-petistas como fascistas. Isto é muito perigoso porque mostra a limitação intelectual e cultural típica dos obcecados e fanáticos e só pode levar a um isolamento do pt ainda maior do que já existe.
ALEXSANDER JULIO AMORIM
23/05/2020 - 12h24
O PT não tem que fazer autocrítica pra ninguém. Alguém exigiu autocrítica da direita? Outro ponto, ao se alinhar com o DEM o PDT mergulha na direita, e se afasta do brizolismo. Ciro não vai fazer autocrítica sobre sua atuação patética nos debates do primeiro turno da eleição de 2018, onde poupou Bolsonaro de críticas que poderiam ter exposto sua incapacidade? Ciro agiu deliberadamente para que o PT não vencesse as eleições, mesmo que o preço, fosse a Vitória de Bolsonaro. Essa coligação com o PSB, E PV é uma coligação em grande medida superficial. O PSB todos sabem, se tornou uma legenda fisiológica a muito tempo, e uma aliança nacional não quer dizer muito sobre os apoios regionais. O PV em muitos lugares é um partido de direita é ponto. A aliança PT-PSOL-PCdoB, em que pese certo fisiologismo do PCdoB, é uma aliança muito mais sólida do ponto de vista ideológico. Pra finalizar, o apoio dos sindicatos ao PT , não poderia ser diferente, visto que é no PT que está a maior liderança sindical da história do Brasil. Não há nada de autoritário nisto. Ciro por exemplo, não se apoia em sindicatos por que já empresários poderosos como Benjamin Steinbruch por traz dele. Talvez, por aí agente consiga entender a impossibilidade de Ciro em se alinhar aos partidos mais a esquerda.
Ivan
23/05/2020 - 13h57
Bolsonaro nem foi aos debates. No único que foi, Ciro só fez perguntas à ele para deixar evidente o seu despreparo.
JOHN
23/05/2020 - 12h23
Excelente comentário e possui uma visão precisa do cenário político atual. Parabéns.
Tiago Silva
23/05/2020 - 11h46
Miguel, para vc falar de sua conclusão (opinião pessoal que tem que ser respeitada) nesse artigo, não precisava incorrer em mentiras ou levianodades ao afirmar a seguinte FakeNews “O PT governa a Bahia há muitos anos, e a TV pública da Bahia, quando se aventura a entrevistar políticos, apenas entrevista políticos do… PT. ” (Faltou dados e provas nessa sua opinião e que poderia ser objeto de apuração de difamação desta emissora do Governo daquele Estado).
Sinceramente, em uma opinião minha pessoal, nem sempre “o que importa em política é a perspectiva de poder”, mas antes deveria-se orientar pela honradez e correção.
Redação
23/05/2020 - 11h59
Tiago, não sou perfeito, e talvez tenha cometido alguma injustiça. Apenas me lembro, todavia, da TV entrevistando José Dirceu e Lula, e nunca Ciro, Marina ou Randolfe Rodrigues.
Tiago
23/05/2020 - 15h19
O “anti-petismo” foi o maior insuflador do neofascismo atual (neoliberalismo + fascismo)… E é o mesmo que se praticou nesse seu artigo e em alguns outros. Uma pena que vc crie sua convicção apenas pela sua limitação (em ter assistido algumas poucas entrevistas da TV Pública do Estado da Bahia), não me surpreende… Porém para evitar a difamação leviana do que não se conhece (quase que com os mesmos métodos do corrupto Moro – corrupção passiva em aceitar cargo por promessa de benefício futuro, além de todas as ilegalidades que atentaram/manipularam a democracia brasileira – que tentava prevalecer uma “convicção”)… Seria mais correto apagar o que está incorreto ou sem apuração de seu texto do que manter uma difamação baixa só para satisfazer uma estratégia furada de “anti-petismo” (que a esquerda afunda junto e que infla uma massa de manipulados frustrados a agirem pel ódio que ajudam o fascismo e ajudam o neoliberalismo que faz terreno para o fascismo eclodir – assim como a mídia e a esquerda que a direita gosta). Fica a dica.
Rogerio
23/05/2020 - 11h21
Creio que o PT vai levar um BAQUE enorme nessas eleições municipais!
Se ele não acordar, pode nem ir pro segundo turno em eleições federais – isso se tivermos eleições!
jaciara siqueira coelho
23/05/2020 - 10h52
Uma boa avaliação, porém faço uma pequena observação sobre Marcelo Freixo. Não é o mais relevante ele querer se eleger no executivo, como você escreveu.. ” e havia prometido apoio nas eleições municipais do Rio de Janeiro, o grande sonho do deputado”. Freixo já demonstrou, por diversas vezes, o compromisso que tem com os mais frágeis e com o jogo democrático. Foi publicado ontem na Folha de São Paulo um artigo dele muito importante ,” união para derrotar Bolsonaro é urgente”. Como você escreveu, a democracia é um regime essencialmente concorrencial, o que não quer dizer que qualquer arma de disputa deva ser aceita. Precisamos de muita lealdade com as ideias. Freixo, bem como Jandira Feghali, Flavio Dino, Boulos e tantos outros, são tão importantes quanto Ciro Gomes para derrotar a direita fascista.
Sigma7
23/05/2020 - 10h31
Este é o texto que eu estava procurando a tempos, pois no lançamento de Márcio França foi dito que juntos, PSB e PDT seriam maiores que o PT. Agora, com todas essas novas alianças, isto se tornou ainda mais evidente.
No quadro dos governadores vale dizer que Camilo, do PT, é mais Ciro, e se especula dele migrar para o PSB. Rui Costa e Wellington Dias nutrem apreço por Ciro. O futuro político é promissor.
Dinarte Araujo Netod
23/05/2020 - 10h30
MIGUEL DO ROSÁRIO, sempre certeiro e competente: MIGUEL DO ROSÁRIO (O Cafezinho). Não há um caminho único. Não há, sobretudo, um caminho de Lula, Ciro ou Marina. O que existe hoje não é um caminho, mas a luta em estado puro. Não é, todavia, apenas uma luta contra Bolsonaro. A principal luta é contra nossas próprias fraquezas e vícios, enquanto indivíduos e enquanto sociedade. Não adianta derrubar Bolsonaro e continuarmos os mesmos que o elegeram, porque aí o resultado seria simplesmente eleger outro Bolsonaro. Quando vencermos essa luta primeva, contra nossa própria ignorância, Bolsonaro será apenas um inseto repugnante, mas inofensivo, que lançaremos de volta ao esgoto de onde veio.
Ze da real
24/05/2020 - 08h04
Ciro, em 2022, vai pedir música no fantástico por ficar em terceiro em três eleições nacionais.
Será que ele vai preferir escutar Fagner ou alguma música parisiense?
Ivan
24/05/2020 - 16h12
Nessa disputa “importante” enfim Ciro alcançou o que Lula já tinha alcançado a 27 anos, 3 derrotas.