Pesquisa CNI: consumidores dizem que mudarão seus hábitos mesmo após o fim da pandemia

 

O mundo não será como antes.

Hábitos de consumo, relações sociais, ideologias, muita coisa não apenas já está diferente em tempos de quarentena, como vai permanecer diferente após a pandemia arrefecer e as medidas de isolamento social chegarem ao fim.

Uma pesquisa divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sinaliza essas mudanças.

Mesmo após o fim da quarentena obrigatória (ou autoimposta), uma grande parte da população afirma que não voltará aos hábitos anteriores de consumo.

De forma geral, sairão menos. Frequentarão menos restaurantes, irão menos a shoppings e farão menos comprar em lojas físicas.

É claro que esses números refletem o estado de espírito de hoje, quando as pessoas ainda estão assustadas com a escalada da pandemia no Brasil.

Entretanto, como o número de mortos e infectados vem crescendo num ritmo exponencial, e o problema não irá terminar tão cedo, no Brasil e no mundo, as tendências observadas na pesquisa da CNI devem se aprofundar.

Em virtude disso, os países que superarão mais cedo os traumas da pandemia serão aqueles que forem mais ágeis, criativos e inteligentes na análise da situação, elaboração de projetos e, sobretudo, nas ações, para adaptarem seu sistema produtivo, sua mão de obra e suas administrações políticas aos novos tempos.

Abaixo, os principais resultados da pesquisa da CNI:

 

Como se vê no gráfico acima, apenas 37% da população pretende voltar à vida anterior. Outros 2% não respodenram. Os restantes 62% responderam que devem mudar sua vida, sendo que 26% disseram que sua vida deve ser “totalmente diferente da anterior”. 

 

Dentre as principais mudanças, teremos a diminuição do hábito de “frequentar bares, restaurantes, shoppings e comércio de rua”. 

O setor de bares e restaurantes deve ser o mais prejudicado: quase 30% respondeu que vai frequentar “muito menos”. 

Reiterando: é claro que o estado de espírito das pessoas vai mudar conforme a pandemia for amainando. Mas um ou dois anos de hábitos diferentes já são suficientes para mudar completamente o cenário comercial de um país. 

 

 

 

 

 

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