Advogado faz duras críticas a Bolsonaro em debate na CNN

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Advogado faz duras críticas à Bolsonaro e seus seguidores, gerando acessos de raiva dos bolsonaristas nas redes sociais

Em debate realizado na CNN Brasil no último dia 1° de maio, comentando sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro que disse que queria que os trabalhadores voltassem a trabalhar, o advogado Ariel de Castro Alves afirmou que “o lema do presidente é o lucro, a economia e o dinheiro acima de tudo e a vida abaixo de tudo”. Disse ainda que “Bolsonaro pode acabar se transformando num genocida se continuar com essa obsessão para que as pessoas estejam nas ruas. Parece que ele quer ver pilhas de corpos em todo Brasil”.

O advogado afirmou que “graças a Deus prefeitos e governadores possuem autonomia para a tomada de medidas de distanciamento social, senão estaríamos perdidos diante das intenções do presidente Bolsonaro”.

Ariel declarou ainda que o presidente desdenha das mortes, enquanto deveria estar visitando hospitais, apoiando estados e municípios, indo em velórios e dando condolências às famílias das vítimas.

“Uma junta médica e psiquiátrica precisa verificar a insanidade ou até psicopatia do senhor Jair Bolsonaro. Ou se ele é mesmo irresponsável e trata o governo como se estivesse num boteco com os amigos na beira da praia”, disse o advogado.

Sobre a necessidade de o governo apoiar a população que mais precisa, diante da insistência do presidente contra o isolamento social, Ariel ressaltou que a grande raiva dos bolsonaristas é de terem que implantar programas sociais, como renda básica e outras medidas, que são reivindicações históricas dos setores e partidos de esquerda.

O advogado ainda afirmou que o papel do estado é garantir a vida das pessoas.

“Muito triste ver pessoas que se dizem cristãos e evangélicos fazendo carreatas pelo fim do distanciamento social. Parece até uma Seita Satânica, já que ainda promovem aglomerações e gritam pela volta do AI 5 e da Ditadura. Muitos fazem carreatas e não passeatas, porque não querem ficar contaminados. Defendem a imediata volta ao trabalho, mas são pessoas que, em geral, não colocam a mão na massa, mas querem colocar seus funcionários expostos à contaminações”, declarou Ariel.

Redação:
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