Petróleo despenca mais de 40%

Mais uma vez, fica evidente a importância dos países adotarem políticas energéticas responsáveis, que preservem suas economias dos solavancos abruptos, muitas vezes irracionais, das bolsas de valores e de commodities.

Com o preço do petróleo caindo abaixo de US$ 11, a exploração do pré-sal fica quase inviabilizada, machucando dramaticamente a capacidade da Petrobras.

Entretanto, como a estatal ainda domina o refino, o que ela perde na venda do petróleo bruto, ela pode compensar na comercialização do produto refinado, assegurando estabilidade, no médio e longo prazo, para a segurança energética do país.

Entretanto, o que a Petrobras fez nos últimos anos? Sucateou suas refinarias, aumentando dramaticamente a importação de derivados de petróleo, que se tornaram o principal peso de nossa balança de pagamentos.

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No G1

Preço do petróleo americano despenca mais de 40%, e vai abaixo de US$ 11 o barril

Bloqueios e restrições de viagens em todo planeta têm um forte impacto na demanda pela commodity.
Por G1

20/04/2020 10h08 Atualizado há 31 minutos

A cotação do petróleo americano registrava queda de quase 40% nesta segunda-feira (20), abaixo de US$ 12 o barril – um novo mínimo em mais de duas décadas, consequência da redução expressiva da demanda mundial provocada pela pandemia de coronavírus.

Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o barril americano West Texas Intermediate (WTI) perdia 41,38% e era negociado a US$ 10,71 a unidade. Este é seu menor nível desde 1999, de acordo com a France Presse. Em 2011, o barril valia US$ 114.

Ao mesmo tempo, o barril de Brent do Mar do Norte, referência para o mercado europeu, recuava 5,16%, a US$ 26,63 o barril.

Nas últimas semanas, o mercado de petróleo registrou o menor nível de preços em quase 20 anos. Bloqueios e restrições de viagens em todo planeta têm um forte impacto na demanda. A crise aumentou depois que a Arábia Saudita, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), iniciou uma guerra de preços com a Rússia, que não integra o cartel.

Os dois países encerraram a disputa no início do mês, quando aceitaram, ao lado de outros parceiros, reduzir a produção em quase 10 milhões de barris diários para estimular os mercados afetados pelo vírus. Ainda assim, os preços continuam em queda. Analistas consideram que os cortes não são suficientes para compensar a forte redução da demanda.

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