Coronavírus deve custar US$ 9 trilhões ao mundo, estima o FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou hoje um estudo sobre os impactos econômicos do coronavírus.

A estimativa é de que a crise econômica provocada pelo vírus corresponda a perdas, em termos de produção, de US$ 9 trilhões em dois anos, 2020 e 2021.

O PIB mundial deve sofrer uma queda de 3% em 2020, mas crescer 5,8% em 2012.

As economias desenvolvidas serão as mais atingidas: queda de 6,1%. As economias em desenvolvimento, por sua vez, devem experimentar uma queda menor, de 1%, mas esse número se deve exclusivamente à China e à Índia, os únicos países do mundo que devem apresentar números positivos em 2020: o primeiro deve crescer 1,2% em 2020, e o segundo, 1,9%. Para 2021, o FMI estima um crescimento de 9% no PIB chinês.

Já o Brasil deve experimentar uma retração econômica de 5,3% em seu PIB em 2020, e voltar a crescer 2,9% em 2021.

 

O estudo também trouxe gráficos em espanhol, que permitem ver a magnitude do esforço chinês, durante o mês de fevereiro, para conter o avanço do vírus. A atividade econômica do país pode ser medida em concentração de dióxido de nitrogênio, vistos por satélite. Em fevereiro, houve uma redução brutal, que foi retomada em março.

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