O pronunciamento de Bolsonaro nesta terça-feira insistiu na distorção do discurso do diretor da OMS, Tedros Adhanom, não ofereceu nenhuma recomendação eficaz, e não usou o tempo para trazer nenhuma informação relevante sobre o combate do governo à Covid.
Ao falar do seguro-quarentena, de R$ 600 por pessoa, Bolsonaro não mencionou tampouco agradeceu o congresso, tentando capitalizar para si qualquer lucro político que a medida possa gerar, o que é de uma egoísmo inimaginável num momento como esse.
Além de egoísmo, é desonestidade, vide que o governo planejava dar apenas R$ 200 por pessoa, e apenas concordou em elevar o valor após iniciativa do congresso.
A única preocupação de Bolsonaro neste momento, é que fica sempre bem claro, a cada pronunciamento, é com sua própria popularidade.