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Lideranças de oposição denunciam crimes de Bolsonaro e pedem renúncia imediata

Nomes que assinam o documento: Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, ex-candidato a Presidência pelo PDT, Edmilson Costa, presidente nacional do PCB. Fernando Haddad, ex-candidato à Presidência pelo PT, Flavio Dino, governador do estado do Maranhão, Guilherme Boulos, ex-candidato a Presidência pelo PSOL, Gleisi Hoffmann, presidenta nacional […]

17 comentários
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Nomes que assinam o documento: Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, ex-candidato a Presidência pelo PDT, Edmilson Costa, presidente nacional do PCB.
Fernando Haddad, ex-candidato à Presidência pelo PT, Flavio Dino, governador do estado do Maranhão, Guilherme Boulos, ex-candidato a Presidência pelo PSOL, Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, Juliano Medeiros, presidente nacional do PSO, Luciana Santos, presidenta nacional do PC do B, Manuela D’Avila, ex-candidata a Vice-presidência (PC do B).
Roberto Requião, ex-governador do Paraná, Sonia Guajajara, ex-candidata à Vice-presidência (PSOL), Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul

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No PSOL

Líderes da oposição denunciam crimes e pedem renúncia imediata de Bolsonaro
30/03/2020

Na manhã desta segunda-feira (30), líderes do PSOL e diversos partidos de oposição, como PT, PCdoB, PDT e PSB, se reuniram em Brasília e apresentaram um manifesto que denuncia os crimes cometidos por Jair Bolsonaro durante sua condução irresponsável da crise da pandemia do novo coronavírus e pede a renúncia imediata do presidente.

“Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas”, afirma trecho do manifesto, que é assinado por figuras como Guilherme Boulos e Sônia Guajajara, que representaram o PSOL nas eleições de 2018, além de Juliano Medeiros, presidente nacional do partido. Lideranças de outros partidos de oposição, incluindo governadores e ex-presidenciáveis, também assinam o pedido de renúncia imediata do presidente.

O manifesto também lista uma série de medidas emergenciais a serem tomadas para que o Brasil lide com a crise econômica, sanitária e social decorrente da pandemia do novo coronavírus. Proibição de demissões, taxação de grandes fortunas, suspensão da cobrança de serviços essenciais como água, luz e gás, aplicação imediata da Renda Mínima emergencial, entre outras propostas constam no texto apresentado pela oposição ao governo Bolsonaro.

Leia o manifesto na íntegra:

O BRASIL NÃO PODE SER DESTRUÍDO POR BOLSONARO

O Brasil e o mundo enfrentam uma emergência sem precedentes na história moderna, a pandemia do coronavírus, de gravíssimas consequências para a vida humana, a saúde pública e a atividade econômica.

Em nosso país a emergência é agravada por um presidente da República irresponsável. Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países. Antes mesmo da chegada do vírus, os serviços públicos e a economia brasileira já estavam dramaticamente debilitados pela agenda neoliberal que vem sendo imposta ao país. Neste momento é preciso mobilizar, sem limites, todos os recursos públicos necessários para salvar vidas.

Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo.

Ao mesmo tempo, ao contrário de seu governo – que anuncia medidas tardias e erráticas – temos compromisso com o Brasil. Por isso chamamos a unidade das forças políticas populares e democráticas em torno de um Plano de Emergência Nacional para implantar as seguintes ações:

-Manter e qualificar as medidas de redução do contato social enquanto forem necessárias, de acordo com critérios científicos;

-Criação de leitos de UTI provisórios e importação massiva de testes e equipamentos de proteção para profissionais e para a população;

-Implementação urgente da Renda Básica permanente para desempregados e trabalhadores informais, de acordo com o PL aprovado pela Câmara dos Deputados, e com olhar especial aos povos indígenas, quilombolas e aos sem-teto, que estão em maior vulnerabilidade;

-Suspensão da cobrança das tarifas de serviços básicos para os mais pobres enquanto dure a crise,

-Proibição de demissões, com auxílio do Estado no pagamento do salário aos setores mais afetados e socorro em forma de financiamento subsidiado, aos médios, pequenos e micro empresários;

-Regulamentação imediata de tributos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos; empréstimo compulsório a ser pago pelos bancos privados e utilização do Tesouro Nacional para arcar com os gastos de saúde e seguro social, além da previsão de revisão seletiva e criteriosa das renunciais fiscais, quando a economia for normalizada.

Frente a um governo que aposta irresponsavelmente no caos social, econômico e político, é obrigação do Congresso Nacional legislar na emergência, para proteger o povo e o país da pandemia. É dever de governadores e prefeitos zelarem pela saúde pública, atuando de forma coordenada, como muitos têm feito de forma louvável. É também obrigação do Ministério Público e do Judiciário deter prontamente as iniciativas criminosas de um Executivo que transgride as garantias constitucionais à vida humana. É dever de todos atuar com responsabilidade e patriotismo.

ASSINAM (por ordem alfabética):

Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB.
Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.
Ciro Gomes, ex-candidato a Presidência pelo PDT.
Edmilson Costa, presidente nacional do PCB.
Fernando Haddad, ex-candidato à Presidência pelo PT.
Flavio Dino, governador do estado do Maranhão.
Guilherme Boulos, ex-candidato a Presidência pelo PSOL.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT.
Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL
Luciana Santos, presidenta nacional do PC do B.
Manuela D’Avila, ex-candidata a Vice-presidência (PC do B).
Roberto Requião, ex-governador do Paraná.
Sonia Guajajara, ex-candidata à Vide-presidência (PSOL)
Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul

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Comentários

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Mascherano

01/04/2020 - 07h22

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Luiz

31/03/2020 - 13h48

Os infectologistas recomendam tomar um “cafezinho” solitário ?

Alexandre Neres

31/03/2020 - 11h14

Caro Miguel, cadê a matéria com o Lula elogiando a assinatura com o Ciro Gomes? Em que pesem as divergências, é hora de baixar as armas. Chega de fogo amigo no campo democrático e popular, vamos dispensar uns aos outros um tratamento respeitoso. E concentrar nosso foco no inepto Capitão Corona e nos ratos que só agora estão querendo pular do barco que tá fazendo água.

Lupin

31/03/2020 - 07h00

Mandar todo mundo ficar em casa é fácil demais na Alemanha, na Itália, na Espanha…eu quero ver é um bilhão e meio de indianos que mal tem o que comer quando trabalham ficar em casa quetos….

OBS: muita gente assintomática na Itália por exemplo se trancou em casa e contaminou quem estava sadio e fez explodir o número de casos.

    Ananindeua

    01/04/2020 - 07h24

    Nem aniversário do Marcola ou do PCC tem reunião de tanto bandido junto, tá de parabéns!

Lucas Sales

30/03/2020 - 21h02

E as últimas recomendações da OMS sobre o lockdown em países do terceiro Mundo ?

Andressa

30/03/2020 - 20h59

Cadê os comentários Cafezinho ?

Andressa

30/03/2020 - 15h19

Faltou o Dória.

    Alan C

    30/03/2020 - 18h37

    Faltou o Dória, o Witzel, o Casagrande (ES), o Gladison (AC), o Renan (AL), o Valdez (AP), o Wilson (AM), o Rui Costa (BA), o Ibaneis (DF), o Camilo (CE), o Caiado (GO), o Mauro (MT), o Azambuja (MT), o Barbalho (PA), o Azevedo (PB), o Ratinho (PR), o Câmara (PE), o Dias (PI), a Fátima (RN), o Eduardo (RS), o Rocha (RO), o Moisés (SC), o Chagas (SE), o Carlesse (TO), a Janaína Paschoal, o Frota, o Kataguiri, a Joyce Hasselman, o Maia, o Alcolumbre, etc, etc….

    Gente a favor da vida e contra o retardado mental não tá faltando, com STF, com tudo.

      Andressa

      30/03/2020 - 20h29

      Gente a favor da vida….kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Acho que agora tem as bases para mais um pedido de “impixment”, sò nao vale copiar o do Frota viu, façam outro…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

        Alan C

        31/03/2020 - 11h20

        O desespero de estar sozinho bate à porta, rs.

      Ganassa

      31/03/2020 - 06h48

      Combina com os brasileiros agora….boa sorte.

      gaspar

      31/03/2020 - 09h36

      Quer dizer que se alguem tem opiniao diferente da sua, do Doria e do Frota é a favor da morte ?

    putin

    31/03/2020 - 11h33

    fevereiro desemprego 11.6% (janeiro era 11.2)

Alexandre Neres

30/03/2020 - 15h17

Enfim, vislumbra-se uma luz no fim do túnel. Fico feliz de ver tanto bamba junto! Só assim podemos colocar o Capitão Corona no seu devido lugar.

Wellington

30/03/2020 - 12h56

Realmentes uma reuniào de mentes superiores….kkkkkkkkkk

Se juntar essa gente toda nao da 1/3 de um lider de verdade mas no assunto fanfarronice batem qualquer recorde mundial.

Ronei

30/03/2020 - 12h53

E’ pra rir mesmo ou fingir que nao vimos nada ?


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