A coletiva de imprensa de ministros do governo, incluindo o titular da Saúda, Luiz Mandetta, foi interrompida abruptamente assim que um repórter perguntou se o “tour” do presidente da República no domingo, interagindo com populares em Taguatinga e Ceilêndia, cidades satélites de Brasília, era recomendado.
Neste momento, o ministro-chefe da Casa Civil, o general Walter Braga Netto, acenou para uma servidora da Secom, ordenando que ela interrompesse imediatamente a coletiva, o que aconteceu.
Os ministros políticos entao se retiraram, e começou a parte “técnica” da entrevista, sem perguntas dos jornalistas.
Mesmo assim, Mandetta, na saída, falou à imprensa sobre a questão levantada pelo jornalista, dizendo que “não recomendava” [passeios como o feito pelo presidente], mas minimizou dizendo que aquilo eram “questões secundárias”.
“A questão é a seguinte: eu tenho um problema muito grande para tocar, que é uma pandemia. E eu tô focado nela. São questões secundárias. Só repito: não recomendamos. Permanece a recomendação do Ministério da Saúde para todos, para você, para o seu chefe de redação, para todos”.