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Segurança de Bolsonaro, 39 anos, segue internado em estado grave com coronavírus

A informação contraria praticamente todas as falas e recomendações do presidente Jair Bolsonaro, que tem afirmado, mentirosamente, que o Covid-19 não afeta pessoas abaixo de 60 anos. Bolsonaro tem dito ainda que o Covid-19 não é mais que uma “gripezinha ou resfriadozinho”. Outra mentira. O novo coronavírus pode causar graves problemas respiratórios e levar à […]

7 comentários
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Divulgação

A informação contraria praticamente todas as falas e recomendações do presidente Jair Bolsonaro, que tem afirmado, mentirosamente, que o Covid-19 não afeta pessoas abaixo de 60 anos.

Bolsonaro tem dito ainda que o Covid-19 não é mais que uma “gripezinha ou resfriadozinho”.

Outra mentira. O novo coronavírus pode causar graves problemas respiratórios e levar à morte. Não é gripezinha ou resfriadozinho.

Resta saber se o segurança infectado pode ter contraído o vírus do próprio presidente, que se recusou a seguir as orientações de seu médico de manter quarentena e entrou em contato com quase 300 manifestantes no último domingo 15, além de seus seguranças.

Até hoje, o presidente Bolsonaro não mostrou os resultados de seus exames. Ele afirmou ao país que os dois testes que fez até hoje deram negativo, mas não os mostrou.

***

No Metropolis

Segurança de Bolsonaro está em estado grave com coronavírus
“Ele sempre viaja com o presidente. E eu acredito que esse vírus ele adquiriu nessas viagens”, disse a mãe do PM ao Metrópoles

FRANCISCO DUTRA
francisco.dutra@metropoles.com
26/03/2020 11:55,
ATUALIZADO 26/03/2020 12:19

Segurança do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com coronavírus e em estado grave. Ari Celso Rocha de Lima Barros tem 39 anos e foi internado no Hospital de Base do DF, na noite dessa quarta-feira (25/03).

Ele é capitão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e foi diagnosticado com a doença em 18 de março. Desde então, cumpria isolamento domiciliar. Mas, segundo a família, o quadro piorou.

“Estava em casa, sob controle. Ontem (quarta), se sentiu mal e foi internado no Hospital de Base”, contou ao Metrópoles a mãe do segurança, dona Julmar Rocha de Lima de Barros. “Ele trabalha na Presidência. É segurança do presidente. Ele sempre viaja com ele. E eu acredito que esse vírus ele adquiriu nessas viagens que fez”, acrescentou. Na viagem de Miami, em que integrantes da comitiva presidencial adoeceram, Ari não esteve presente.

Febre e dores

Mas depois ele apresentou os sintomas. Quando teve febre e dores, buscou novamente médicos e recebeu a confirmação. “Ele fez o exame e acusou”, lembrou a mãe. A família adotou as providências de segurança e passou a cuidar de Ari.

De acordo com dona Julmar, o filho apresenta um problema de saúde e de pressão. Diante do caso, dona Julmar faz um apelo à população: “Tenham o maior cuidado. Igual meu filho teve. De não ter o contato com outras pessoas, de ficar em casa. É de se cuidar, para que não aconteça. Por que não é fácil. Nós estamos passando por um momento muito difícil. Agora mesmo nós estávamos em oração, pedindo à Deus. Porque só ele para curar e proteger e os médicos também”.

“Meu filho é um homem muito honesto. Muito trabalhador. Não é a toa que ele foi escolhido para estar ao lado do presidente”, destacou.

Ari, que era integrante provisório da segurança de Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão, mora com a esposa e dois filhos em Taguatinga.

Além da família, outras fontes confirmaram a internação. O Metrópoles entrou em contato com a Presidência da Republica e o Hospital de Base sobre o caso. Não teve resposta até a última atualização da reportagem.

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Comentários

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chichano goncalvez

28/03/2020 - 11h56

Temos na presidencia, um verdadeiro psicopata, ele vai sair da presidencia como o pior presidente da historia, assassino, irresponsavel, igual quando tinhamos a ditadura e o sistema de saude não funcionava, pois aqui na minha cidade ( Arroio Grande – RS ), tinhamos 60 fichas por dia, em uma cidade 16 mil habitantes, hoje depois da democratização, só no plantão, são atendidos mais de 500 pessoas, e a população diminuiu em mais de 200. Estes são numeros, mas atráz destes numeros tem pessoas humanas, claro tem algumas que votaram na besta do Bolso, essas não sei a que tipo correspondem.

Paulo

26/03/2020 - 19h12

Provavelmente, irresponsabilidade do Capetão. Por isso omite o resultados dos exames…

Civas

26/03/2020 - 15h15

Até com coisas sérias como doenças conseguem falar idiotices para por meio o Presidente da República ?
Não tem limites a falta vergonha na cara ?

Wellington

26/03/2020 - 13h30

Não falem estupidagens por favor, vejam quem está morrendo na Itália que é o caso extremo.

O Ministério da Saúde italiano ?? divulgou novas estatísticas envolvendo a COVID 19 no país.
Os dados referem-se *até 17 de março.

A _idade média dos mortos_:
– do sexo masculino é de *79,5* anos.
– para as mulheres, *83,7* anos, sendo que apenas _30% das vítimas são mulheres_.

A vítima em média tinha *2,7* outras _doenças graves_ *antes* de contrair o vírus ?; *48,5%* tinham três ou mais doenças. Apenas três pacientes (0,8 %) não tinham outras doenças antes.

*Câncer, doenças cardíacas* e *hemorragia cerebral* foram algumas das doenças anteriores encontradas.

Até 17 de março *17* pessoas com *menos de 50 anos* _morreram_:
– 5 tinham menos de 40 anos;
– todos eram homens;
– todos com doenças anteriores graves; e
– problemas de saúde mais comuns: pulmonares, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade severa e outras.

Ninguém com menos de 30 anos morreu.

Dos falecidos, *71,1% são da Lombardia*, seguida pela região de Emília-Romana (17,3%); Vêneto (3,9%); Piemonte (1,8%); e Ligúria (1,1%.).

Curiosamente, todas as outras regiões têm menos de 1% do total de mortos…
??
http://www.salute.gov.it/nuovocoronavirus

    Bolsonaro

    26/03/2020 - 15h26

    Não são apenas números… atrás de cada número desse tem um ente querido de alguém.

    A questão maior é: pessoas mais novas e saudavéis também podem precisar ser internadas, mesmo que ela não morra ocupará um leito por determinado tempo. A questão toda é essa, não haverá atendimento médico para todos.
    A população brasileira gira em torno de 210 milhões de pessoas, se metade da população pegar o vírus em um espaço de tempo pequeno pessoas vão morrer por falta de atendimento.
    Considerando 1% de 105 milhões (considerando apenas metade da população) dá mais de 1 mihão de mortos…. coloca 1 milhão de gente morta na sua frente pra ver se 1 % é muita coisa.

      Wellington

      26/03/2020 - 17h58

      Não é assim, mais da metade não tem nem sintomas, outra grande parte passa por um resfriado que se cura em casa em isolamento sem precisar de internação.

    chichano goncalvez

    28/03/2020 - 11h51

    Todos ou quase todos, em sua grande maioria deram sua contribuição a Italia, pagaram para ter uma velhice tranquila, pena que a maioria dos italianos a anos vem votando na direita, tipo mafioso Berlusconi ( vejam as milhares de denuncias ), Lega Norte, Forza Italia, e o sistema de pontes caiu, matou gente, agora o sistema de saude, provou que esta falido, essa é a recompensa por votar na direita, e aqui no Brazil, vamos pagar caro tambem.


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