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Deputados devem aprovar renda mínima de R$ 500, diz Rodrigo Maia

A proposta do governo é de R$ 200, que é considerada insuficiente pelos deputados 26/03/2020 – 16:28 Agência Câmara — O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o projeto que garante recursos para brasileiros em situação de vulnerabilidade social, como os trabalhadores informais, tem objetivo de dar previsibilidade para as famílias que mais […]

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A proposta do governo é de R$ 200, que é considerada insuficiente pelos deputados

26/03/2020 – 16:28

Agência Câmara — O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o projeto que garante recursos para brasileiros em situação de vulnerabilidade social, como os trabalhadores informais, tem objetivo de dar previsibilidade para as famílias que mais serão impactadas com a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus. Segundo Maia, os deputados estão discutindo uma proposta de renda mínima de R$ 500, maior do que o desejado pelo governo, que propôs R$ 200. Os parlamentares devem apreciar esse texto na sessão desta quinta-feira (26) e aproveitar um projeto que já tem a urgência aprovada para alterar o mérito do texto em plenário para incluir essa proposta de renda mínima.

“Precisamos garantir recursos, o que entendemos é que a proposta do governo é pequena para aquilo que a população precisa. Eu entendo o governo, que ainda trabalha com a questão do impacto fiscal, mas, neste momento, não é o mais importante. O importante é que todos nós, em conjunto, possamos gerar as condições mínimas para que os brasileiros possam manter a determinação do Ministério da Saúde, da OMS, dos estados e das prefeituras (de ficar em isolamento)”, explicou Maia.

Rodrigo Maia cobrou mais uma vez que o Executivo comande as ações de enfrentamento à pandemia. Segundo ele, o valor necessário para o enfrentamento da crise é entre R$ 300 bilhões a R$ 400 bilhões.

Maia citou a necessidade de pensar uma solução para os aluguéis das empresas que, com a crise, não teriam condições de serem pagos e lembrou que, na crise de 2008, o governo Lula garantiu que os bancos não quebrassem.

“Não é possível que a gente não possa garantir aos trabalhadores informais uma renda por esse período de três meses e avaliando esse cenário a cada semana, porque isso é um cenário de guerra. É importante que a gente possa aplicar os recursos [públicos] também na sociedade brasileira”, disse.

“Não acho que a gente deva olhar R$ 5 bilhões ou R$ 10 bilhões, do meu ponto de vista, a gente teria que gastar para enfrentar a crise, R$ 300 bilhões, R$ 400 bilhões, mas o que a gente precisa é que as despesas de 2020 fiquem limitada ao ano de 2020”, afirmou o presidente da Câmara.

Para Rodrigo Maia, o melhor caminho é o diálogo e que cabe ao presidente da República liderar esse processo, como, por exemplo, convocar uma reunião com todos os poderes para que, em conjunto, possam encontrar as soluções.

De acordo com Maia, o momento agora é deixar as divergências de lado para dar segurança aos brasileiros neste momento de crise. Caso contrário, na avaliação do presidente da Câmara, as pessoas vão sair do isolamento, aumentar as contaminações, colapsar o sistema de saúde e criar uma “tempestade perfeita” para crise se aprofundar.

“Precisamos dar previsibilidade para que as pessoas possam continuar nas suas residências, e que os empregadores saibam que seus negócios continuarão existindo, mas é o Executivo quem pode organizar isso”, cobrou.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

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Comentários

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chichano goncalvez

26/03/2020 - 20h11

Esse gordinho do Maia, lembra o Poncio Pilatos, lava as mãos atirando para o psicopata, que é um destrembeleado, Porque não fazem que nem o Jose “Pepe” Mujica , que doa 90 % de seus salarios para as crianças de rua do Uruguay , porque ? Zé Povinho, se na aproxima eleição, se tiver, caso não saibas em quem votar, por favor não votes, já basta o estrago que causastes, e és culpado do que está acontecendo aqui. Veja o exemplo dos paises que votaram em gente de direita, o que esta ocorrendo. Hasta quando compañeros ? E os jogadores e tecnicos, que ganham uma fortuna a custa dos idiotas ? O que estão fazendo em beneficio de seu povo ?

Wellington

26/03/2020 - 19h13

Nao quero nem pensar uma situaçào dessa alguns pouco tempo atràs quando os ministeriros eram infestados de lavadores de dinehiro profissionais.

Paulo

26/03/2020 - 19h10

Eu avisei que ia sobrar pro servidor público, essa figura maligna…Como é fácil meter a mão no bolso alheio, não!? Tudo isso pro Botafogo tirar o foco do fundo eleitoral, que deveria ser utilizado na crise (além da redução de aspones, gratificações, passagens aéreas e outras sinecuras parlamentares, que seria de mister, neste momento), e já vinham falando na imprensa…Agora a Nação convergirá contra os odiosos barnabés…

    Marcio

    26/03/2020 - 22h26

    Se comércios e empresas (que pagam os salários dos funcionários públicos) devem ficar paradas sem faturar o funcionário público recebe do mesmo jeito ? Se sim de onde sai esse dinheiro ?

giant trevally

26/03/2020 - 19h09

600 R$/mes por 3 meses para os informais.

Hernanes

26/03/2020 - 17h50

Vai sair do fundão eleitoral esse dinheiro? de algum cortes no salário ou benefícios de parlamentares, funcionários públicos, lagostas do stf…ou de onde ?


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