Uma reportagem publicada no G1, reproduzindo matéria no RF1 francês, sobre a maneira como a Holanda está combatendo o Covid-19 distorce a realidade, me diz um caro amigo holandês.
A matéria informa que “Holanda rejeita confinamento”. Uma fonte do blog, um holandês residente em Amsterdam, professor no ensino médio, explica que não é isso que está acontecendo no país.
“Todo mundo está em casa. Certo, o governo não mandou todo mundo ficar em casa. Não decretou. Mas ele pediu. E está todo mundo trabalhando de casa. É um perigo trazer uma informação dessas para o Brasil. Além disso, o governo está atento aos desdobramentos. A qualquer momento, medidas mais drásticas, de lock down obrigatório, podem ser tomadas. “
Quanto à estratégia de “imunidade coletiva”, também citada na matéria, com base em algumas falas do presidente holandês, segundo a qual o país pretende, na verdade, acelerar o contágio, para que o máximo de cidadãos adquiram imunidade contra o vírus, minha fonte também diz que não é bem assim.
Minha fonte preferiu não se identificar.
“Existe essa ideia, mas está sendo muito criticada aqui na Holanda, na opinião pública e por todos os partidos. Além do mais, há uma diferença brutal entre um país com população relativamente pequena e possuindo um dos melhores sistemas públicos de saúde do mundo, num dos países mais ricos da Europa, e o Brasil, que tem uma população de 210 milhões de pessoas, e um sistema ainda muito deficitário. No Brasil, uma estratégia dessas seria uma loucura total”, diz a fonte.
Wellington
19/03/2020 - 13h42
Li algo parecido mas na Inglaterra se nao me engano, nao era a Holanda.
Queiroz
19/03/2020 - 14h12
Vc se engana toda hora andressa, fique tranquila.
Paulo
19/03/2020 - 12h41
A Inglaterra também estava flertando com a tal “imunização coletiva” até um estudo conduzido por uma renomada Academia de matemática estimar em 2,5 milhões o total de mortos, nessa hipótese…
Redação
19/03/2020 - 15h17
Sim, mas é considerado loucura pelos especialistas.
Evandro Garcia
19/03/2020 - 15h26
Seria uma boa reforma da previdência.
A do Toalha já se foi.