No Público
A vacina ainda não foi testada em humanos, mas os testes já foram autorizados, embora o comunicado não indique quando os mesmos irão começar.
Lusa 18 de Março de 2020, 0:15
O Ministério da Defesa chinês assegurou esta terça-feira, em comunicado, que foi desenvolvida “com êxito” uma vacina contra o novo coronavírus, que causa a doença covid-19, avançou a agência EFE. Os testes em humanos já foram autorizados, mas o comunicado não indiciou quando os mesmos irão começar.
A vacina foi desenvolvida por uma equipa de investigação liderada pela epidemiologista Chen Wei, da Academia Militar de Inestigação Médica. Segundo Chen Wei, a vacina cumpre os requisitos internacionais e as regulações locais e está preparada para uma “produção de grande escala, segura e efectiva”.
Pelas ruas desertas de uma Nova Iorque em estado de emergência
Várias instituições chinesas anunciaram hoje o lançamento de ensaios clínicos em Abril, para testar a eficácia de várias vacinas contra o vírus.
De acordo com o Ministério da Educação do país, está em desenvolvimento uma vacina baseada nos vectores da gripe que está em fase de testes em animais e cujos ensaios clínicos arrancarão em Abril com a participação das universidades de Pequim, Tsinghua e Xiamen, bem como outras instituições de investigação, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.
Por outro lado, o vice-director da Comissão Municipal de Saúde de Xangai, Yi Chengdong, afirmou que os cientistas chineses desenvolveram uma vacina usando a plataforma genética chamada ‘mRNA’ (RNA mensageiro), que entrará em ensaios clínicos também em Abril. Yi disse que foi desenvolvida com base em proteínas virais derivadas das proteínas estruturais de um vírus.
Entretanto, três novos produtos usados em testes de diagnóstico para detectar o novo coronavírus foram clinicamente aprovados e aplicados em Xangai, disse hoje Zhang Quan, diretor da Comissão de Ciência e Tecnologia da cidade.
Até o momento, pelo menos 3326 pessoas morreram de covid-19 na China entre as 80.881 contagiadas registadas desde o início da epidemia. Foi neste país que o surto começou, em Dezembro, chegando entretanto a mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).
Evandro Garcia
18/03/2020 - 11h22
Além de desenvolver as vacinas esses animais nao deveriam evitar de criar e propagar as doenças jà que todas as ultimas vieram de là ?
Marcio
18/03/2020 - 11h19
https://www.20minutes.fr/sante/2742011-20200317-coronavirus-hydroxychloroquine-efficace-selon-professeur-raoult-ihu-marseille-apres-premier-test-restreint
Evandro Garcia
18/03/2020 - 07h20
Impressionantes os números da Itália, será porque ?