Motim miliciano no Ceará faz bandidagem tocar o terror no estado (e parte da esquerda continua em silêncio)

Duas irmãs foram mortas na cidade de Pacatuba, na Grande Fortaleza, na noite desta sexta-feira (21). Crime acontece em meio à paralisação de policiais. — Foto: Rafaela Duarte/SVM

Não é preciso muita imaginação para se conceber o nível de terror da população, em periferias com grande histórico de criminalidade e violência, durante um “motim” da polícia. A bandidagem aproveita para intensificar suas “ações”. O número de homicídios, estupros, assaltos crescem vertiginosamente durante o período.

O motim no Ceará não acabou. Já em seu quinto dia, ainda há pelo menos quatro batalhões na Grande Fortaleza e no interior fechados e com pessoas amotinadas.

É lamentável que lideranças e partidos progressistas não tenham compreensão, empatia e sensibilidade para entender o drama de milhões de brasileiros diante da crise de segurança pública. Ao invés disso, as redes sociais de vários partidos se concentram em denunciar a perseguição ao ex-presidente Lula. O caso Lula precisa ser denunciado, mas não ao custo do silêncio em relação ao problema de segurança pública que produz mortes, estupros e roubos no Ceará, um estado governado pelo PT.

Pior ainda é ver os partidos progressistas gastando maior parte do espaço de suas redes sociais com propagandas identitárias e festivas sobre o Carnaval, igualmente sem entender a crise de segurança pública vivida no estado do Ceará, que ameaça engolfar outras unidades da federação.

Depois tomam uma surra nas urnas e não entendem porque.

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Número de assassinatos durante motim da PM no Ceará chega a 88; batalhões seguem ocupados

Ao menos 15 desses casos ocorreram na Grande Fortaleza, que é patrulhada pelo Exército desde a tarde de sexta-feira. Paralisação chega ao 5º dia.

No G1 CE

22/02/2020 12h22 Atualizado há 2 minutos

Com mais 37 mortes em um intervalo de 24 horas, sobe para 88 o número de assassinatos durante o motim da Polícia Militar do Ceará, informou o governo do estado. Os dados são referentes ao período entre a meia noite de quarta-feira (19) e 23h59 deste sábado (22), mas a paralisação teve início na noite de terça (18). Esse é o período mais violento registrado em meio à crise na segurança no Ceará. Neste quinto dia de motim, pelo menos quatro batalhões na Grande Fortaleza e no interior seguem fechados e com pessoas amotinadas.

Desde terça, homens encapuzados que se identificam como agentes de segurança do Ceará invadiram quarteis e depredaram e esvaziaram pneus de veículos da polícia. Policiais militares reivindicam aumento salarial acima do proposto pelo governador Camilo Santana.

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Redação:
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