Não é preciso muita imaginação para se conceber o nível de terror da população, em periferias com grande histórico de criminalidade e violência, durante um “motim” da polícia. A bandidagem aproveita para intensificar suas “ações”. O número de homicídios, estupros, assaltos crescem vertiginosamente durante o período.
O motim no Ceará não acabou. Já em seu quinto dia, ainda há pelo menos quatro batalhões na Grande Fortaleza e no interior fechados e com pessoas amotinadas.
É lamentável que lideranças e partidos progressistas não tenham compreensão, empatia e sensibilidade para entender o drama de milhões de brasileiros diante da crise de segurança pública. Ao invés disso, as redes sociais de vários partidos se concentram em denunciar a perseguição ao ex-presidente Lula. O caso Lula precisa ser denunciado, mas não ao custo do silêncio em relação ao problema de segurança pública que produz mortes, estupros e roubos no Ceará, um estado governado pelo PT.
Pior ainda é ver os partidos progressistas gastando maior parte do espaço de suas redes sociais com propagandas identitárias e festivas sobre o Carnaval, igualmente sem entender a crise de segurança pública vivida no estado do Ceará, que ameaça engolfar outras unidades da federação.
Depois tomam uma surra nas urnas e não entendem porque.
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Número de assassinatos durante motim da PM no Ceará chega a 88; batalhões seguem ocupados
Ao menos 15 desses casos ocorreram na Grande Fortaleza, que é patrulhada pelo Exército desde a tarde de sexta-feira. Paralisação chega ao 5º dia.
No G1 CE
22/02/2020 12h22 Atualizado há 2 minutos
Com mais 37 mortes em um intervalo de 24 horas, sobe para 88 o número de assassinatos durante o motim da Polícia Militar do Ceará, informou o governo do estado. Os dados são referentes ao período entre a meia noite de quarta-feira (19) e 23h59 deste sábado (22), mas a paralisação teve início na noite de terça (18). Esse é o período mais violento registrado em meio à crise na segurança no Ceará. Neste quinto dia de motim, pelo menos quatro batalhões na Grande Fortaleza e no interior seguem fechados e com pessoas amotinadas.
Desde terça, homens encapuzados que se identificam como agentes de segurança do Ceará invadiram quarteis e depredaram e esvaziaram pneus de veículos da polícia. Policiais militares reivindicam aumento salarial acima do proposto pelo governador Camilo Santana.
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Wallabi
24/02/2020 - 11h20
Com os 60.000 homicidos/ano dos governos petistas sem mexer um dedos os cabulosos se interessaram hoje com a segurança publica…?? kkkkkkkkkkkk
Nào tem vergonha na cara mesmo essa gente.
Francisco
23/02/2020 - 19h30
Redação, deixe de ser manipulador ou ingênuo, ‘está na cara’ que os bandidos dessa vez são outros, interessados em mortes e não roubos.
Essa tua oportunista mania de querer fazer do limão, limonada para o Ciro, ainda vai acabar de azedar de vez o Cafezinho.
wendel arruda campos
23/02/2020 - 14h09
Mas o que é que você quer que o governo faça? o aumento já foi dado as suspensões também, por que e tão difícil entender que o verdadeiro poder se estabelece através da força. Nesse momento o governador e nada é a mesma coisa.
NeoTupi
23/02/2020 - 02h21
E o PDT? Se o próprio partido do Cid e Ciro não dá um pio e não lidera uma ação política, como cobrar os outros?
Hoje é dia 23 e o twitter oficial do PDT Nacional nada diz sobre Cid e o motim no Ceará desde o dia 20. Está falando nessa ordem: 1) Carnaval sem assédio; 2) lembrando que Jamelão da Mangueira cantou o jingle de Brizola em 1990; 3) Discurso do dep. André Figueiredo sobre distribuição de renda (ele que é do Ceará); 4) Ciro falando da alta do dólar; 5) Defesa do bolsa-família; 6) Contra a privatização da CEDAE no RJ; 7) Elogio ao prefeito Rodrigo Neves de Niterói pelos bons indicadores de saneamento (que já eram bons antes de sua gestão); 8) Enfim Lupi falando do atentado a Cid em publicação do dia 20.
Valdeci
22/02/2020 - 14h16
Desde de 2015 a Esquerda, só faz perder. O motim da PM cearense não é um acontecimento isolado da História, más sim uma continuação da derrubada de Dilma e prisão de Lula.
Pior do que a Lei se usada pra fins políticos, e ser comprovado que a Lei foi usada pra fins políticos , isso não fazer diferença alguma, e Moro continuar ministro e Bolsonaro presidente. Um país onde depois da Vaza Jato, metade da populaão ainda apoia Moro, não vai ter um bom futuro.