FUP reafirma continuidade da greve
18 FEVEREIRO 2020 00:33
Em mais uma decisão monocrática, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, decretou a ilegalidade da greve dos petroleiros. A FUP e seus sindicatos irão recorrer da decisão. A orientação é que os petroleiros mantenham a greve e sigam as recomendações dos sindicatos em relação às tentativas de intimidação e assédio dos gestores da Petrobrás.
Assista ao depoimento dos petroleiros no link abaixo:
https://www.facebook.com/watch/?v=689899021829291
Na greve de novembro do ano passado, quando o ministro Ives Gandra decidiu isoladamente definir como ilegal a greve dos petroleiros, ele foi derrotado por seus pares na Seção de Dissídio Coletivo (SDC) do TST.
Na atual greve, Ives Gandra é novamente relator do processo de dissídio coletivo, e, mais uma vez, decide monocraticamente pela ilegalidade de um movimento legítimo. Para isso, utiliza como fundamento o resultado de uma medida cautelar que a Petrobras ajuizou em seu favor.
O ministro poderia ter pautado a greve dos petroleiros na sessão desta segunda (17) da SDC ou aguardar o julgamento designado para o dia 09 de março. “O mínimo que se esperava era que o ministro Ives Gandra respeitasse a decisão anterior de seus pares na SDC, o que não ocorreu”, contesta o diretor da FUP, Deyvid Bacelar.
A greve entra nesta terça-feira em seu 18º dia, com 21 mil trabalhadores mobilizados em mais de 120 unidades do Sistema Petrobrás. A força desse movimento histórico está na unidade da categoria peroleira e na resistência aos desmandos da gestão Castello Branco.
Qualquer decisão sobre a greve será deliberada coletivamente em assembleias, previamente convocadas pela FUP e seus sindicatos, após deliberação das entidades e publicação de edital específico.
A greve é um direito garantido a todos os brasileiros pela Constituição de 1988, dentre eles os petroleiros.
Publicado na FUP
Alan C
18/02/2020 - 18h40
Parabéns aos grevistas.
Wellington
18/02/2020 - 16h24
Alguém com a cabeça minimamente no lugar acha que quem tem família em casa para sustentar tenha tempo e dinheiro a perder fazendo greves inuteis em vez de trabalhar ?
Abdel Romenia
18/02/2020 - 11h24
Torcemos fortemente para que os “grevistas” sejam demitidos do primeiro ao ultimo e que sejam aplicadas as multas mais altas possivèis aos sindicatos pelo prejuizo causado aos cofres publicos e aos trabalhadores.