O El País divulgou uma pesquisa do Atlas Político que traz um quadro preocupante para o campo progressista. Realizada entre os dias 7 e 9 de fevereiro, pela internet, via “convites randomizados”, ela mostra que a aprovação de Jair Bolsonaro teria crescido de 27%, em novembro, para 29% hoje, e sua rejeição caído cinco pontos, de 42% para 37%.
A aprovação de Sergio Moro, por sua vez, teria crescido seis pontos desde novembro, chegando a 54%. Embora ainda esteja longe dos 60% que tinha em maio, antes das reportagens do Intercept sobre a “Vaza Jato”, o fato é que o “ciclo de deterioração” (a expressão é do El País) de seu prestígio “parece que está se revertendo”. Após a Vaza Jato, a aprovação de Moro tinha despencado para 50%.
Entre os políticos com maior índice de avaliação negativa estão, por ordem, Rodrigo Maia (66%), João Dória (64%) e Fernando Haddad (59%). Esses percentuais também são negativos para a oposição, na medida em que Rodrigo Maia, presidente da Câmara, tem agido como um anteparo importante contra os excessos autoritários do governo; e Fernando Haddad ainda é o principal nome do PT para as eleições de 2022.
Nas pesquisas de intenção de voto, a pesquisa trouxe cenários um pouco confusos. Por exemplo, no cenário com Lula, a pesquisa incluiu na mesma sondagem Bolsonaro e Moro. É inverossímil que os dois participem do pleito como adversários; será um ou outro. De qualquer forma, neste cenário, Bolsonaro obteve 32% e Moro, 20%, contra 28% de Lula. Os eleitores de Bolsonaro e Moro são os mesmos, então faz sentido somá-los, e a soma dá 52% dos eleitores, ou 58% dos votos válidos, o que significaria mais de 10 milhões de votos acima do necessário para uma vitória no primeiro turno.
(Mesmo sem considerar votos válidos, 52% já seriam suficientes para uma vitória no primeiro turno).
No primeiro tuno de 2018, já descontados abstenções, nulos e brancos, foram registrados 107,0 milhões de votos válidos. Isso significa que um candidato que obtiver 58% no 1º turno terá 62,2 milhões de votos.
No segundo cenário, sem Moro e sem Lula, a pesquisa usou apenas um nome de oposição, o governador Flavio Dino (PCdoB), que pontuou 13%. Neste cenário, a quantidade de indecisos, votos em brancos ou nulos, explodiu para 27% (contra 9% no cenário 1). Bolsonaro pontuou 41% dos votos, mas como a quantidade de nulos é muito elevada, este percentual corresponderia aos mesmos 58% dos votos válidos do cenário anterior, novamente mais que o suficiente para uma vitória tranquila no primeiro turno.
Considerando que os eleitores de João Dória e Huck não parecem muito próximos de Flavio Dino, soa mais provável que estes migrem para Bolsonaro num eventual segundo turno, afastando ainda mais as chances de vitória da oposição.
O Atlas Político informou que não incluiu o nome de Ciro Gomes, terceiro lugar na eleição no primeiro turno de 2018, com mais de 13 milhões de votos, para “delimitar o número de cenários”.
É a primeira pesquisa a mostrar o nome do governador Flavio Dino. Esperemos que, a partir de agora, outras pesquisas façam o mesmo, visto que ele se tornou um dos quadros mais importantes da oposição.
Entretanto, é positivamente ridículo que a oposição enxergue qualquer coisa de positivo numa pesquisa que traga um quadro tão dramático e preocupante para si mesma.
Por outro lado, essa pesquisa é de qualidade inferior, por não trazer dados estratificados (por região, renda, escolaridade, etc), e ser feita exclusivamente pela internet.
Samuel Jesus
26/01/2021 - 22h06
E agora bate o pior recorde de rejeição. 1 ano faz diferença, ein? Enquanto isso, vi que muitos bovinos falaram aqui que a “esquedalha” nunca mais ia voltar. KaKaK Felizmente brasileiro gosta de votar pelo trabalho do candidato, logo, Bolsonaro terá pouquíssimas chances.
Parece que a população não come ideologia, mas sim trabalho. Acho que faltou BASTANTE trabalho pro tal PR. Populismo? Pra isso nós temos o PT.
Ian Snider
13/02/2020 - 21h19
Pesquisa de Internet? Pra piorar, não incluíram o Ciro Gomes na pesquisa. Que comédia, rsrsrs… O que deu na cabeça do M, Rosário pra publicar isso?
marcenaria criativa
13/02/2020 - 16h35
Só 9 comentários nessa matéria ? Kkkkk Cadê as bibas da resistência ?
Abdel Romenia
13/02/2020 - 16h40
Comentar o que ? Só se o Moro se filiar ao PSOL para e esquerlha bueiro de esgoto ganhar as eleições. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Monza 87
13/02/2020 - 17h47
São as “armadilhas” do Guilherme B kkkkkkkkkk
Alan C
13/02/2020 - 12h12
Pra essa “pesquisa” ficar 100% escalafobética era só tirar o Dino e colocar o Alckmin ou o aécio pra ser a eleição da direitosca… rsrs
Próximooo!!!
Evandro Garcia
13/02/2020 - 12h25
Calma Guilherme que é sò quinta hoje….kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alan C
13/02/2020 - 12h28
Calma andressa que é sò quinta hoje… Não caia na “armadilha” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Andressa
13/02/2020 - 12h27
Porque tirar se tà aì e disse que é pre-candidato…?
Tem até o Lula que nem pode ser candidato, nào tem outros nesse momento.
Capitãozinho do Mato
13/02/2020 - 23h28
Tem o guilherme comprando soja na china kkkkkkk
sandro46
13/02/2020 - 11h47
“O Atlas Político informou que não incluiu o nome de Ciro Gomes” para que a pesquisa fosse levada a serio. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Abdel Romenia
13/02/2020 - 11h39
Doria, Dino, Huck, Cirolipa, é o Cirque do Soleil…? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Andressa
13/02/2020 - 11h27
Sem os bilhoes de propinas para campanhas, sindicatos, etc… e os financiamentos (tambèm bilhonarios) a Globo a esquerda nào volta ao poder nunca mais, no Brasil quase ninguem é de esquerda.
Andressa
13/02/2020 - 11h36
“bilionarios”
Alan C
13/02/2020 - 12h29
Esse é o sonho do guilherme B kkkkkk
Ian Snider
13/02/2020 - 21h26
A Globo está no poder junto com Paulo Guedes o FMI, ô iludido!
Ian Snider
13/02/2020 - 21h30
A Globo continua no poder junto com Paulo Guedes e o FMI, ô iludido!