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Demanda por bens industriais recua 1% em novembro de 2019

No Ipea 16/01/2020 16:27 Indicador Ipea aponta que apenas quatro de 22 segmentos da indústria de transformação avançaram na comparação com outubro O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 1% em novembro do ano passado, quando comparado a outubro. O desempenho se deve especialmente ao recuo de 5,4% nas importações […]

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No Ipea

16/01/2020 16:27
Indicador Ipea aponta que apenas quatro de 22 segmentos da indústria de transformação avançaram na comparação com outubro

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 1% em novembro do ano passado, quando comparado a outubro. O desempenho se deve especialmente ao recuo de 5,4% nas importações em novembro, frente ao mês anterior. Em relação ao mesmo período de 2018, a demanda por bens industriais cresceu 2,1%, impulsionada pela produção destinada ao mercado nacional, mesmo com a redução de 4,5% nas importações. Esse resultado voltou a superar o da produção doméstica (-1,7%) medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do IBGE.

Basicamente, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais calcula tudo que foi produzido pela indústria no país, mas não foi exportado – ou seja, ficou para consumo interno (ou estoques) –, e adiciona as importações. Portanto, o consumo aparente (CA) é medido pela produção líquida das exportações, adicionadas as importações. Entre as classes de produção, apesar do recuo de 1,7% na indústria da transformação, a extrativa mineral teve crescimento de 14,1% na comparação entre novembro e outubro de 2019, depois de três meses em queda consecutiva.

Na indústria da transformação, o desempenho foi ruim em todas as categorias no mês de novembro, em relação a outubro. Bens duráveis (-4,8%) e de capital (-4%) acumularam as maiores quedas. Na comparação com o mesmo período de 2018, os bens intermediários, que abrangem insumos usados pela indústria para produção dos bens finais – por exemplo, a borracha para fabricação de pneus –, tiveram um aumento de 4,1% no consumo aparente.

No que diz respeito à abertura setorial da indústria de transformação, apenas quatro segmentos, de um total de 22, tiveram alta em novembro de 2019, frente a outubro: produtos de fumo (10%), têxteis (1,2%), máquinas e equipamentos (4,6%) e produtos derivados de petróleo e de biocombustível (0,9%). As maiores quedas foram registradas pelos setores de produtos alimentícios (-13,1%), artigos do vestuário e acessórios (-30,3%), metalurgia (- 16,2%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-36,9%).

Acesse a íntegra do indicador

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Comentários

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Anônimo

22/01/2020 - 06h36

Eduardo Giannetti não disse que até final de 2020 estaríamos em pleno emprego, tanto que logo após ele se corrigiu após a intervenção de Armando Castellar, em debate ocorrido no Globo News Painel. O que ele disse é que no final de 2020 é possível que os primeiros sinais de de volta de inflação podem ocorrer, caso os investimentos não voltem, o que poderia levar à gradual ao aumento dos juros já em 2021, caso a capacidade produtiva do país não cresça. Pleno emprego só voltará em 3 ou 4 anos.

Geraldo

20/01/2020 - 09h47

Até 2022 talvez tenhamos uma boa notícia na economia.

Evair

18/01/2020 - 16h51

A única fábrica que cresceu é o de chocolate do Flávio!

    putin

    20/01/2020 - 10h33

    tambem a colheita das laranjas vai muito bem, kkkk

Paulo

17/01/2020 - 19h44

O impressionante é que toda hora que surgem dados econômicos negativos desse Governo a imprensa logo escala um guru da economia para vaticinar prognósticos positivos ou ressalvas aos negativos. Outro dia, a pérola veio de Eduardo Giannetti da Fonseca: “até o final de 2020 estaremos num regime de pleno emprego”…não se se rio ou choro…

Alan C

17/01/2020 - 19h20

Economia estagnada não há demanda.


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