Pesquisa Badra mostra Marta em 2º e Lula influente nas eleições de SP

O instituto Badra divulgou hoje uma pesquisa bastante completa das intenções de voto dos paulistanos para as eleições municipais de 2020. A íntegra pode ser baixada aqui.

Eu reproduzo abaixo os principais gráficos da pesquisa. Em seguida, transcrevo uma interessante análise feita pelo sociólogo Dalmo Viana, que é da própria Badra.

Adianto apenas dois pontos:

  • Marta Suplicy está muito bem posicionada, praticamente empatada com Celso Russomano, conhecido como “cavalo paraguaio”, porque sempre sai na frente, mas perde terreno em seguida.
  • Lula exerce um fascínio enorme sobre o eleitor paulistano; quase 40% votariam num candidato apoiado por ele.

Análise BADRA

Por Dalmo Viana

João que amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. Não fosse pelo nome,
“Quadrilha”, o poema de Carlos Drummond de Andrade cairia como uma luva para ilustrar o resultado dessa Pesquisa Badra Comunicação, registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a primeira de 2020 passível de divulgação,sobre a corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo.

Faltando exatos 265 dias para o pleito, que será disputado em 4 de outubro, Celso Russomano (Republicanos) lidera a intenção de voto estimulada, tecnicamente empatado com a ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), que está tecnicamente empatada com o atual prefeito Bruno Covas, do PSDB, este tecnicamente empatado com o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que aparece tecnicamente empatado com o apresentador José Luiz Datena, também sem partido. Ufa! E apesar de o primeiro colocado, Russomano, não estar tecnicamente empatado com o quinto colocado, Datena, ambos oriundos das telinhas, não é errôneo afirmar que a disputa, tecnicamente empatada entre todos eles, promete.

Na ordem, Celso Russomano tem 16% das intenções totais, seguido por Marta Suplicy, com 13%. Bruno Covas tem 11,2% e, Márcio França, 8,1%. José Luiz Datena fecha o primeiro pelotão com 7,6%. Na prática, e considerando os “intremos” da margem de erro, dois pontos percentuais a menos para quem está na liderança e dois pontos percentuais a mais para quem fecha o bloco, apenas e tão somente 4,4% separam o primeiro do quinto lugar. Quase nada, em um universo de 9 milhões de eleitores e que tem, segundo o levantamento,seus 8% de indecisos.

O CENÁRIO DE CADA UM

O cavalo paraguaio Celso Russomano, como alguns adoram chamá-lo nos meios políticos, dá sinais de consistência, observando-se os números da pesquisa.

Ele aparece bem em todas as cinco regiões de São Paulo (lidera em quatro delas) e, também, nas diversas faixas etárias, assim como entre homens e mulheres. O desafio, mais do que correr como um puro sangue, é evitar refugos nos discursos e nas propostas. Mantendo um certo silêncio sobre sua candidatura, o deputado federal parece por enquanto apenas observar como as correlações de forças estão se alinhando para, então, definir o ritmo de seu galope, do começo ao fim, para não ser ultrapassado. De cara para o vento, Russomano sabe que depende só dele – a partir de uma bem-feita costura política – para, finalmente, cruzar em primeiro o disco de chegada.

Por muitos comparada à Lili, do poema de Drummond, aquela que não amava ninguém, a ex-petista e ex-mdebista Marta Suplicy corre, por dentro, organizando uma estratégia que poderá levá-la a ser a representante da esquerda, ou da centro-esquerda, na eleição de outubro. A ex-prefeita, ex-senadora, ex-ministra, tem recorrido à frequentes petit comités políticos, em sua casa, para ver se consegue deixar de ser a ex, para se tornar a atual. Com bom trânsito juntos aos caciques de diversos partidos, é certo que não terá dificuldade para encontrar uma legenda. Até o PT, de onde saiu meio que pela porta do fundo, ao votar a favor do impeachment de

Dilma Rousseff, já faz acenos a ela, ciente do patrimônio eleitoral consolidado que a ex, ex, ex… ah, que a ex-quase-tudo possui. Marta não sabe, no entanto, se quer ou não o PT, a grande verdade é essa, ainda que todo o PT, também não a queira. Sua rejeição é alta, bate na casa dos 20%, e só não é maior que a do prefeito Bruno Covas. É um problemão a ser superado. E haja “relaxa e goza”, para fingir que isso não preocupa.

A situação do prefeito Bruno Covas merece um capítulo à parte. Não, não: um livro à parte talvez seja melhor. À frente da Prefeitura de São Paulo desde abril de 2018, portanto há 20 meses, o tucano não conseguiu, até agora, imprimir uma marca à sua gestão. Tendo herdado a cadeira de João Dória, hoje governador do Estado, e que o apadrinha em sua candidatura à reeleição (será mesmo?), o neto de Mário Covas tem por maior desafio convencer o eleitorado de que suas condições de saúde de fato permitem que ele pleiteie um novo mandato como prefeito, e em condições de levá-lo até o final. Sim, até o final, a fim de evitar que o PSDB repita – ainda que por motivos completamente distintos – o histórico de deixar a Prefeitura de São Paulo no meio do mandato. Não bastasse isso, o pragmático Dória, o padrinho político, tem se mexido para impor a Bruno um nome ligado a ele para a posição de vice. Primeiro, deu pilha para indicar a deputada federal Joice Hasselmann, PSL, ex-líder do Governo Bolsonaro na Câmara Federal e hoje desafeta do Presidente da República. Agora, se move para emplacar Patrícia Ellen, que compõe seu secretariado. Para muitos, a submissão desenfreada aos desejos do governador é um grave erro de avaliação política, já que Dória perdeu na Capital para o socialista Márcio França, na eleição do ano passado. Mas não é só isso: a fama de traidor de Dória, faz com que Covas tenha que dormir com um olho no peixe e outro no gato, entre outros porque o governador não faz qualquer esforço para inviabilizar ou desmotivar outros nomes do seu secretariado a entrarem na disputa pela Prefeitura, como é o caso de Henrique Meirelles, exministro e atual secretário de Fazenda e Planejamento. Saúde e Dória de lado, o prefeito tem ainda que correr contra o tempo, para reverter sua imagem junto à população.

Dono do maior índice de rejeição entre os entrevistados na Pesquisa Badra, com 18%, Bruno Covas amarga ainda alto índice de reprovação, 55% à sua forma de governar. É um dos mais altos da história de São Paulo, para um prefeito no último ano de mandato e candidato à reeleição. Vai precisar de muito marketing e de uma boa estratégia política para sair das cordas. Aliás, há quem credite a presença de Bruno entre os três primeiros colocados nas pesquisas, a uma suposta solidariedade do eleitor à sua condição clínica. Não é líquido e certo que seja isso, mas também não é improvável, no que pese ser esse um tema que merece extremo cuidado ético de todas as partes, ao
ser tratado.

Hábil estrategista político, a mente sã de Márcio França nunca trabalhou tanto. O ex-governador de São Paulo, que como já foi dito venceu Dória no ano passado na Capital, com quase 20% de diferença, tem gastado muitos neurônios, e saliva, para se mexer com assertividade nesse inquieto tabuleiro político. Apesar de sempre aparecer com densidade nas pesquisas de intenção de voto de todos os institutos, França sofre com a volatilidade dos cenários. O problema é que, como nuvem, o desenho da eleição paulistana muda a cada minuto. Há 90 dias, por exemplo, o socialista tinha um elenco de diferentes opções em torno de sua candidatura, se dando ao
luxo de cogitar nomes, para vice em sua chapa, como o de Andrea Matarazzo, do PSD, Jilmar Tatto, do PT, e até mesmo do apresentador José Luiz Datena, hoje sem partido.

Há quem garanta que o próprio Celso Russomano, que aparece em primeiro lugar em diversas pesquisas, chegou a avaliar a possibilidade de ser vice de Márcio França. O tempo passou, o tempo voou, e hoje o ex-governador enfrenta enorme dificuldade para compor uma aliança partidária mínima em torno do seu projeto político. Parece restar o PDT, de Ciro Gomes, que teria oferecido o nome de um sindicalista para a posição de vice. Pelo sim, pelo não, é melhor do que nada. Mas que ninguém duvide: França tem reconhecida capacidade de articulação, tem baixa rejeição, está bem nas pesquisas, e já já encontra um caminho que viabilize sua candidatura.

Ah, mas se sentir que não vinga, não vai hesitar em abortá-la e fazer algum outro tipo de arranjo, guardando energias para a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, em 2022, seu maior sonho de consumo.

E o Datenão? Pois é. Cada vez mais próximo do Presidente Jair Bolsonaro, o apresentador de TV deseja, não de hoje, disputar a Prefeitura de São Paulo.

Deseja, mas só segue em frente se o cavalo passar selado e não for paraguaio. Sem drama existencial sobre por qual partido poderia disputar a eleição (não custa lembrar que ele já foi filiado a diversos, do PT ao DEM), o apresentador se debruça nesse momento a avaliar se realmente vale a pena. Datena é um dos famosos mais bem pagos da TV brasileira, com salário mensal que supera alguns milhões de reais. Por que trocaria então essa condição pela dor de cabeça que é administrar uma cidade como São Paulo? Quem tiver a resposta, por favor, me conte. De qualquer modo, se a economia decolar esse ano, mesmo que em voo de galinha, sob as hostes do “seo Jair” suas chances crescem, já que, ao contrário do que muitos imaginam, Datena está longe de ser uma unanimidade junto ao eleitorado, apesar de sua intensa exposição na mídia. O jeito bonachão antipático, isso mesmo, bonachão antipático, lhe rende muitos desafetos. Mas na prática mesmo, uma coisa é a disputa tendo Datena na lista de candidatos.
Outra é sem ele: nomes como Celso Russomano e Márcio França tendem a se fortalecer, já que são os principais beneficiados por uma possível migração das intenções de voto, ou seja, de gente que não quer nem ouvir falar de PT ou de PSDB.

No mais, os demais – demais aliás! – ainda exercem um papel coadjuvante nesse momento, mesmo em meio a alguns nomes de peso – sem ironia alguma – como o da deputada federal Joice Hasselmann, do ex-ministro e deputado federal Orlando Silva, do ex-candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos, entre outros.

Componentes de um pelotão onde o melhor colocado não chega a 5% das intenções de voto, são pré-candidatos que trabalham (disputam) internamente em seus partidos para se viabilizarem. Alguns, certamente ficarão pelo caminho, abrindo mão de suas candidaturas. Outros, vão acabar aceitando a condição de vice na chapa de candidatos de maior expressão. Por fim, os heróis da resistência vão para a disputa, acreditando ser possível chegar lá e, mais do que isso, reconhecendo sua importância estratégica para a eleição de vereadores, uma vez que já não é mais possível a coligação nas proporcionais. A candidatura majoritária se torna então essencial para ajudar a puxar votos.

Listados no disco de pesquisa, Guilherme Boulos (PSOL) tem 4,3% das intenções. Jilmar Tatto, do PT, exatos 4%. O deputado estadual Arthur Mamãe Falei, 2%. Andrea Matarazzo (PSD), 1,7%. A deputada federal Joice Hasselmann, do PSL, 1,5%, quase o mesmo percentual de sua colega de Câmara Federal, a jovem deputada Tábata Amaral, PDT, com 1,4%. Filipe Sabará, do Novo, e Orlando Silva, do PCdoB, fecham a lista, respectivamente, com 1,2% e 0,6%.

A primeira verdade, vale destacar, é que essa lista de candidatos só tende a crescer, podendo a eleição ultrapassar duas dezenas de nomes. A segunda verdade é que se há alguém que se beneficia diretamente dessa divisão, esse alguém é o atual ocupante do cargo, o prefeito Bruno Covas. Com a caneta na mão e o dinheiro no cofre, a pulverização de votos favorece seu projeto de reeleição, visto que a máquina invariavelmente garante um caminhão de votos de largada. Na prática, ele torce e opera no melhor estilo “dividir para ganhar”: as células se matam lá embaixo, e a gente ganha por aqui. Pode até dar certo, mas dá também uma certa vergonha vencer no
erro dos outros.

Mais dois detalhezinhos: é possível que certo mesmo estivesse o João, do poema do Carlos Drummond, que se mandou para os Estados Unidos. Mas que ninguém se esqueça do tal de J. Pinto Fernandes, que não tinha nem entrado na história, mas que conseguiu se casar com a Lili. Vai que surge um fator novo…

BRUNO COVAS E MARTA SUPLICY TÊM MAIOR REJEIÇÃO

O prefeito Bruno Covas (PSDB) e a ex-prefeita e ex-senadora Marta Suplicy (sem partido) são os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo com maior rejeição junto ao eleitorado: 17,9% e 17,2% respectivamente. Com 10 pontos percentuais a menos, Celso Russomano, do Republicanos, é o terceiro maisrejeitado, com 7,6%.

O ex-governador Márcio França, do PSB, e o apresentador José Luiz Datena, sem partido, que completam a lista dos cinco que lideram a intenção de voto estimulada, registram a menor rejeição nesse grupo, respectivamente 3,9% e 3,5%.

Para medir a rejeição, a Badra perguntou: “se a eleição para prefeito de São Paulo fosse hoje, e os candidatos fossem esses, em qual deles você não votaria de jeito nenhum?”.

LULA É O MELHOR CABO ELEITORAL

Nada menos do que 39,6% dos entrevistados disseram que votariam no candidato apoiado pelo ex-presidente Lula, contra 24,3% potencialmente eleitores do candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Já o apoio do governador João Dória foi o que se mostrou menos expressivo. Apenas 14,3% dos pesquisados disseram que votariam no candidato apoiado por ele.

Para se ter uma melhor ideia do peso do apoio do ex-presidente petista, nas cinco regiões da Cidade ele aparece como o mais influente, com especial destaque à Zona Central, onde o apoio de Lula é decisivo para 49,5% dos ouvidos.

O PERFIL IDEAL DE PREFEITO

Mulher, com mais de 35 anos, experiente na política, com pensamento moderno e que priorize o investimento no social, mais do que em obras. Esse é, segundo a Pesquisa Badra, o perfil de prefeito que os paulistanos gostariam de ver à frente da Cidade a partir de 2021. Das 2408 pessoas ouvidas na pesquisa, 852, ou 35,4%, manifestaram preferência por ver uma mulher comandando os destinos de São Paulo.

Já a febre pelo novo na política parece ter baixado. Sem querer arriscar, 63,1% dos entrevistados preferem que o próximo prefeito seja alguém politicamente experiente. Mais do que isso, para 62,6%, ele deve ter mais de 35 anos. Apenas 12,5% gostariam de um prefeito com até 35 anos, e pouco mais de 26% apoiam a ascensão de um novato na política.

Na batalha entre pensamento moderno versus pensamento conservador, venceu o primeiro: 53,8% querem um prefeito aberto, para frente e plural, contra 36,5%, dos que preferem alguém com um perfil e atitudes mais conservadoras, ao estilo Bolsonaro. Para completar, o eleitor paulistano está à procura de um prefeito que invista mais no social (58,4%) do que em obras (25%).

OUTRAS VARIÁVEIS DE CONTROLE NÃO PROVOCARAM GRANDE VARIAÇÃO

Católicos são mais ou menos conservadores do que evangélicos? Quem ganha mais tende a preferir mais obras do que ações sociais, quando comparados a quem tem menor renda? Pessoas de nível superior dão mais valor à experiência política e pessoas menos escolarizadas tendem a preferir novatos? Nada disso! A Pesquisa Badra demonstrou que essas variáveis quase não afetaram a escolha geral do eleitorado quanto ao perfil do prefeito ideal para São Paulo apresentado acima.

Ainda que não tão contrastantes, as maiores variações percebidas dizem respeito aos candidatos preferidos. Mas não no quesito religioso, já que tanto católicos quanto evangélicos – as religiões que os entrevistados mais declararam seguir – pendem para colocar Celso Russomano na cobiçada cadeira do Anhangabaú. E se Celso é também o candidato principal das pessoas que cursaram até o Ensino Médio, para quem concluiu Ensino Superior, ele cai para terceiro colocado, ainda que, é verdade, em empate técnico com Bruno Covas e Marta Suplicy. A situação é semelhante ao que acontece quando comparamos eleitores que ganham até R$ 2 mil, 17,2% dos quais hoje elegeriam Russomano, e aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, junto aos quais o “cavalo paraguaio” cai para a quarta posição. Para sorte dele, essa fatia do eleitorado representa apenas 8,5% do total.

ADMINISTRAÇÃO BRUNO COVAS É REPROVADA
Exatas 1336 pessoas em 2408 entrevistas, nada menos do que 55,5% do total, reprovam o desempenho do prefeito Bruno Covas à frente da Prefeitura de São Paulo. A pior avaliação é na Zona Leste, com 57,6% de reprovação, seguida pela Zona Oeste, com 55,3%. A Zona Leste, não custa lembrar, é justamente a que tem o maior eleitorado, cerca de 3,15 milhões de eleitores.

A pior avaliação de Bruno Covas é entre mulheres de 18 a 24 anos: 60,8% reprovam a forma de governar do prefeito. Em seguida, ainda as mulheres, de 25 a 44 anos, somam 58,3% de reprovação. Os homens, de 45 a 59 anos, formam o terceiro público que pior avalia o tucano: 58,1%.

A PESQUISA BADRA

Registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP 05510/2020, a Pesquisa Badra ouviu 2.408 pessoas nas cinco regiões da Capital, entre os dias 8 e 10 de janeiro de 2020. Ela é o primeiro levantamento público, portanto passível de divulgação aberta, do ano com vistas às eleições municipais de outubro, e apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.

Além de a amostra respeitar a proporcionalidade do eleitorado paulistano no que diz respeito às regiões onde moram-votam, sexo e faixa etária, o levantamento se utilizou de outras variáveis de controle – renda familiar, escolaridade e religião – que permitem aferir melhor o comportamento e a opinião da população.

O presente caderno de gráficos, do qual esta análise faz parte, traz apenas uma pequena parte dos muitos cruzamentos passíveis de serem processados na plataforma Badra, que poderão revelar como cada perfil de público vê o cenário político e a sucessão municipal.

Dalmo Viana é sociólogo, formado pela Fundação Escola de Sociologia Política de São Paulo (FESP) e analista da Badra Comunicação

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