Matéria publicada no El País informa que quatro jovens cientistas americanas, financiados pelo Departamento de Defesa do governo americano, criaram pela primeira vez “máquinas viventes”.
Trata-se de uma “máquina biológica” muito pequena, apenas meio milímetro, com poucas centenas de células, mas capaz de se deslocar conforme orientação determinada pelos pesquisadores.
Eles acreditam que esses “organismos reprogramáveis” poderão ter uso médico, como o combate ao câncer, dentre outras coisas.
Vale destacar ainda a importância do financiamento público à um tipo de pesquisa que pode revolucionar a medicina e a indústria (não apenas a indústria médica).
Isso também se chama “política industrial”.
Os efeitos combinados desse tipo de tecnologia com as pesquisas sobre “deep learning” (tecnologia que ensina computadores a aprender) e inteligência artificial sinalizam a proximidade de um novo “turning point” (em português: uma reviravolta dramática) no mundo, tanto em suas relações econômicas como em tudo o mais.
Os países que estiverem à frente no domínio dessas tecnologias também poderão atravessar com muito mais segurança possíveis crises (temporárias ou duradouras) que elas poderão causar no mercado de trabalho.