A “Conta Corrente” é uma das medidas mais importantes do balanço de pagamentos de um país, contabilizando tudo que entra e sai de um país.
Segundo o manual, o balanço de pagamentos é a soma de duas rubricas: conta corrente e conta financeira.
A primeira, também chamada de “transações em conta corrente”, inclui a balança comercial (exportação e importação), a conta de serviços e as transferências de lucros e dividendos.
A conta financeira inclui os investimentos diretos.
De maneira geral, os déficits da Conta Corrente são “compensados” pelos investimentos diretos.
O boletim Focus, publicação semanal do Banco Central com previsões feitas por agentes privadas, tem reajustado para baixo os déficits da nossa Conta Corrente: para 2019, a previsão divulgada hoje é de um déficit de US$ 51,58 bilhões (um mês atrás, a projeção era um déficit de US$ 44 bilhões); para 2020, estima-se um déficit de US$ 54,2 bilhões; para 2021 e 2022, os déficits foram ampliados para mais de US$ 60 bilhões, igualmente com forte aumento sobre as projeções anteriores.
Já a projeção dos Investimentos Diretos não tem mudado na mesma proporção: o Focus projeta investimentos da ordem de US$ 76 a 85 bilhões de 2019 a 2022.