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Exportações brasileiras de manufaturados e semimanufaturados caem fortemente em dezembro (até 2ª semana)

No Ministério da Economia Balança tem superávit de US$ 649 milhões na segunda semana do mês Corrente de comércio foi de US$ 7,426 bilhões no período; no acumulado de dezembro, saldo positivo é de US$ 2,253 bilhões e, no ano, alcança US$ 43,327 bilhões por publicado: 16/12/2019 13h00 última modificação: 16/12/2019 17h08 A balança comercial […]

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No Ministério da Economia

Balança tem superávit de US$ 649 milhões na segunda semana do mês

Corrente de comércio foi de US$ 7,426 bilhões no período; no acumulado de dezembro, saldo positivo é de US$ 2,253 bilhões e, no ano, alcança US$ 43,327 bilhões

por publicado: 16/12/2019 13h00 última modificação: 16/12/2019 17h08
A balança comercial registrou superávit de US$ 649 milhões e corrente de comércio de US$ 7,426 bilhões, na segunda semana de dezembro de 2019, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, divulgados, nesta segunda-feira (16/12). O saldo foi resultado de exportações no valor de US$ 4,037 bilhões e importações de US$ 3,389 bilhões.

No mês, as exportações somam US$ 9,068 bilhões e as importações, US$ 6,816 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,253 bilhões e corrente de comércio de US$ 15,884 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 214,932 bilhões e as importações, US$ 171,605 bilhões, com saldo positivo de US$ 43,327 bilhões e corrente de comércio de US$ 386,536 bilhões.

A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 807,5 milhões, 19,7% abaixo da média de US$ 1,006 bilhão da primeira semana, em razão da queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-50,4%), de US$ 128,2 milhões para US$ 63,6 milhões, por conta de celulose, ferro-ligas, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas; manufaturados (-23,1%), de US$ 332,5 milhões para US$ 255,7 milhões, em razão de óleos combustíveis, aviões, automóveis de passageiros, gasolina, suco de laranja não congelado; e básicos (-10,5%), de US$ 545,5 milhões para US$ 488,1 milhões, por conta de petróleo em bruto, milho em grão, farelo de soja, algodão em bruto, carnes bovina e de frango.

Do lado das importações, houve diminuição de 1,1% sobre igual período comparativo – média da segunda semana, de US$ 677,7 milhões, sobre a média da primeira semana, de US$ 685,4 milhões. A queda é explicada, principalmente, pela redução nos gastos com equipamentos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, aeronaves e peças, filamentos e fibras sintéticas e artificiais, siderúrgicos.

Exportações do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de dezembro deste ano (US$ 906,8 milhões) com a de dezembro de 2018 (US$ 967,3 milhões), houve queda de 6,2%, em razão da diminuição nas vendas de produtos semimanufaturados (-26,9%), de US$ 131,3 milhões para US$ 95,9 milhões, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido, açúcar em bruto, e manufaturados (-15,8%), de US$ 349,2 milhões para US$ 294,1 milhões, por conta de aviões, partes de motores e turbinas para aviação, polímeros plásticos, laminados planos de ferro/aço, motores para veículos automóveis e suas partes.

Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+6,2%), de US$ 486,7 milhões para US$ 516,8 milhões, por conta de petróleo em bruto, milho em grão, carnes bovina, suína e de frango, algodão em bruto.
Relativamente a novembro de 2019, houve crescimento de 3,1%, em virtude da expansão nas vendas de produtos básicos (+14,9%), de US$ 449,6 milhões para US$ 516,8 milhões, enquanto diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-17,8%), de US$ 116,6 milhões para US$ 95,9 milhões, e manufaturados (-6,2%), de US$ 313,6 milhões para US$ 294,1 milhões.

Importações

Nas importações, a média diária até a segunda semana de dezembro de 2019, de US$ 681,6 milhões, ficou 5,5% acima da média de dezembro do ano passado (US$ 645,8 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com plásticos e obras (+35,4%), equipamentos eletroeletrônicos (+31,8%), veículos automóveis e partes (+30%), equipamentos mecânicos (+27,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,1%).

Ante novembro de 2019, houve queda de 3,8% nas importações, pela diminuição em aeronaves e peças (-42,1%), combustíveis e lubrificantes (-32,9%), adubos e fertilizantes (-29,7%), cobre e suas obras (-27,5%), e farmacêuticos (-11,8%).

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