Separamos alguns gráficos interessantes sobre os juros do cheque especial e do empréstimo pessoal, preparados pelo Procon-SP.
No Procon-SP
As taxas médias do cheque especial e do empréstimo pessoal terminaram menores que no início do ano
Publicado em 9 de dezembro de 2019
Levantamento realizado pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do @proconsp, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, aponta que as taxas médias do cheque especial e do empréstimo pessoal terminaram menores que as do início do ano. Apesar da taxa média do cheque especial ter acumulado maior variação negativa ao longo de 2019, comparada à do empréstimo pessoal, o cheque especial ainda apresenta uma das maiores taxas do mercado.
Empréstimo pessoal – a taxa média do empréstimo pessoal em 2019 foi de 6,24% a.m., indicando decréscimo de 0,03 ponto percentual em relação à taxa média de 2018, que era de 6,27% a.m.
O ano iniciou com taxa média, entre os bancos pesquisados, de 6,28% e finalizou com 6,19% a.m., registrando variação negativa de 1,43%. O banco que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Santander, com 7,89% a.m.; a menor taxa média anual foi a da Caixa Econômica Federal, com 4,87% a.m.; uma diferença de 3,02 pontos percentuais, representando variação de 62,01%.
Cheque especial – a taxa média do em 2019 foi de 13,17% a.m., indicando decréscimo de 0,09 ponto percentual em relação à taxa média de 2018, que foi 13,26% a.m.
O ano iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 13,44% e finalizou com uma taxa de 12,57% a.m., registrando variação negativa de 6,47%. O banco que apresentou a maior taxa média anual de cheque especial foi o Santander, com 14,94% a.m.; a menor taxa média anual foi a da Caixa Econômica Federal, com 11,98% a.m.; diferença de 2,96 pontos percentuais, representando variação de 24,71%
O levantamento anual envolveu seis instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander. O comparativo anual é efetuado com base nas pesquisas mensais realizadas pelo @proconsp.
Procon-SP
Assessoria de Comunicação
Andressa
10/12/2019 - 15h22
Os brasileiros adoram se endividar para ostentar o que não podem pagar, principalmente a “classe média”.
Os juros hoje são entre os mais baixos da história e se o sujeito é imbecil e não possui a mínima educação financeira e se endivida quem tem menos a ver com isso são os bancos.
Paulo
09/12/2019 - 21h45
Os gráficos explicitam o óbvio: um banco particular cobra mais juros que um público ou sociedade de economia mista. E o Governo Bolsonaro ainda quer privatizar esses bancos. Mas a taxa de juros é pornográfica, no Brasil, em qualquer um deles. Achacam o pobre – que é aquele que mais depende de empréstimos bancários e juros do rotativo – e, quando ele está à míngua, exaurido, sem capacidade de contrair créditos, junto ao Sistema Financeiro, criam esses “feirões de renegociação” (ou sei lá como os chamam, sempre aclamados pela Rede Globo), para desonerá-los, num primeiro momento, e lançá-los novamente em dívida, logo após…