Na ONU Brasil
UNICEF pede urgência na investigação das mortes de adolescentes e jovens em Paraisópolis
Publicado em 05/12/2019Atualizado em 05/12/2019
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) pediu na quarta-feira (4) a apuração das circunstâncias e da responsabilidade pelas mortes de nove adolescentes e jovens durante baile na favela de Paraisópolis, em São Paulo (SP), na madrugada de domingo (1º).
“Diante da morte brutal de nove adolescentes e jovens na favela de Paraisópolis, em São Paulo, é necessário reafirmar: nenhuma vida vale menos”, disse o UNICEF em comunicado.
“Uma vida sem medo, sem racismo, sem violência é direito de cada criança, adolescente e jovem, independente do local onde more. Uma cidade que vem reduzindo os homicídios entre a sua população não pode aceitar a morte violenta de seus meninos e meninas. É urgente prevenir novas mortes”, disse o UNICEF.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) pediu na quarta-feira (4) a apuração das circunstâncias e da responsabilidade pelas mortes de nove adolescentes e jovens durante baile na favela de Paraisópolis, em São Paulo (SP), na madrugada de domingo (1º).
“Diante da morte brutal de nove adolescentes e jovens na favela de Paraisópolis, em São Paulo, é necessário reafirmar: nenhuma vida vale menos”, disse o UNICEF em comunicado.
“É portanto urgente apurar as circunstâncias e a responsabilidade pelas mortes, cumprindo no Sistema de Justiça a prioridade absoluta a crianças e adolescentes garantida pela Convenção sobre os Direitos da Criança, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente.”
O UNICEF lembrou que Bruno, Dennys Guilherme, Denys Henrique, Eduardo, Gustavo, Gabriel, Luara, Marcos Paulo e Mateus morreram durante um baile funk, após uma ação policial. “Nove histórias interrompidas, nove famílias em dor profunda, centenas de jovens com medo. Para cada família, amigo e morador de Paraisópolis, expressamos nossa total solidariedade”, afirmou a agência da ONU.
“Uma vida sem medo, sem racismo, sem violência é direito de cada criança, adolescente e jovem, independente do local onde more. Uma cidade que vem reduzindo os homicídios entre a sua população não pode aceitar a morte violenta de seus meninos e meninas. É urgente prevenir novas mortes”, concluiu o UNICEF.