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Empregados sem carteira atingem 12 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica

Desemprego fica em 11,6% e subutilização tem queda no tri encerrado em outubro Editoria: Estatísticas Sociais | Diana Paula de Souza 29/11/2019 09h00 | Última Atualização: 29/11/2019 09h08 Agência IBGE — A taxa de desocupação ficou em 11,6% entre os meses de agosto e outubro deste ano, atingindo 12,4 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa […]

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Desemprego fica estável em 11,6% no trimestre encerrado em outubro - Foto: Pedro Girão/Acervo IBGE

Desemprego fica em 11,6% e subutilização tem queda no tri encerrado em outubro

Editoria: Estatísticas Sociais | Diana Paula de Souza
29/11/2019 09h00 | Última Atualização: 29/11/2019 09h08

Agência IBGE — A taxa de desocupação ficou em 11,6% entre os meses de agosto e outubro deste ano, atingindo 12,4 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE. Apesar de redução de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre que vai de maio a julho, quando registrou 11,8%, o IBGE considera que houve estabilidade.

Por outro lado, a taxa de subutilização da força de trabalho foi 0,8 p.p. menor que no trimestre móvel anterior, passando de 24,6% para 23,8%, o que representa quase um milhão de pessoas a menos. Mesmo assim, são 27,1 milhões de pessoas nessa condição.

A pesquisa mostrou também que o número de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado chegou a 11,9 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica, o que representa estabilidade em relação ao trimestre anterior e alta de 2,4% frente ao mesmo período de 2018. Outro recorde foi na quantidade de trabalhadores por conta própria, que chegaram a 24,4 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 3,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, “a estabilidade da taxa de desocupação está relacionada a um crescimento menor da população ocupada no trimestre móvel encerrado em outubro”.

Após crescer 1,3% entre maio e julho, um acréscimo de 1,2 milhão de pessoas ocupadas, o aumento verificado no trimestre que vai de agosto a outubro foi de 0,5%, cerca de 470 mil pessoas a mais. Com isso, o contingente de ocupados passa de 93,6 milhões entre maio e julho para 94,1 milhões entre agosto e outubro.

Já a redução da taxa de subutilização da força de trabalho está relacionada, segundo Adriana, “a um maior número de pessoas trabalhando mais horas, o que diminui o contingente de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas”, ou seja, aqueles que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam e estavam disponíveis para trabalhar mais.

Esse contingente de subocupados diminuiu 4,5% em relação ao trimestre anterior, uma redução de 332 mil pessoas. O número de desalentados também caiu 4,5% em relação ao trimestre anterior, 217 mil pessoas a menos.

Rendimento fica estável, mas massa de rendimento real cresce 1,8%

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi de R$ 2.317,00 no trimestre de agosto a outubro de 2019, registrando estabilidade frente ao trimestre de maio a julho de 2019 e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 212,8 bilhões. Quando comparada ao trimestre móvel de maio a julho de 2019, cresceu 1,8%, ou seja, mais R$ 3,7 bilhões. É o primeiro aumento estatisticamente significativo desde o trimestre de agosto a outubro de 2017.

A analista da pesquisa explica que fatores como o aumento da população ocupada e a diminuição do número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas podem contribuir para elevar essa massa de rendimento real.

Cafezinho: A maior parte dos empregos gerados foram informais. Observe os destaques em vermelho do quadro sintético abaixo (clique aqui para baixar o quadro sintético na íntegra).

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Nostradamus ( banquinho & bacia e, psiquiatras )

02/12/2019 - 07h29

Olhem os vídeos da manifestação da favela de SP… ¨Governo fascista, porco imperialista!¨

Eriberto

01/12/2019 - 09h42

https://www.globalresearch.ca/short-road-democracy-fascism/5695865
The Short Road: Democracy to Fascism

O fascismo é uma ideologia política de caráter fundamentalmente autoritário, com um nacionalismo forte e uma perspectiva militarista essencialmente beligerante. O fascismo carrega primariamente uma perspectiva corporativa em oposição à visão socialista, direcionada a satisfazer as necessidades, valores e objetivos das finanças e das empresas, organizando a economia e o sistema político de acordo com esta agenda.

Um governo fascista suprime ativamente qualquer objeção à sua ideologia e tipicamente esmagará qualquer movimento que se oponha a ela. De acordo com sua natureza beligerante, os governos fascistas geralmente veem a violência e a guerra como estimulantes do espírito e da vitalidade nacionais.

Sendo politicamente de direita, eles mantêm sua posição através de controle firme ou conformidade da mídia e, na maioria das vezes, se envolvem em uma vasta gama de mentiras e enganos. Esses governos tendem a ser fanáticos, se não racistas, invariavelmente exigem que “inimigos” alcancem a solidariedade pública, e geralmente são supremacistas ou pelo menos “excepcionais” em sua auto-avaliação. Eles acreditam ou fingem acreditar que têm uma licença da verdade. Grandes orçamentos militares, a criação e demonização de inimigos fictícios para propagar o medo e manter o controle populacional são características típicas de um regime fascista, assim como a vigilância pública maciça.

Em 1995, o estudioso italiano Umberto Eco produziu um artigo intitulado ‘Fascismo Eterno’ (1), no qual examinou as características dos regimes fascistas. Em 2003, Laurence W. Britt fez um excelente e erudito trabalho na dissecação e categorização de regimes fascistas passados ​​(2), nos quais revelou traços comuns que ligavam todos eles a “padrões de comportamento nacional e abuso de poder”. Ele escreveu que “mesmo um estudo superficial desses regimes fascistas e protofascistas revela a convergência absolutamente impressionante de seu modus operandi (que não é uma revelação … mas útil … para lançar a luz necessária sobre as circunstâncias atuais”). de extratos editados desses dois artigos com comentários adicionais meus. Declarações significativas desses dois autores estão entre aspas. Esta é uma lista das características dos estados fascistas, extraídas do artigo original de Britt:

Sinais de alerta precoce do fascismo

Nacionalismo poderoso e contínuo
Supremacia dos militares
Obsessão com segurança nacional
Obsessão com crime e punição
Identificação de inimigos / bodes expiatórios como causa unificadora
Desdém pelos direitos humanos
O poder corporativo é protegido enquanto a força de trabalho é suprimida
Meios de comunicação de massa controlados
Cronyism desenfreado e corrupção
Religião e governo entrelaçados
Eleições fraudulentas
Desdém pelos intelectuais e pelas artes
Sexismo desenfreado

…….

Ivan

30/11/2019 - 15h32

As empresas estão pressionando os salários pra baixo, impossível a renda estar estável, nenhum órgão do governo gera dados confiáveis.

Wellton

29/11/2019 - 22h52

Vou a dois extremos:
Quantos tem “carteiras assinadas” nos EUA?
Quantos tem “carteiras assinadas” na Venezuela?

Paulo

29/11/2019 - 21h42

A ideia de Bolsonaro é a de que “ou se tem direitos, ou se tem emprego”. É mais do que uma falácia neoliberal. É uma inconsistência jurídica O que se terá, sem direitos, é a escravidão disfarçada de ocupação. Na verdade, é a informalidade que já grassa feito peste no mercado de trabalho brasileiro atual, nada mais. De que adiantará, então, dizer-se ocupado?

Andressa

29/11/2019 - 20h19

O mundo do trabalho hoje è esse, e nao è nem ruim e nem bom, è isso e pronto.

Quem sabe trabalhar e nao dorme em pè feito um cavalo nunca fica parado e ganha o proprio dinheiro, pouco ou tanto que seja depende das capacidades, do que produz, do que investe, ecetera…

Faltam no mercado trabalhadores formados e especializados.

O salario minimo è uma palhaçada inutil de quarto mundo que deveria ser extinta.

    Nelsonz

    01/12/2019 - 11h22

    Q comentário mais idiota! Então eu posso dizer q se vc for roubada ou agredida e assim porque o mundo e assim? Vc acha q as pessoas não têm emprego ou passam fome e outras necessidades porque querem? Egoísmo puro de quem vê o mundo e infere as coisas apenas do ponto de vista de sua única experiência de vida! Gostaria de ver vc falar isto no meio da multidão chilena! Na certa sua vidinha e cheia de privilégios confessaveis ou não!

chichano goncalvez

29/11/2019 - 17h35

Não se preocupem, sempre ha como piorar, faltam só tres anos, para os numeros continuarem cada dia piores. Vejam a europa que vive desde as falcatruas dos estados unidos em 2008,alemanha deve 87 % do Pib é brincadeira isso? O pior de tudo, tudo mesmo, é que mais uma vez os pobres pagarão a conta, até eles aprenderem a votar sempre contra a direita, é só isso que falta.


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