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“Não há alternativa fora do Lula no panorama político”, considera Nassif

No Programa Faixa Livre “Não há alternativa fora do Lula no panorama político”, considera Nassif O confuso cenário político no Brasil apresenta poucas opções de liderança efetiva em todos os matizes ideológicos. O nível de polarização que tomou conta da sociedade fez com que boa parte dos brasileiros recorresse a figuras que ponteiam com discursos […]

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No Programa Faixa Livre

“Não há alternativa fora do Lula no panorama político”, considera Nassif

O confuso cenário político no Brasil apresenta poucas opções de liderança efetiva em todos os matizes ideológicos. O nível de polarização que tomou conta da sociedade fez com que boa parte dos brasileiros recorresse a figuras que ponteiam com discursos extremados, por um lado, ou que carreguem um carisma construído em tempos passados, por outro. É o caso do ex-presidente Lula.

Os supostos escândalos de corrupção atribuídos a ele pela operação Lava Jato parecem não ter minado a capacidade eleitoral do petista, que segue em caravana pelo país após sua libertação por decisão do Supremo Tribunal Federal. No entanto, existe a dúvida se o político seria capaz de abandonar o caráter de conciliação de classes característico de seus governos anteriores para impor uma agenda de reformas visando uma distribuição de renda igualitária e combatendo determinados grupos de poder econômico.

O jornalista Luis Nassif acredita que Lula ainda é o principal nome de um campo ideológico que perdeu espaço após as últimas eleições, mas questiona sua condição de governabilidade no Palácio do Planalto depois de uma experiência de oito anos no poder criticada por correntes mais à esquerda.

“Quando você olha o panorama político brasileiro, não tem nenhuma alternativa fora do Lula. O Lula, como coordenador de centro-esquerda, é a figura central. Obviamente que vai ter de rever algumas questões, e daí ele entra em um dilema: ele tem de rever todas essas fragilidades que não o fizeram exercer o poder de presidente, mesmo porque cada vez que ele exerce o poder, dizem que é bolivarianismo, é venezualização”, afirmou.

A postura do petista no cargo máximo da República entre 2003 e 2010, apesar de estabelecer programas que diminuíram a pobreza e a fome no país, rendeu aos banqueiros seus maiores índices de lucros na história. Nassif avisou que o petista terá uma difícil missão caso retorne ao comando do Brasil, visto a oposição comandada pela grande imprensa.

“Uma vez entrevistei o Felipe González [ex-presidente da Espanha], que também foi submetido a uma campanha midiática terrível lá, e ele disse que não há nada mais poderoso do que a caneta do presidente, desde que saiba agir. Até o Temer soube agir naquele caso escandaloso da JBS, se manteve. Digamos que o Lula, de um lado, vai ter de mostrar que terá um presidencialismo forte e, ao mesmo tempo, que não vai radicalizar porque senão esse centro, que está dividido, levanta o fantasma da radicalização do PT, que nunca existiu, na verdade”, avaliou.

A capacidade de articulação do ex-presidente, que tem diálogo aberto com partidos como o DEM e o MDB, além de sua ascendência sobre governadores do Nordeste do país o colocam como figura central na sucessão a Jair Bolsonaro em 2022.

“Quando você tira o Lula, quais são as alternativas na centro-esquerda? O Ciro? O tema predileto, que dá espaço para ele, é chamar a Executiva do PT de organização criminosa. Isso não é jogo político. Você tem 500 críticas à Executiva do PT, mas quando começa a tachar de organização criminosa, não está fazendo jogo de juntar a esquerda. Tem quem, a Marina? O Boulos? O Freixo? São várias pessoas valorosas, mas sem uma dimensão nacional, então o Lula é a peça central”, encerrou o jornalista.

Ouça a entrevista de Luis Nassif no Facebook:
https://www.facebook.com/programafaixalivre/videos/3808293262529381/

Ou então no Soundcloud:

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Jeová

27/11/2019 - 18h27

Não esperem nada de positivo, favorável a Ciro Gomes, principalmente quando tiverem de confrontar o PT (Lula) e PDT (Ciro) por páginas, consagradas petistas como: DCM, B247, Ópera, GGN e Carta Capital e outras mais. Não é correto que o tema predileto de Ciro é apenas a fala crítica a Executiva do PT, ele faz também mais 501 críticas ao lulopetismo; que o petista doente e sectário, juntamente com sua tropa PIGuísta vermelha, teima em fazer as pessoas esquecerem, tipo; ser o responsável por ter colocado o Brasil nessa condição atual. Isso é sim jogo político, ou esquecem que desde há cerca de 30 anos toda a esquerda e ,principalmente Ciro Gomes estiveram ao lado do PT alertando e ajudando (se sacrificando – não ver o exemplo recente das eleições de 2018 – quanta manobra desastrosa, querem ainda mais?! União em torno do projeto de poder do Lula? O PT nunca teve um projeto para o país. Não acha que já chega! Não percebem que Lula, não tem mais o respaldo necessário para vencer eleições no Brasil, a não ser, da boca pra fora, feita por instituto de pesquisa, no mínimo pouco confiável, tipo: “o Haddad tem mais de 99% e deve ganhar as eleições” (pelo amor de Deus!). Quanto a Marina? Foi o PT que acabou com ela. Boulos? Mais um que não tem a experiência necessário para enfrentar os gaviões da política. Freixo? Só serve para acompanhar o PT? Esses que citei, são apenas ” pessoas valorosas” ? É claro, desde que não entre no caminho do projeto de poder do lulopetismo. Que jogo vocês jogam? É o da desgraça do Brasil? Sim porque, não foi por falta de aviso que a candidatura de Haddad, seria um fracasso; e penso que foi proposital, pois só assim “pensaram” que iriam voltar dando a volta por cima, e o eterno salvador da pátria retornaria e resolveria, “tudo por nós”. É, parece que agora encontraram um adversário a altura, e tentam a todo custo descaracterizá-lo. Que senhores vocês servem? Quem são os seus patrões? A população não aguenta mais essa farsa, ela dará um basta a essa manipulação, tanto da esquerda (PIGVermelho) quanto da direita e extrema-direita. Ciro é a única liderança que pode vencer todos os demais candidatos; já sabíamos disso antes de 2018 (os pesquisas comprovavam isso – TODAS). Vamos para de hipocrisia! Reflitam eleitores, não se deixem levar por essa mídia, e tanta outras, que não trazem nenhum benefício para o país. Ou se acha que o projeto de poder do petismo construiu alguma coisa sólida, que se desfez como as nuvens (as poucas migalhas distribuídas) quase tão rápido quanto, sair de 4% de desemprego para 14% no final do governo Dilma (pura falta de projeto). Ciro Gomes é o único que tem esse projeto para o país, ou se aceita essa realidade, ou se vai novamente continuar nas mãos da direita e extrema-direita, por muito mais tempo. É só acreditar do PT. Façam isso e verão. Se enganem mais uma vez. Ou não estão enganados e é isso que querem?! A população não quer mais! #Ciro2022.

Netho

26/11/2019 - 15h30

Nassif não aprendeu nada, não esqueceu nada, como ensinava Talleyrand.
Seguir o figurino de Nassif é repetir o resultado de 2018.
Não por acaso, o ex-presidente é tudo o que a direita e a extrema-direita querem enfrentar no segundo-turno.
A situação de 2018 repetiu a de 1989.
A esquerda lulopetista perdeu para a direita collorida no segundo-turno.
Os Marinho e a Globo estimularam a ida de Lula ao segundo turno e cerraram fogo contra Brizola, que teria cassado a concessão da Globo no seu primeiro ato presidencial, conforme anunciara durante a campanha no primeiro-turno.
Brizola estava certo: o PT é a esquerda que a direita gosta.

    Batista

    26/11/2019 - 15h54

    Eis aqui este sambinha feito de uma nota só
    Outras notas vão entrar, mas a base é uma só…
    Quanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada
    Ou quase nada…

Ademir

26/11/2019 - 14h07

Ernest Hemingway: Diálogo na guerra civil Espanhola (por quem os sinos dobram?) : – Quem está conosco na trincheira? – E isso importa? – Mais do que a própria guerra. Agora lembre-se do fez o Ciro no segundo turno de 2018 em sua famosa e tresloucada fuga para Paris e o que fez o Brizola no segundo turno de 1989 (no mesmo PDT que fundou) quando perdeu para Lula. Aí compreendam quem de fato semre esteve está ao lado do povo. Isso não é achismo são fatos. Assistam o discurso de Brizola em defesa de Lula, https://youtu.be/EU3_XB_hC4E?t=14

mario arthur pardal sampaio

26/11/2019 - 08h14

É interessante vermos os líderes admirados pelos colunistas: Felipe González foi o responsável, com apoio e treinamento da social – democracia alemã, pela domesticação do PSOE, no contexto da transição espanhola. Ele e seu grupo retiraram ,do programa , o caráter marxista do partido, apoiaram a transição conservadora na Espanha – aceitando a monarquia Bourbon-,aderiram à OTAN, promoveram a privatização de quase 80 estatais, apoiaram a guerra do golfo, tentaram precarizar as leis trabalhistas. Longe do poder, González vive nababescamente, com seus amigos magnatas mexicanos e do norte da África. Nassif aprecia Lula pelos piores motivos – pagou a dívida com o FMI ( na verdade, transferiu aos bancos privados, com juros mais altos , num péssimo negócio para a nação),elevou os pobres à classe média ( na verdade,elevou a ralé à sub cidadania – Jessé Souza), levou ajuda humanitária ao Haiti ( na verdade, fez papel de estafeta dos interesses norte americanos na região). Que Nassif não é de esquerda, todos sabemos. Não é o giro ao centro de Ciro que o desagrada: é a defesa das reformas estruturais, que desagradam a Nassif, Lula e ao empresariado da Avenida Paulista.

mario arthur pardal sampaio

26/11/2019 - 07h29

É interessante vermos quem são os políticos admirados pelos articulistas: Felipe Gonzáles, com grandes investimentos do SPD, comanda o giro à direita do PSOE, abolindo o caráter marxista do partido, apoiando a transição conservadora em Espanha, filiando o país à OTAN, promovendo um processo de privatização de quase 80 estatais, apoiando a guera do golfo, tentando desregulamentar as relações de trabalho.Sai do governo e adota um estilo de vida nababesco, com seus amigos magnatas mexicanos e do norte da África.Ainda hoje, está claro que a transição da Espanha à democracia, com o ajuste de contas com o passado franquista, está aser concluído. Que Nassif não é de esquerda , até as pedras sabem…Admira Lula pelos piores motivos: pagou a dívida com o FMI ( na verdade, transferiu a bancos privados, num mau negócio para a nação), elevou os pobres à classe média ( na verdade, os tirou da ralé para a sub cidadania – Jessé Souza), foi ao Haiti, em missão humanitária ( na verdade, fez o papel sujo de estafeta dos interesses americanos). O que desagrada em Nassif , nas propostas de Ciro, é que este gira ao centro, para fazer as reformas que nem Lula , nem os empresários da Avenida Paulista estão interessados em ver concretizadas.

Leo

26/11/2019 - 00h50

Nassif desconsidera uma questão óbvia: em 2022 o Lula vai estar na Papuda ou Tremembé.

Paulo

25/11/2019 - 22h16

O pior, para mim, é não ter uma alternativa política conservadora séria e justa, que, ao mesmo tempo, dê combate à pauta cultural da esquerda, mas sem descuidar dos interesses dos menos favorecidos e da justiça social…

    Paulo

    25/11/2019 - 22h19

    Algo como a Democracia-Cristã, que, por aqui, representa somente um marketing político e foi sequestrada pelos evangélicos…

Claudio Santos

25/11/2019 - 19h41

Gente, mas isso é um desejo ou uma ameaça?

Ivan

25/11/2019 - 18h03

É realmente de cair o queixo um jornalista tão experiente como o Nassif dizer uma maluquice dessa.

Uma declaração dessa só levanta mais suspeitas de que Ciro pode estar certo sobre esses veículos de comunicação estarem recebendo verba do PT, pq pra dizer uma insanidade dessa só sendo muito bem pago.

Marcos Videira

25/11/2019 - 16h51

Na minha modestíssima opinião, Lula não será candidato a Presidente. Ele vai escolher alguém do PT, provavelmente o prestativo Haddad, atuar politicamente nos bastidores a favor do PT e animar os comícios de Haddad. Fazer de 2022 a revanche de 2018…
Lula é safo. Ele sabe que não é mais aquela “unanimidade” e sua credibilidade está corroída pelas últimas jogadas políticas que enfiou guela abaixo, com casca e tudo, aos históricos aliados. O chamado “domingo sangrento” teria consequências e teve consequências.
Se Lula cometer o erro político de ser o candidato, ele será desmontado nos dois primeiros debates e sequer passará ao segundo turno.
Parece loucura minha ? Ora, de médico e de louco todos temos um pouco…

Victor

25/11/2019 - 16h35

As análises do Nassif decaíram bastante depois do impeachment. Antes prezavam pela isenção e pela sobriedade, hoje parecem peças panfletárias. As eleições de 2018 foram a gota d´água. Ele passou a falar só para o militante petista. Uma pena.
Lula tem relevância por inércia. Por que ele fecha os olhos para o fato de que o PT não conseguiu construir nenhuma liderança relevante mesmo 9 anos após Lula ter deixado o Planalto? Eu prefiro ouvir qualquer uma das pessoas que ele citou como irrelevantes do que Lula, cujo maior orgulho é ter feito os banqueiros mais ricos enquanto distribuía migalhas para os miseráveis.

Alan C

25/11/2019 - 15h31

Nassif não esqueceu o presta atenção que tomou do Ciro no Roda Viva em 1994, não deve ser fácil carregar esse fardo por 25 longos anos…

    Francisco

    25/11/2019 - 16h56

    Afirmar que Nassif “não esqueceu o presta atenção que tomou de Ciro no Roda Viva em 1994”, é fake-news, pela simples razão que Nassif não participou dessa edição do Roda Viva com Ciro Gomes, em 24/10/94.

    Quanto ao Roda Viva com Ciro Gomes, em 25/09/95, no qual Nassif participa, não há por que esquecer ou não esquecer o presta atenção, pela razão que acompanhando o mesmo, como se deu e com a própria cabeça (segue abaixo, link do texto do debate), explicitamente atesta-se exatamente o que Nassif registra em seu artigo na Folha, dias depois, como também escancara como Ciro é, desde sempre, ignorado apenas por novos fãs que arrebata no circuito universitário, há décadas, por um ciclo eleitoral:

    Link do debate: http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/323/entrevistados/ciro_gomes_1995.htm

    Artigo de Nassif
    São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995
    Revelações de Ciro

    A entrevista do ex-ministro Ciro Gomes ao programa “Roda Viva”, na noite de segunda passada, foi significativa. De um lado, pela comprovação da notável capacidade de Ciro de se pronunciar com absoluta segurança sobre temas dos quais não tem mais do que uma vaga idéia. De outro, pelas revelações sobre seu período como ministro.
    O ex-ministro da Fazenda, responsável, em tese, pela condução da política econômica do país por quatro meses, insistiu que o ajuste fiscal (que gera reais) é fundamental para equilibrar o balanço de pagamentos (que movimenta dólares).
    Como o real não é negociado fora do Brasil, só é possível ao BC comprar dólares depois que ingressam no país, pelas vendas dos exportadores ou por meio de financiamentos e investimentos. É possível a um país ser absolutamente superavitário no campo fiscal e completamente deficitário em seu balanço de pagamentos.
    Mesmo assim, Ciro se permitiu com absoluta segurança “explicar” aos alunos a relação entre os dois movimentos. Se conseguir, em vez de parceiro do inefável Mangabeira Unger, acabará tomando a cátedra de John Kenneth Galbraith.
    Fora do folclore, dessa inacreditável capacidade de pronunciar impropriedades técnicas com absoluta segurança -e também da agilidade mental de enfrentar as perguntas sem respondê-las-, valeu sua descrição sobre sua trajetória no governo.
    Para ele, o Real tinha um traidor -o ministro José Serra- e um redentor -ele próprio. Por isso mesmo, não conseguiu entender porque o “pai” do Real -o presidente Fernando Henrique Cardoso- preferiu ficar com o “traidor”, abrindo mão do salvador.
    É evidente que a avaliação do presidente era completamente oposta à de Ciro.
    Mesmo com toda a megalomania, ficou claro que Ciro Gomes tornou-se o bode expiatório preferencial de todas as tolices cometidas pela equipe econômica. Por suas respostas, nota-se que se limitou a cumprir um script previamente preparado pelo núcleo central do Real -Arida, Bacha, Malan, Franco e Fritsch.
    Diz Ciro que desde setembro pediu a intervenção no Banespa -e a equipe protelou. Que era a favor do aumento de impostos dos automóveis -mas a equipe impôs a redução das alíquotas de importação. Que se limitou a cumprir os termos dos estudos previamente definidos para o acordo do Mercosul -mas foi responsabilizado pelo mau acordo. Em suma, nenhuma de suas posições era levada em consideração pela equipe.
    Quando começou o tiroteio contra as imprudências cometidas no ano passado, todos tiraram o corpo e Ciro acabou crucificado sozinho.
    Há uma inegável mágoa em relação aos antigos companheiros. Ciro considera que se comportaram da mesma maneira “pusilânime” que no episódio José Milton Dallari.
    Quando Dallari foi convocado para o governo, todos foram informados pelo próprio Dallari sobre sua situação profissional. Quando o pau comeu, ninguém teria se mostrado solidário.

      Marcos Videira

      25/11/2019 - 19h36

      FRANCISCO: O Plano Real foi concebido para conter a hiperinflação que, entre outras coisas, destruía o poder de compra dos assalariados. Em 1993 a inflação foi de 2.700% (quem tem hoje 30 anos de idade não tem a menor idéia do que isso significava na vida dos trabalhadores).
      Um mês antes da implantação do Real, Junho/94, a inflação MENSAL foi de 47,43 %. No último mês da administração Itamar/Ciro, em dezembro de 1994, a inflação foi de 1,75%. De lá pra cá nunca mais houve hiperinflação.
      O Plano Real estava fazendo água e Ciro, governador do Ceará com aprovação elevada, foi convocado por Itamar para IMPEDIR que o plano fracassasse como havia ocorrido com os outros SETE planos (Cruzado I e II, Bresser, Verão, Color I e II e Marcílio Marques).
      A história COMPROVA que o Plano Real conseguiu seu objetivo e isto se deve TAMBÉM a Ciro Gomes. Os formuladores foram Pérsio Arida, André Lara Rezende, Edmar Bacha e outros. A decisão e apoio político foi de Itamar Franco. Quem impediu o fracasso do Real foi Ciro Gomes. São os fatos.

        Francisco

        26/11/2019 - 02h39

        Videira, primeiro sem essa do plano real fazendo água e chamaram Ciro para conserta-lo, substituindo Rubens Ricupero no ministério da Fazenda, que por sua vez substituía Fernando Henrique, que saiu do ministério para candidatar-se a presidente, montado no plano Real.

        Ciro foi chamado por Itamar para substituir Ricupero na Fazenda e assim apagar o incêndio político do escândalo da parabólica, não para salvar o Real, mas para esvaziar o escândalo que prejudicava a candidatura FHC, tanto assim, que eleito, assustado com os três meses de conflitos na Fazenda de Itamar, ao instalar o seu governo, em janeiro de 1995, dispensou os préstimos de Ciro e tornou homem forte em seu governo, justamente o inimigo nº 1 de Ciro, José Serra. Ciro, para variar, mandou-se para o exterior.

        Quanto ao plano Real, a inflação descontrolada, tal qual as ditaduras, na América do Sul, se observar atentamente com olhos de ver e cabeça de pensar, perceberá que são como epidemia, de repente os países sul americanos adquirem o mal, praticamente em mesmo período, e como mágica, anos depois, desaparecem em todos os países.

        Pois é, como as ditaduras ao final do século XX, que terminaram praticamente ao mesmo tempo em todos os países, sem que as forças armadas fossem de fato derrotadas em nenhum deles, deu-se a mesma coisa com a praga da inflação descontrolada.

        Existente em todos os países e resistente a inúmeros planos econômicos criados para erradica-la, de repente, como num passe de mágica, através de novo plano erradicada em todos os países, inclusive na campeã Bolívia, sendo que no Brasil foi erradicada através do plano Real, cujo eixo era um ‘mais que óbvio instante zero’, alinhando preços e valores econômicos, expurgados da inflação, graças a uma simples tablita de conversão.

        Acredite se quiser, mas se observar mais uma vez, perceberá que a partir de Honduras, em 2009, iniciaram um novo ciclo epidêmico de golpes pela América do Sul (não mais as manjadas quarteladas, mas o novo golpe jurídico-midiático) e logo depois os primeiros sinais da inflação aparecem de novo, na Venezuela, na Argentina, na…, enquanto no Brasil, devidamente golpeado, as reservas internacionais, garantia para resistirmos a esse tipo de epidemia, evitando que o país quebre, acumuladas nos governos do PT, começam a declinarem em sintonia com o desastre anunciado acontecendo em nossas contas externas, aplicações de investidores estrangeiros na bolsa e direto, resultando em déficit em nossa conta corrente.

        Pois é, parece realejo, com o Ciro do Real na manivela, enrolando incautos, né?

Leonardo

25/11/2019 - 15h17

“Os supostos escândalos de corrupção atribuídos a ele…” Kkkk

Não tá na hora de aceitar a democracia e respeitar as instituições da mesma em vez de fazer apologia ao terceiro mundismo todos os dias do ano, feriados inclusos … são ridículos !!

    Francisco

    26/11/2019 - 02h48

    Exatamente, respeitar instituições que se e nos, respeitem, quanto instituições e cidadãos, não compactuando com excrescências jurídicas tais como, ato de ofício INDETERMINADO, para justificar corrupção passiva e bem ATRIBUÍDO, para justificar lavagem de dinheiro, à falta de provas.

Lucas

25/11/2019 - 12h57

????????????????
É loucura uma coisa dessa!!!!
#Cirogomes2022


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