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Exportações brasileiras de manufaturados registram queda de 42% em novembro

O dado em destaque vai para a queda brutal, de 42%, na receita média diária nas três primeiras semanas de novembro, nas exportações de manufaturados. Houve ainda a queda de 50% na média de diária, em valor, da exportação de petróleo e derivados; e aumento de 21% na importação de combustíveis e lubrificantes. No Ministério […]

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O dado em destaque vai para a queda brutal, de 42%, na receita média diária nas três primeiras semanas de novembro, nas exportações de manufaturados.

Houve ainda a queda de 50% na média de diária, em valor, da exportação de petróleo e derivados; e aumento de 21% na importação de combustíveis e lubrificantes.

No Ministério da Economia

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

NOVEMBRO 2019 – 3ª semana

RESULTADOS GERAIS

Na terceira semana de novembro de 2019, a balança comercial registrou déficit de US$ 482 milhões e corrente de comércio de US$ 6,053 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 2,786 bilhões e importações de US$ 3,268 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 7,054 bilhões e as importações, US$ 7,484 bilhões, com saldo negativo de US$ 430 milhões e corrente de comércio de US$ 14,538 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 192,589 bilhões e as importações, US$ 158,099 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,491 bilhões e corrente de comércio de US$ 350,688 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 696,5 milhões, 2,1% abaixo da média de US$ 711,3 milhões até a 2ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-9,6%, de US$ 91,6 milhões para US$ 82,9 milhões, em razão de celulose, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, madeira em estilhas ou em partículas, ferro-ligas) e manufaturados (-6,7%, de US$ 249,8 milhões para US$ 233,0 milhões, em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, etanol, óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro/aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+2,9%, de US$ 369,9 milhões para US$ 380,6 milhões, por conta de petróleo em bruto, carne bovina, minério de ferro, arroz em grão, fumo em folhas).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 16,2%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 816,9 milhões sobre média até a 2ª semana, US$ 702,7 milhões), explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, equipamentos mecânicos e equipamentos eletroeletrônicos.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de novembro/2019 (US$ 705,4 milhões) com a de novembro/2018 (US$ 1,047 bilhão), houve queda de 32,6%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-42,3%, de US$ 421,4 milhões para US$ 243,1 milhões, por conta de produtos laminados planos de ferro ou aço, partes de motores e turbinas para aviação, veículos de carga, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem); semimanufaturados (-31,4%, de US$ 128,4 milhões para US$ 88,1 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, açúcar em bruto, couros e peles) e básicos (-24,7%, de US$ 496,7 milhões para US$ 374,2 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grãos, café em grãos, fumo em folhas). Relativamente a outubro/2019, houve retração de 11,0%, em virtude da redução nas vendas de produtos semimanufaturados (-14,8%, de US$ 103,5 milhões para US$ 88,1 milhões); básicos (-14,1%, de US$ 435,8 milhões para US$ 374,2 milhões) e manufaturados (-4,1%, de US$ 253,4 milhões para US$ 243,1 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de novembro/2019, de US$ 748,4 milhões, ficou 11,2% abaixo da média de novembro/2018 (US$ 843,1 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (-33,4%), adubos e fertilizantes (-12,6%), veículos automóveis e partes (-11,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (-9,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (-2,9%). Ante outubro/2019, houve crescimento de 1,1%, pelos aumentos em combustíveis e lubrificantes (+54,8%), aeronaves e peças (+45,6%), alumínio e suas obras (+28,1%), adubos e fertilizantes (+16,9%) e farmacêuticos (+13,3%).

SECEX

18.11.2019

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