A promotora foi acusada de não ser imparcial porque teria feito campanha pela eleição de Jair Bolsonaro em suas redes sociais.
No MP-RJ
Nota de esclarecimento – Promotora de Justiça pede afastamento voluntário do Caso Marielle e Anderson
Publicado em 01/11/2019 17:26
Atualizado em 01/11/2019 17:27
A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) reconhece o zeloso trabalho exercido pela Promotora de Justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que nos últimos dias vem tendo sua imparcialidade questionada no que afeta sua atuação funcional, por exercer sua liberdade de expressão como cidadã, nos termos do art. 5º da Constituição Federal. Assim como Procuradores e Promotores de Justiça, no cumprimento diário de suas funções, velam incansavelmente pela promoção dos Direitos Fundamentais, é compromisso da Instituição defender o Estado Democrático de Direito e a livre manifestação de pensamento, inclusive de seus membros.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) esclarece que as investigações que apontaram os executores de Marielle Franco e Anderson Gomes foram conduzidas pelas Promotoras de Justiça Simone Sibilio e Letícia Emile Petriz. Findas as investigações, a Promotora de Justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho passou a atuar na ação penal em que Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são réus, a partir do recebimento da denúncia pelo 4ª Tribunal do Júri da Capital. Sua designação foi definida por critérios técnicos, pela sua incontestável experiência e pela eficácia comprovada de sua atuação em julgamentos no Tribunal do Júri, motivos pelos quais Carmen Eliza vem sendo designada, recorrentemente, pela coordenação do GAECO/MPRJ para atuar em casos complexos.
Cumpre informar que, diante da repercussão relativa às postagens da promotora em suas redes sociais, a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou procedimento para análise.
Nesta sexta-feira (01/11), o GAECO/MPRJ recebeu os pais de Marielle Franco, Marinete da Silva e Antônio Francisco da Silva, e a viúva de Anderson Gomes, Agatha Arnaus Reis, que defenderam a permanência de Carmen Eliza à frente do processo penal, em andamento no Tribunal de Justiça.
No entanto, em razão dos acontecimentos recentes, que avalia terem alcançado seu ambiente familiar e de trabalho, Carmen Eliza optou voluntariamente por não mais atuar no Caso Marielle Franco e Anderson Gomes, pelas razões explicitadas em carta aberta à sociedade.
Acesse aqui
a carta.
Andressa
03/11/2019 - 06h42
Esses todos acima são comentários plenamente fascistas…. ridículos.
Andressa
03/11/2019 - 06h38
Daqui pra frente será preciso perguntar a cada procurador para quem votaou antes de distribuir os processos…?
Faz alguma diferença se alguém do setor público prefere um o outro político…? Juízes não votam por acaso….?
Se chama discriminação política.
O Brasil é ridículo tanto quanto os brasileiros.
Marcos Videira
02/11/2019 - 11h38
Uma pergunta cuja resposta pode ser esclarecedora:
Quem designou a promotora fascista Carmen Eliza Bostas para o grupo que investiga o assassinato de Marielle ?
Como disse o ministro Marco Aurélio: não há efeito sem causa.
Andressa
03/11/2019 - 06h41
Quem designou deve perguntar para quem o promotor votou nas eleições ?
É assim que se escolhem os cargos…?
Que idiotice sem fim o brasileiro.
Pedro Vieira
02/11/2019 - 08h22
Essa senhora está a serviço da família Bozo, foi rápida e útil para os Bozos, porém para a sociedade que mantém o seu salário e suas mordomias não estar bem aí. Fora senhora e vá plantar cocô de galinha na casa dos Bozos.
jonas
01/11/2019 - 19h48
Caso para um bom psiquiatra.
João Ferreira Bastos
01/11/2019 - 18h50
Fato !!!
os assassinos se encontraram na casa 58 (jair) ou na casa 65/66 (carlos)
antes de assassinarem a Marielle
Norberto
01/11/2019 - 18h38
Depois que a gente diz que o fascismo entrou nas instituições brasileira ficam resmungando.