Somando os brasileiros que estão trabalhando na informalidade em todos os setores (setor privado, domésticos, setor público, empregador e conta própria), temos 39,25 milhões de cidadãos.
Desemprego fica em 11,8%, com recorde no emprego sem carteira
Editoria: Estatísticas Sociais | Adriana Saraiva
31/10/2019 09h00 | Atualizado em 31/10/2019 09h03
Agência IBGE — A taxa de desocupação caiu de 12,0% para 11,8% na passagem do trimestre encerrado em junho para o terminado em setembro, influenciada pelo aumento na população ocupada e redução na desocupação. Mesmo com a queda na taxa, ainda havia 12,5 milhões de pessoas em busca de trabalho. Esses resultados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE.
“Temos mais pessoas trabalhando e menos pessoas procurando trabalho. Essa queda na taxa é normalmente observada nos meses de setembro, é uma sazonalidade típica do mercado de trabalho. O ano geralmente começa com mais pessoas procurando trabalho e no 3º trimestre há tendência de reversão”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
População ocupada tem recorde puxado por informalidade
Com aumento de cerca de 459 mil pessoas, no trimestre encerrado em setembro, a população ocupada chegou a 93,8 milhões, um recorde na série histórica que teve início em 2012. A geração de postos de trabalho é em grande parte explicada por recordes em duas categorias associadas à informalidade: houve aumentos de 2,9% no emprego sem carteira no setor privado, que registrou 11,8 milhões de empregados, e de 1,2% de trabalhadores por conta própria, que totalizavam 24,4 milhões de pessoas.
“Do ponto de vista quantitativo, tem mais pessoas trabalhando nesse trimestre, mas a questão é a qualidade dessa forma de inserção informal”, ressalta a analista.
Construção tem aumento de postos de trabalho
O aumento de pessoas ocupadas foi observado em todas as atividades, exceto na agricultura. Entretanto, apenas na construção o aumento de 3,8% foi estatisticamente significativo, com acréscimo de 254 mil postos de trabalho como pedreiros, marceneiros e pintores.
“Essa construção não é como em anos anteriores, realizada por grandes empreiteiras que contratam com carteira assinada. São obras e reformas em pequenos prédios, com profissionais que trabalham por conta própria”, analisa Adriana Beringuy.
A PNAD Contínua mostra, ainda, redução de 3,6% na população desalentada, com menos 174 mil pessoas nessa categoria, ainda chegando a 4,7 milhões.
chichano goncalvez
31/10/2019 - 14h03
É o Brazil esta descendo a barranca, e olha que ainda faltam 3 anos para piorar. Os analfabetos politicos, assim quiseram, vamos todos ladeira abaixo, principalmente, os bons, honestos que pagam impostos.O atual desgoverno não tem nenhuma politica ( se é que tem alguma) para cobrar de quem deve, non tiene cullones !