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Ibama: manchas de óleo no litoral do Nordeste são petróleo cru

No Ibama Manchas de óleo no litoral do nordeste Publicado: Quarta, 25 de Setembro de 2019, 16h17 | Última atualização em Quarta, 30 de Outubro de 2019, 17h33 Brasília (09/10/2019) – O Ibama realiza o monitoramento ambiental e a gestão da emergência no caso das manchas de óleo que atingiram as praias do nordeste. Desde […]

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No Ibama

Manchas de óleo no litoral do nordeste

Publicado: Quarta, 25 de Setembro de 2019, 16h17 | Última atualização em Quarta, 30 de Outubro de 2019, 17h33

Brasília (09/10/2019) – O Ibama realiza o monitoramento ambiental e a gestão da emergência no caso das manchas de óleo que atingiram as praias do nordeste. Desde o dia 02 de setembro o Instituto vem estabelecendo uma série de ações, juntamente com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF), Marinha e Petrobras, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo, no meio ambiente, do petróleo cru que atingiu o litoral nordestino (veja lista de localidades atingidas).

O resultado conclusivo das amostras, solicitadas anteriormente pelo Instituto e pela Capitania dos Portos, e cuja análise foi feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru, ou seja, não se origina de nenhum derivado de óleo. Em análise feita pela Petrobras, a empresa informou que o óleo encontrado não é produzido pelo Brasil. A investigação da origem das manchas de óleo está sendo conduzida pela Marinha, enquanto a investigação criminal é objeto da Polícia Federal.

O Ibama realiza a avaliação do impacto ambiental e dá direcionamento de ações de resposta à fauna, bem como orienta sobre a destinação de resíduos e sobre a remoção do óleo, definindo prazos das ações de limpeza e quais os ambientes devem ser priorizados. O Instituto requisitou apoio da Petrobras para atuar na limpeza de praias. Os trabalhadores que estão sendo contratados pela petrolífera são agentes comunitários, pessoas da população local, que recebem treinamento prévio da empresa para ocasiões em que forem necessários os serviços de limpeza. No entanto, o número efetivo de mão-de-obra dependerá da quantidade de pessoas treinadas disponíveis nas áreas.

Barreiras de contenção

O uso de barreiras de contenção para reter o óleo que atinge praias do Nordeste ganhou destaque entre as propostas para impedir que o poluente continue se alastrando e contaminando áreas litorâneas sensíveis como a Reserva Biológica Santa Isabel e o Rio São Francisco. No entanto, a medida pode não alcançar a eficácia pretendida.

Barreiras de contenção são compostas por uma parte flutuante e outra submersa, chamada saia, que tem a função de conter o óleo superficial (substância com densidade menor que a da água), mas o poluente que atinge o nordeste do país se concentra em camada subsuperficial. Por essa razão, as manchas não são visualizadas em imagens de satélite, sobrevoos e monitoramentos com sensores para detecção de óleo.

Além disso, barreiras de contenção geralmente são eficazes em correntes com velocidades de até um nó, o equivalente a uma milha náutica por hora. A vazão dos rios é muito superior a essa capacidade.

Nos casos em que o óleo derramado é de origem conhecida e sua dispersão é prevista, a instalação de barreiras em águas calmas é tecnicamente recomendável para proteger pontos sensíveis, como manguezais. Contudo, se os manguezais já estiverem oleados, a medida poderá provocar o efeito inverso e impedir a depuração natural do ambiente.

Ainda assim, por precaução, o Ibama requisitou à Petrobras, mediante ressarcimento, a disponibilização do equipamento. Mais de 200 metros de barreiras estão em Aracaju à disposição de instituições com capacidade operacional para realizar sua instalação e manutenção.

O Ibama e a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) também elaboraram uma lista de locais a serem priorizados em ações de proteção.

Mais informações

Orientações gerais à população sobre o derramamento de óleo

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Comentários

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simone araujo de paiva

31/10/2019 - 18h24

há uma hipótese de que o derramamento do óleo foi causado por um navio clandestino

Paulo

30/10/2019 - 21h27

Incrível a irresponsabilidade de quem derramou esse óleo no mar. Ainda que tenha havido acidente, o normal seria comunicar o derrame aos países próximos, para que pudessem se antecipar a eventuais danos. Um crime possivelmente sem precedentes…

Andressa

30/10/2019 - 18h49

Se fosse petroleo transportado regolarmente de algum pias civilizado e tivesse aconteçido um problema, o mesmo navio teria avisado a marinha brasileira imediatamente para se preparar ao desastre.

As chances que seja petroleo transportado ilegalmente por um navio Venezuelano que obviamente nào avisou ninguem do acontecido.

Esse è um dos prazeres ter uma escoria toxica com a Venezuela ao lado de casa…oo utro è que os Brasileiros podem olhar para os venezuelanos e finalmente se acharem ricos.


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