Pesquisa XP Ipespe divulgada hoje avaliou os impactos da “Vaza Jato” e das críticas em geral aos eventuais abusos cometidos pela Lava Jato.
Nota-se a lenta, mas contínua erosão do apoio à Lava Jato. O percentual dos que acham que a Lava Jato “cometeu excessos e que algumas decisões devem ser revistas” bateu o recorde de 40%.
Com isso, o grupo dos “críticos” da Lava Jato supera o o grupo de seus apoiadores “duros”, que são aqueles que consideram que a operação não cometeu excessos, os quais caíram para 36%.
A íntegra da pesquisa pode ser baixada aqui.
A pesquisa também mostra estabilização e até mesmo alguma recuperação dos índices de popularidade do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a XP, o índice de ruim e péssimo caiu de 41% para 38%, e o de ótimo e bom subiu de 30% para 33%.
As expectativas para o restante do governo também melhoraram um pouco, com os índices positivos oscilando para cima e os negativos, para baixo.
Houve ainda um pequeno aumento dos que consideram os governos Lula e Dilma como os principais responsáveis pela situação econômica atual: 50% dos entrevistados atribuíram a culpa dos males atuais aos governos petistas, contra 46% em setembro.
Houve uma variação na opinião sobre as privatizações, em favor delas, embora a maioria absoluta (55%) ainda seja contra. O percentual dos que se declararam em favor das privatizações subiu de 33% para 39%.
A pesquisa também perguntou sobre possível progressão do regime Lula: 37% responderam que ele deveria continuar sob regime fechado, e mais 23%, que ele deve passar para o semi-aberto, “querendo ele ou não”; 30% responderam que ele deve passar para o semi-aberto “apenas se ele assim o desejar”.
