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A concentração de renda dos 0,001%

O economista Thales Nogueira (@_thalesnogueira) divulgou uma tabela que traz números sobre os quais venho comentando no blog há algum tempo. O Brasil criou  uma super-elite de 0,001%, que é assumiu o controle político do país, secretamente às vezes, abertamente em outras, que impede qualquer mudança estrutural em nosso sistema financeiro, um dos mais retrógrados […]

7 comentários
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O economista Thales Nogueira (@_thalesnogueira) divulgou uma tabela que traz números sobre os quais venho comentando no blog há algum tempo.

O Brasil criou  uma super-elite de 0,001%, que é assumiu o controle político do país, secretamente às vezes, abertamente em outras, que impede qualquer mudança estrutural em nosso sistema financeiro, um dos mais retrógrados e regressivos do mundo.

No Brasil, a renda média anual dos 0,001% mais ricos é mais alta do que os mesmos 0,001% mais ricos da Europa e Oriente Médio.

Ao mesmo tempo, a renda dos 50% mais pobres no Brasil é seis vezes menor do que a renda dos 50% mais pobres na Europa.

A desigualdade de renda no Brasil tornou-se uma aberração sem paralelo na história recente da civilização.

https://twitter.com/_thalesnogueira/status/1178432381402931200

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Comentários

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Antonio Carlos

01/10/2019 - 06h57

Matéria muito importante em conteúdo e mensagem, que mereceria melhor tratamento pelo autor, em termos de apresentação.
– as tabelas deveria estar em Reais e não em Euros (serem traduzidas), para facilitar o entendimento e as comparações;
– as tabelas deveriam estar mais nítidas, mais legíveis.

Netho

30/09/2019 - 20h08

Desde 05 de outubro de 1988, portanto há 31 anos, há um artigo de número 153, cujo inciso VII, bem claro na Constituição Federal, que dispõe sobre a competência exclusiva da União para criar o IMPOSTO sobre GRANDES FORTUNAS.
De acordo com o livro da TOMO EDITORIAL, intitulado A SOCIEDADE JUSTA E SEUS INIMIGOS há um capítulo esclarecedor de que a arrecadação do tributo incidente sobre os donos da riqueza e endinheirados no Brasil alcançaria o equivalente à arrecadação da antiga CPMF, atualmente estimada em 85(oitenta e cinco) Bilhões de reais, por ano, com uma alíquota de 0,5% (meio por cento) incidente sobre os patrimônios, rendas e investimentos, deduzidos de empréstimos e dívidas, superiores a 4 (quatro) milhões de reais.
Vale dizer: há um tributo disponível, mas que nunca foi regulamentado, com condições de realizar receitas suficientes para suprir as necessidades do Erário em volume igual ao da antiga CPMF, com a vantagem de que a incidência do tributo dar-se-ia apenas sobre os MILIONÁRIOS.

Luiz

30/09/2019 - 17h54

O que me faz ver que a promessa de reforma tributária do atual governo é uma ameaça aos mais pobres.

Paulo

30/09/2019 - 17h06

1) “1% mais ricos (>R$ 20 mil/mês): renda uma vez e meia menor que o 1% europeu

0,01% mais ricos (> R$ 400 mil/ mês) praticamente não tem diferença de renda em relação ao europeu”.

2) “Renda média dos 50% mais pobres Brasil: 6 vezes menor que o pobre europeu”.

1+2) Ou seja, não são nossos mais ricos que estão nadando de braçada, no mundo; mas, isto sim, nossos pobres que não prosperam.

brasileiro

30/09/2019 - 15h39

Tinha que estatizar o Itaú e o Bradesco, num instante o 0,1 do Brasil se aquetava.

    Marcio

    30/09/2019 - 19h48

    Estatizar quem manda no país??????

    É mais fácil a chuva subir pra nuvem do que isso acontecer.

chichano goncalvez

30/09/2019 - 13h56

O grande problema, é o sistema politico, isto é, o capitalismo, que não gera riqueza, não distribui renda, apenas esmola, ou mudamos o sistema, ou desigualdade vai aumentar ainda mais.


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