Abaixo, textos e gráficos divulgados hoje pela secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia.
Em agosto de 2019, o resultado primário do Governo Central foi um déficit de R$ 16,9 bilhões, frente ao déficit de R$ 19,7 bilhões observado no mesmo mês do ano anterior (em termos nominais).
O Tesouro Nacional e o Banco Central foram superavitários em R$ 3,8 bilhões, enquanto a Previdência Social (RGPS) apresentou déficit de R$ 20,6 bilhões.
O resultado do Governo Central veio melhor que a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Economia, que era de um resultado deficitário de R$ 18,7 bilhões para o mês.
A melhora em relação a agosto de 2018 se deveu, principalmente, à redução de R$ 5,0 bilhões das despesas totais, em termos reais. Essa variação é explicada em sua maior parte pela redução de R$ 2,6 bilhões nas despesas obrigatórias com controle de fluxo e pelas despesas com financiamento de campanha eleitoral (R$ 1,8 bilhão) sendo esta última executada em agosto de 2018 sem contrapartida em 2019.
Por outro lado, a receita líquida apresentou redução real de R$ 1,5 bilhão devido principalmente ao decréscimo de R$ 7,0 bilhões em concessões e permissões parcialmente compensado pelo acréscimo de R$ 4,6 bilhões no imposto de renda.
Com o resultado de agosto, o déficit primário acumulado neste ano é de R$ 52,1 bilhões, ante déficit de R$ 58,7 bilhões no mesmo período de 2018 (em termos nominais). Trata-se de uma melhora de 14,6% em termos reais, sendo ainda o melhor resultado acumulado para os oito primeiros meses do ano desde 2015. O resultado de 2019 é composto por um superávit de R$ 79,6 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central e por um déficit de R$ 131,7 bilhões na Previdência Social (RGPS).
A redução real do déficit primário do Governo Central no acumulado até agosto deste ano ante o mesmo período do ano passado decorreu da diminuição das despesas discricionárias, que em 2019 foram R$ 13,2 bilhões inferiores às do mesmo período de 2018 e do aumento das receitas líquidas que anotaram elevação real de R$ 1,0 bilhão.
No sentido contrário, houve o resgate, em maio e junho de 2018,de cotas do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE) no valor de R$ 4,0 bilhões sem correspondência no mesmo período de 2019.
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