A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostra uma relativa erosão da popularidade do presidente Bolsonaro.
No total nacional, 44% dos brasileiros responderam que aprovam o presidente, contra 50% que não aprovam.
Em abril e junho, os números de aprovação de Bolsonaro eram um pouco melhores.
A queda foi muito acentuada na região Sul, onde o presidente era aprovado por 63% dos entrevistados em abril, 65% em junho, e agora, em setembro, caiu para 50%.
No Sudeste, a aprovação à maneira de governar do presidente Bolsonaro é hoje aprovada por 44%, contra 50% em junho e 52% em abril.
No entanto, Bolsonaro melhorou sua performance no Norte e no Nordeste.
No Norte/Centro Oeste, a aprovação de Bolsonaro, que havia caído para 46% em junho, subiu agora para 54%.
No Nordeste, a aprovação à maneira de Bolsonaro governar era de apenas 30% em junho, e hoje subiu para 34%.
Na segmentação por renda, a aprovação a Bolsonaro perdeu fôlego nos estratos mais altos, onde ainda é, todavia, superavitária, mas oscilou positivamente entre os mais pobres.
Entre quem ganha de 1 a 2 salários, a aprovação a Bolsonaro subiu de 44% em junho para 46% em setembro.
Entre quem ganha até 1 salário de renda familiar, a aprovação a Bolsonaro subiu de 34% para 36%.
Entre homens, a aprovação a Bolsonaro perdeu apenas um ponto, de 54% em junho para 53% hoje. Entre mulheres, a aprovação a Bolsonaro já caiu 10 pontos desde abril: era de 46% em abril, caiu para 39% em junho, e hoje está em 36%.
Na segmentação por faixa etária, Bolsonaro ganhou alguns pontos entre cidadãos com 35 a 44 anos, onde sua aprovação subiu de 44% em junho para 47% hoje, e com mais de 55 anos, onde sua aprovação passou de 46% em junho para 49% hoje.
Na segmentação por grau de instrução, Bolsonaro ganhou 5 pontos de aprovação entre brasileiros com até a quarta série do ensino fundamental: em junho, apenas 41% brasileiros com este grau de instrução o aprovavam, hoje são 46%.