CAIXA atinge lucro líquido de R$ 4,2 bi no segundo trimestre de 2019
Lucro é 22% superior ao mesmo período do ano passado
A CAIXA, o maior banco brasileiro em número de clientes, anuncia o seu resultado consolidado do segundo trimestre de 2019 (2T19).
DESTAQUES DO RESULTADO DO 2T19:
- LUCRO LÍQUIDO DO 2T19 de R$4,2 bilhões, crescimento de 21,6% em relação ao 2T18.
- LUCRO LÍQUIDO DO 1S19 de R$8,1 bilhões,crescimento de 22,2% em relação ao 1S18.
- RETIRADA DE RESSALVA DO BALANÇO,com a chegada da nova gestão e a conclusão das investigações internas, a ressalva do balanço foi retirada. Destaca-se que não houve qualquer ajuste nas demonstrações contábeis da CAIXA decorrente do processo investigativo.
- PAGAMENTO DE IHCD de R$10,35 bilhões, sendo que R$3 bilhões foram transferidos em julho e R$7,35 bilhões pendentes de autorização do BACEN.
- ÍNDICE DE BASILEIA de 20,3%, melhoria de 1,2 p.p. frente ao 2T18.
- FOLLOW ON DE AÇÕES DA PETROBRAS, com venda integral da posição da CAIXA (R$7,3 bilhões) e retirada desse ativo do balanço do Banco. O Banco obteve ganho de cerca de R$2,3 bilhões antes da tributação nessa operação.
- VALORIZAÇÃO DO BANCO PAN em 482%, com a posição da CAIXA evoluindo de R$0,7 bilhão em dezembro de 2018 para R$4,3 bilhões em junho de 2019, após exercício da opção de 101 milhões de ações (R$242 milhões).
- MARGEM FINANCEIRA totalizou R$14,1 bilhões, avanço de 12% em comparação ao 2T18.
- ÍNDICE DE INADIMPLENCIA de 2,46%, redução de 0,04 p.p. em relação ao 2T18, significativamente menor do que a média de mercado (3,05%).
- ÍNDICE DE EFICIÊNCIA RECORRENTE de 24,8%, evolução de 1,7 p.p. em relação ao 2T18.
- NOTA 10 NO IGSEST – 1º vez que a CAIXA atinge quatro notas máximas na avaliação semestral.
A evolução na margem financeira (12%) foi o principal influenciador para os 22% de crescimento do lucro líquido no trimestre (R$4,2 bilhões). Essa forte lucratividade foi também decorrente de diminuição das outras despesas administrativas (6%) e parcialmente compensada pelo aumento de despesas de pessoal (3%), em relação a igual trimestre em 2018. “É um resultado consistente e crescente. A Caixa tem uma governança muito forte”, comenta Pedro Guimarães.
1. Considera o resultado recorrente
RESULTADOS E INDICADORES DO 2T19
O resultado bruto da intermediação financeira atingiu R$10,7 bilhões no 2T19, evolução de 16% em relação ao 2T18, influenciado pela redução nas despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa. A margem financeira apresentou evolução de 12%, em virtude do crescimento no resultado com TVM e Derivativos, e redução das despesas de captação.
As receitas com prestação de serviços totalizaram R$6,6 bilhões no 2T19, estáveis em relação a igual trimestre em 2018. No acumulado dos seis primeiros meses de 2019, essas receitas foram de R$13,2 bilhões, evolução de 1,2% frente ao apurado no 1S18, influenciadas pelo aumento de 13,2% nas receitas de serviços com fundos de investimento, 6,4% nas receitas de serviços de governo e 5,2% nas receitas de convênios e cobrança bancária.
As despesas administrativas totalizaram R$7,8 bilhões no 2T19, com redução de 0,7% em relação ao 2T18. No primeiro semestre, essas despesas foram de R$16,3 bilhões, evolução de 5,1% em relação ao 1S18, impactadas pelo aumento das indenizações relativas aos programas de desligamento voluntário. A CAIXA iniciou em maio passado um plano de demissão voluntária para um público alvo de 3,5 mil empregados, onde estima-se economizar R$716 milhões ao ano, com payback em 16 meses.
O resultado operacional no 2T19 caiu 2,1%, para R$4,5 bilhões. No acumulado dos seis primeiros meses de 2019 alcançou R$9,0 bilhões, evolução de 0,5% em relação ao apurado no 1S18, proveniente do aumento do Resultado Bruto de Intermediação Financeira.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) registrou 15,6% em junho de 2019, apresentando uma redução de 2,3 p.p., impactado pela evolução, em 12 meses, de R$7,6 bilhões no saldo do patrimônio líquido.
O Índice de Eficiência Recorrente alcançou 47,9% no 2T19, leve alta de 2,4 p.p. em relação ao 2T18. O índice de cobertura das despesas administrativas evoluiu 2,0 p.p. do 2T18 para 2T19 e atingiu 82,1%. O índice de cobertura das despesas de pessoal totalizou 128,4%, melhora de 1,74 p.p. na comparação em 12 meses.
O Índice de Basileia atingiu 20,3%, superior ao mínimo de 11,0%. Os índices de capital principal e de nível I totalizaram 13,9%, mantendo-se acima do mínimo regulatório de 8,0% para o de capital principal, e 9,5% para o índice de capital nível I.
1. Índice de Jun19 considera o pagamento de cerca de R$3 bi referente ao IHCD e o resgate de aproximadamente R$2 bilhões da Nota Subordinada (US$500 milhões), sendo que tais valores foram desconsiderados do Patrimônio de Referência, conforme autorização do BACEN.
Eficiência e Redução de Custo de Capital
A CAIXA recebeu a autorização do BACEN para o pagamento de R$ 3 bilhões de IHCD e aguarda a autorização para pagamento de mais R$ 7,35 bilhões de IHCD, instrumentos que compõem a base de capital regulatório do Banco. Estes pagamentos proporcionarão uma redução de custos de capital para a CAIXA, tendo em vista que parte dos IHCD possui cláusulas de atualização monetária não usuais, referenciadas no resultado da CAIXA.
CARTEIRA DE CRÉDITO AMPLA TOTALIZA SALDO DE R$682,4 BILHÕES
A carteira de crédito ampla da CAIXA fechou com saldo de R$682,4 bilhões em junho de 2019, leve recuo de 1,9% em 12 meses, influenciado pela redução de 7,9% na carteira comercial PF e de 30,7 % para PJ. O saldo total da carteira é parcialmente compensado pelos aumentos de 3,6% e 1,2% nas carteiras habitacional e de infraestrutura.
PARTICIPAÇÃO DA CAIXA NO CRÉDITO IMOBILIÁRIO CRESCE E ATINGE 69,0%
A CAIXA manteve a liderança no mercado de crédito imobiliário, com o ganho de 0,3 p.p. frente a junho de 2018, totalizando 69,0% de participação. O saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 3,6% em 12 meses e chegou a R$452,3 bilhões em junho de 2019, dos quais R$276,2 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$176,1 bilhões com recursos CAIXA/SBPE.
Nos primeiros seis meses deste ano foram concedidos R$176,7 bilhões em crédito para a população brasileira, uma evolução de 5,5% relação ao mesmo período de 2018, demonstrando a recuperação da carteira de crédito da Instituição. Somente no segundo trimestre, a CAIXA concedeu R$93,5 bilhões, apresentando uma evolução de 12,3% em relação ao 1T19 e 7,1% se comparada ao 2T18.
Em relação ao Programa Minha Casa Minha Vida, no 1S19, foram contratados na CAIXA R$17,0 bilhões, o equivalente a 125,2 mil unidades habitacionais.
OPERAÇÕES DE SANEAMENTO E INFRAESTRUTURA CRESCERAM 1,2% EM 12 MESES
As operações de infraestrutura obtiveram um incremento de 1,2%, alcançando saldo de R$83,6 bilhões em junho de 2019.
CAIXA CRESCE 6,5% NO SALDO DE POUPANÇA E MANTEM SUA LIDERANÇA NO MERCADO
As captações totais apresentaram saldo de R$988,8 bilhões em junho de 2019. A poupança apresentou saldo de R$301,6 bilhões, alta de 6,5% em 12 meses, mantendo-se na liderança do mercado, com 37,7% de participação.
Em junho de 2019, a Empresa possuía 79,6 milhões de contas de poupança, incremento de 2,8 milhões de contas em relação ao registrado em junho de 2018.
As letras imobiliárias, hipotecárias, financeiras e agrícolas totalizaram R$56,8 bilhões, redução de 39,0% em 12 meses e 5,4% no trimestre, em linha com a estratégia de captação da CAIXA em optar por captações menos onerosas.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATINGE R$86,4 BILHÕES, 9,6% MAIOR QUE O ANO ANTERIOR
A empresa encerrou o primeiro semestre de 2019 com um patrimônio líquido de R$ 86,4 bilhões, um incremento de 9,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A variação de R$ 7,6 bilhões no patrimônio líquido em 12 meses foi decorrente, principalmente, da evolução de 143,6% nos lucros acumulados.
LOTERIAS ARRECADAM R$ 4,8 BILHÕES COM 51,9% DE AUMENTO COM RELAÇÃO AO 2T18
As Loterias CAIXA arrecadaram R$ 4,8 bilhões no 2T19, 51,9% maior que o apurado no 2T18. Na comparação semestral, o crescimento foi de 24,9% com arrecadação atingindo a marca de R$ 8,1 bilhões no 1S19.
Dentre os valores arrecadados no semestre, cerca de R$ 3,0 bilhões foram transferidos no período aos programas sociais do Governo Federal nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde, o que corresponde a 37,3% do total arrecadado.
Alan C
03/09/2019 - 11h12
Parabéns ao lulopetismo e a bozolândia, grandes responsáveis por números tão expressivos mantendo a elite cada vez mais elite.
Uma medalha de honra ao mérito para o #ForaTemer tb…
Paulo
03/09/2019 - 10h20
Capaz do PG dar uma passadinha lá pra rapar os cofres…