A nova pesquisa XP, feita com 1.000 pessoas, entre os dias 27 e 29 de agosto de 2019, confirma a deterioração da popularidade do presidente Jair Bolsonaro já mostrada em outras pesquisas.
Ver a íntegra da pesquisa aqui.
A avaliação positiva do governo caiu para o menor nível desde o início da nova gestão, apenas 30% de ótimo e bom; ao passo que a avaliação negativa bateu recorde de 41%.
As expectativas para o restante do governo Bolsonaro também estão piorando.
Entretanto, a maior parte da população, segundo essa pesquisa, ainda atribui a principal responsabilidade pela situação econômica atual aos governos petistas, com ênfase no governo Lula. Segundo o XP, 30% acham que o governo Lula é o maior responsável pela crise atual, outros 16% culpam Dilma e apenas 12% culpam Bolsonaro.
Quando as personalidades da política são avaliadas individualmente, as maiores rejeições são de Fernando Haddad (46%) e Lula (40%). Ciro Gomes tem 35% de rejeição.
A rejeição a Bolsonaro subiu de 26% para 33% de junho a setembro; a de Moro, de 26% a 31%.
Quanto às opiniões positivas, Moro ainda é o número 1, mas perdeu muito capital desde o início do ano; em janeiro, Moro tinha 67% de avaliação positiva, hoje tem apenas 52%. Bolsonaro tinha 60% de avaliação positiva em janeiro, hoje tem 48%.
Entre as personalidades da oposição, Lula vem em primeiro lugar, com 41% de opinião positiva, seguido de Ciro, com 27%, e Haddad, com 25%.
Pelo gráfico abaixo, vê-se que a imagem de Lula é o símbolo mais evidente de polarização: 40% tem imagem negativa do presidente, contra 41% de positiva, e apenas 17% de regular. Outra figura extremamente polarizadora é Sergio Moro, onde apenas 13% tem imagem “regular” dele: 31% o vêem negativamente, contra 52%, positivamente.
Na comparação entre opinião positiva e negativa, a personalidade que apresenta o maior déficit é o ex-prefeito Fernando Haddad: 46% de rejeição contra 25% de opinião positiva.