Baixe aqui o despacho do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara de Brasília, que manteve a prisão preventiva dos quatro alvos da operação Spoofing.
Além da decisão judicial, ontem o Globo divulgou que teve acesso a relatório parcial da PF sobre a investigação.
No Gaúcha ZH
Polícia Federal diz ter encontrado “evidências” de que hacker teria cometido crime de lavagem de dinheiro
Walter Delgatti Neto seria o responsável por invadir aplicativo de troca de mensagens de Sergio Moro e de integrantes da Lava-Jato
01/09/2019 – 21h45min
Pela primeira vez, a Polícia Federal diz ter encontrado “evidências” de que o suposto hacker Walter Delgatti Neto — que seria o responsável por invadir o aplicativo Telegram do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de integrantes da Lava-Jato — teria praticado ações que configuram lavagem de dinheiro e que possuiria aplicativos para realização de fraudes bancárias. A pena para esse crime é de três a 10 anos de prisão.
Conforme documento obtido pelo jornal O Globo, a PF teria escrito em relatório parcial do inquérito da Operação Spoofing as seguintes palavras: “Já foram encontradas no material arrecadado evidências do envolvimento de Walter Delgatti Neto (…) com ações voltadas à ocultação ou dissimulação da origem dos recursos de origem ilícita, configurando, em tese, o delito de lavagem de dinheiro”.
Delgatti ainda é apontado como suspeito pelos crimes de violação de sigilo telefônico e invasão de dispositivo informático alheio. A PF não obteve provas se o hacker teria sido pago pela invasão ao aplicativo e se teria agido sozinho nos crimes. Uma operação de bitcoins no valor de R$ 1,5 milhão faz parte das novas provas obtidas, mas segue sem explicações.
Paulo
03/09/2019 - 10h23
Não conseguiram ainda nem descobrir quem pagou o Adélio, dificilmente descobrirão quem pagou o hacker. Mas nós sabemos a origem do dinheiro, em ambos os casos: corrupção…