Na Contag
CONTAG participa do lançamento regional da Década da Agricultura Familiar na República Dominicana
O presidente da CONTAG, Aristides Santos, e o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG e presidente da Confederação das Organizações de Produtores Familiares do Mercosul (Coprofam), Alberto Broch, participam nesta semana do lançamento da Década da Agricultura Familiar na região da América Latina e Caribe, realizado na República Dominicana.
Recentemente, a Assembleia da Organização das Nações Unidas aprovou a promoção da Década da Agricultura Familiar entre os anos 2019-2028. Trata-se de uma iniciativa com o objetivo de renovar o compromisso mundial com a agricultura familiar – setor que pode contribuir significativamente para o sucesso da Agenda 2030 de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, uma vez que se relaciona com questões de preservações do meio ambiente, de saúde e nutrição, de combate à pobreza e desigualdade.
Participam do lançamento regional da Década da Agricultura Familiar mais de 20 delegações da América Latina e Caribe, compostas por ministros da Agricultura dos países da região ou representantes de instituições governamentais vinculados à Agricultura Familiar, assim como representantes de organizações da agricultura familiar – como a Coprofam, a Cloc-Via Campesina, entre outras –, organizações de jovens, mulheres e povos indígenas, parlamentares, e também representantes de instituições acadêmicas, do setor privado empresarial e cooperativo, funcionários de organizações não-governamentais e de agências e organizações do sistema das Nações Unidas.
O principal objetivo do evento é promover e construir de forma participativa os acordos necessários para a implementação da Década da Agricultura Familiar. Para Alberto Broch, trata-se de uma importante oportunidade de fortalecer a agricultura familiar em nosso continente. “É um evento muito importante e temos grande expectativa de sucesso”, afirma o dirigente.
De acordo com Aristides Santos, “nesse cenário em que predominam governos mais conservadores na América Latina, nossa expectativa é que estes reassumam compromissos em defesa da agricultura familiar, tratando também de questões climáticas e de desenvolvimento sustentável. É um debate importante para convencê-los a rever parte das agendas conservadoras em que predominam os interesses do capital em detrimento dos interesses da agricultura familiar”.
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