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Servidor do BC é novo presidente da Unidade de Inteligência Financeira (ex-Coaf)

Campos Neto nomeia presidente da Unidade de Inteligência Financeira Ricardo Liáo assume o antigo Coaf Publicado em 20/08/2019 – 15:21 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília Agência Brasil — O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nomeou nesta terça-feira (20) Ricardo Liáo para a presidência da Unidade de Inteligência Financeira […]

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Atual diretor de supervisão do Coaf, Roberto Liáo tem larga experiência no combate à lavagem de dinheiro Foto: Divulgação/Sinoreg-MG

Campos Neto nomeia presidente da Unidade de Inteligência Financeira

Ricardo Liáo assume o antigo Coaf

Publicado em 20/08/2019 – 15:21
Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília

Agência Brasil — O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nomeou nesta terça-feira (20) Ricardo Liáo para a presidência da Unidade de Inteligência Financeira (UIF), antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele substituirá Roberto Leonel de Oliveira Lima.

Liáo, servidor de carreira aposentado do BC, era diretor de Supervisão do Coaf. A área de supervisão do Coaf era responsável pela regulação, fiscalização e a aplicação de penas administrativas relativas à prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Hoje (20) foi publicada no Diário Oficial da União a Medida Provisória nº 893 que transformou o Coaf na Unidade de Inteligência Financeira, vinculada ao Banco Central.

Segundo a MP, a Unidade de Inteligência Financeira será “responsável por produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa e promover a interlocução institucional com órgãos e entidades nacionais, estrangeiros e internacionais que tenham conexão com a matéria”.

A MP define que a estrutura organizacional da Unidade de Inteligência Financeira compreende o Conselho Deliberativo e o Quadro Técnico-Administrativo.

O Conselho Deliberativo será composto pelo presidente da Unidade de Inteligência Financeira e por, no mínimo, oito e, no máximo, quatorze conselheiros, escolhidos dentre cidadãos brasileiros com reputação ilibada e reconhecidos conhecimentos em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo ou ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa. O presidente do BC será o responsável por escolher os conselheiros e o presidente da presidente da Unidade de Inteligência Financeira.

“A atuação dos conselheiros será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada”, diz a MP.

O Quadro Técnico-Administrativo será formado por ocupantes de cargos em comissão e funções de confiança; servidores, militares e empregados cedidos ou requisitados; e servidores efetivos.

Nesta segunda-feira (19), o Banco Central informou que a UIF é “dotado de autonomia técnica e operacional”. “Trata-se de medida proposta pelo Ministério da Economia e pelo Banco Central dentro de projeto amplo para o aperfeiçoamento institucional do sistema regulatório brasileiro”, diz a nota.

O BC informou que “será responsável pela aprovação da estrutura de governança do novo órgão, observando-se o alinhamento às recomendações e melhores práticas internacionais”.

“A autonomia do Banco Central, que se encontra em discussão no Congresso Nacional, confere respaldo à autonomia técnica e operacional da UIF, assegurando o foco de sua atuação na capacidade para a produção de inteligência financeira, com base em critérios técnicos e objetivos”, acrescentou.

Edição: Valéria Aguiar

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Comentários

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Paulo

20/08/2019 - 19h03

E disseram que vão colocar até particulares nesse trem. E muitos cargos em comissão. Vai terminar como o CARF…alô Procuradoria da República, vamos agir!

Netho

20/08/2019 - 18h00

O BC ficou conhecido, verdadeiramente, quando Teresa Grossi foi demitida no caso dos Bancos Marka e Fonte Cidam.
Ela era a chefe da fiscalização do Banco Central e logrou, em 2008, uma década depois, sua inocência com base na tese jurídica de “cumprimento de ordens superiores”.
A mudança do COAF da Receita, seja para o Ministério da Justiça seja para o Banco Central, não passa de um expediente de politização no caso do Ministério da Justiça e de mercantilização no caso do BC.
As raposas tomando conta dos galinheiros.
Curiosa coincidência: tudo aconteceu depois que o clã presidencial sentiu o cheiro de queimado dos cruzamentos das variações patrimoniais fora da curva e os depósitos bancários do Queiroz.
Cadê o Queiroz?
O Banco Central não sabe, não viu e não quer saber de quem sabe.


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