Governo quer reduzir alíquota do IR para máximo de 25%, diz Bolsonaro
Presidente falou também sobre novas regras para saques do FGTS
Publicado em 17/07/2019 – 18:11 Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil Brasília
O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (17) que o governo vai trabalhar por uma reforma tributária mexendo apenas em impostos federais, com perspectiva de redução da carga tributária ao longo dos anos. Uma das mudanças seria a redução da alíquota máxima do imposto de renda (IR) para 25%. Atualmente, pessoas físicas pagam até 27,5% e pessoas jurídicas, como empresas, pagam até 34% de IR. Outra ideia do governo é unificar impostos e contribuições federais, como PIS, Cofins, IPI e IOF, em um imposto único.
“O que nós queremos fazer, conforme explanação do Marcos Cintra, no dia de ontem, na reunião de ministros, é mexer só com os tributos federais. Uma tabela de imposto de renda de, no máximo, 25%, e dar uma adequada. E nós queremos, segundo o próprio Onyx Lorenzoni falou, no dia de ontem, na reunião, nós queremos, ano a ano, ir reduzindo nossa carga tributária”, afirmou o presidente em entrevista a jornalistas logo após participar da cúpula do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina.
O Brasil assumiu a presidência pro-tempore do bloco pelos próximos seis meses. Durante seu discurso na cúpula, Bolsonaro afirmou que pretende trabalhar pela redução de tarifas e ampliação de acordos comerciais. O presidente retorna ainda na tarde desta quarta-feira para Brasília.
Ainda na entrevista, Bolsonaro disse que esta semana devem ser anunciadas novas regras para saques de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “É uma pequena injeção na economia e é bem-vindo isso daí, porque começa a economia, segundo os especialistas, a dar sinais de recuperação”, disse.
Perguntado sobre a possibilidade do Senado reincluir estados e municípios na reforma da Previdência, o presidente ponderou que isso deveria ser feito em um projeto paralelo, para evitar que o texto tenha retornar à Câmara dos Deputados.
“Eu acho que não é o caso de mexer nessa proposta, porque ela voltaria para a Câmara. Pode ser uma PEC paralela, é outra história para ser discutida”, disse
Embaixador nos EUA
Bolsonaro voltou a comentar sobre a eventual indicação de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Segundo ele, consultas preliminares serão feitas ao governo norte-americano e o presidente Donald Trump deve dar o seu aval. “Tenho certeza que ele dará o sinal positivo”, disse.
Na coletiva com chanceleres do Mercosul, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, elogiou Eduardo Bolsonaro e disse que ele pode ajudar a alavancar projetos entre o Brasil e Estados Unidos.
“É uma pessoa com grande capacidade de articulação política, ajudaria muito os projetos que temos com Estados Unidos. A perspectiva agora dependeria, sobretudo, claro, da aprovação pelo Senado, mas me parece que seria um excelente nome”, disse.
Edição: Narjara Carvalho
Adney Costa
19/07/2019 - 11h40
O mais importante: atualização monetária dos valores limites para tributação: não se fala nada a respeito. Todos estamos pagando mais imposto com a falta de correção da tabela. Sem mobilização eles não corrigem. Faça a sua parte.
João Luiz Reichert
19/07/2019 - 11h27
Tinha que aumentar a taxação para quem ganha acima de 30 mil, no minimo 30%. Na Espanha a taxação máxima é de 40% e muitos jogadores preferem outros países por que a tributação é bem menor. O PT ficou 13 anos no poder e poderia ter feito mudanças no imposto de renda e não fez nada.
Paulo
18/07/2019 - 20h08
Dá com uma mão, e toma com a outra…
Carlos Marighella
18/07/2019 - 16h48
Curioso, os bolsominions nem apareceram nesse tópico, tô até preocupado, o que aconteceu com eles? Alguém sabe??
leandro oliveira
18/07/2019 - 14h42
É o melhor programa de transferência de renda do mundo …
O dinheiro vai do mais pobre para os mais ricos e todo mundo aplaude !!!
NeoTupi
18/07/2019 - 14h06
Para “compensar” o topo da pirâmide pagar menos IR, Guedes anuncia a “Nova CPMF” de 0,6%, que atinge toda a base da pirâmide e a classe média, inclusive impactando nos preços de produtos essenciais. Parabéns aos patos amarelos e paneleiros.
Pedro Pulha
18/07/2019 - 13h51
Tirou dos pobres , na reforma da previdência , para dar aos ricos.
Vai aumentar os rendimentos líquidos das minhas LTNs e do meu CDB.
Mais prostitutas de luxo e haxixe holandês para mim.
Bolsonaro estará me dando o dinheiro que roubou das aposentadorias dos pobres que votaram nele.
Como diria o grande Morpheu , o destino não funciona sem uma certa ironia.
Obrigado gente , não precisava hahaha.
Alan C
18/07/2019 - 13h01
Reduzir todas as faixas de IR? Não, só a dos que ganham mais, governo “liberal” é assim, nenhuma novidade, um dia o povo aprende.
E ora, ora, ora… fundir todos os impostos em um, quem foi mesmo que sugeriu isso na campanha eleitoral e foi copiado pelo poste e pelo picolé de chuchu e agora pelo palhaço??
ahnn……
Marcio
18/07/2019 - 17h38
Desde quando ontal de povo paga imposto de renda ?
Não sabem nem o que é.
Alan C
18/07/2019 - 22h55
3 laranjas
esprema
adoce a gosto
sirva com gelo
NeoTupi
18/07/2019 - 10h33
Na campanha eleitoral ele tinha prometido isentar quem ganha até 5 salários mínimos (porque o programa de governo do adversário incluiu isso).
Parece que já esqueceu, preferindo privilegiar os mais privilegiados.
Lib.
18/07/2019 - 09h37
O melhor programa social é deixar o trabalhador ficar com o dinheiro que ganhou. Nessa eu apoio.
Pedro Pulha
18/07/2019 - 13h42
Então você deveria ter votado no Haddad que iria isentar que ganha até cinco salários mínimos.
Adevir
19/07/2019 - 09h36
E a demanda do governo por arrecadação ficaria aonde?? Essa era o tipo de promessa de campanha feita precisamente pra iludir os tontos.
Ah mas ele iria tirar dos ricos, taxar dividendos, grandes fortunas… sei… e os ricos iriam concordar placidamente com isso, né? sim…. com certeza…..
Valdeci Elias
19/07/2019 - 13h11
O trabalhador, teve redução salarial e aumento da carga de trabalho. Nesse caso o certo era o Estado assumir a Saúde e a Educação, más oque está acontecendo é justamente o contrário. Sob a desculpa do Estado Mínimo , A Classe Baixa que teve diminuição da renda(reforma trabalhista/previdência), vai ter aumento da despesa tendo que assumir a saúde e a educação.