Obtivemos, de fonte anônima, um documento interno da seção cearense do movimento Acredito, ao qual pertence a deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP) e outros parlamentares, como Felipe Rigoni (PSB-ES), que mostra que a decisão sobre a reforma da Previdência produziu votos contrários em pelo menos um estado, o Ceará.
Segundo o documento, 93% dos membros do Acredito do Ceará votaram contra a posição do movimento em favor da reforma da Previdência.
O texto é taxativo na sugestão de que os parlamentares votassem contra a PEC proposta pelo governo Bolsonaro, e apresenta as razões:
- O processo de articulação do governo com o congresso violou “valor pétreo” do Movimento Acredito de ética e transparência.
- Projeto final da reforma não “contempla pilares que nortearam discussões internas do Movimento Acredito”: os estados ficaram de fora da reforma; reforma não contemplou de maneira igualitária diferentes categorias e prejudica professores (e a educação é, diz o texto, “uma das principais bandeiras do Movimento Acredito”); não reduz tanto os privilégios assim, mencionando isenção fiscal de R$ 83 bilhões, obtida pela bancada ruralista.
- O processo da tomada de “decisão final do Movimento Acredito” não foi, “em sua totalidade, democrático”.
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Abaixo prints do documento (clique neles para ampliar):