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A entrevista de Celso Rocha de Barros à Época

Na Época ‘O bolsonarismo é uma ideologia do porão da ditadura’, afirma Celso Rocha de Barros Cientista político identificado com a esquerda, ele defende o diálogo com economistas liberais, critica a postura do PT em relação às contas públicas e vê a questão ambiental como a “maior tragédia” do início de governo Por Gabriel Trigueiro […]

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Na Época

‘O bolsonarismo é uma ideologia do porão da ditadura’, afirma Celso Rocha de Barros

Cientista político identificado com a esquerda, ele defende o diálogo com economistas liberais, critica a postura do PT em relação às contas públicas e vê a questão ambiental como a “maior tragédia” do início de governo

Por Gabriel Trigueiro
11/07/2019 – 07:00

­1. Como o senhor vê as relações entre o bolsonarismo e o lavajatismo antes e depois dos vazamentos dos diálogos entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores?

Sempre houve alguma intercessão entre lavajatismo e bolsonarismo, e essa confusão certamente ajudou Bolsonaro, um deputado medíocre do baixo clero, sem qualquer histórico de combate à corrupção, a se eleger. Mas sempre houve diferenças importantes. O lavajatismo tem origens em aspirações inteiramente legítimas de combate à corrupção, e o apoio popular à operação reflete os resultados obtidos no desvendamento dos escândalos. Sempre houve algo de messiânico e alguns abusos eram conhecidos, mas isso não quer dizer que os lavajatistas apoiassem Ustra, ou a ditadura militar, ou a tortura. O partido mais claramente identificado com a Lava Jato era a Rede Sustentabilidade, que não tinha nada de extremista, muito pelo contrário.

Moro sempre foi maior que Bolsonaro diante da opinião pública, o que claramente incomoda o presidente da República. Depois da Vaza Jato, Moro é que passou a precisar do apoio de Bolsonaro. Bolsonaro apoia Moro, mas faz questão de que esse apoio se dê em termos bolsonaristas: com ofensas à sexualidade de ( Glenn ) Greenwald, fake news etc. A ideia é queimar Moro com os moderados e trancá-lo no campo bolsonarista, levando a Lava Jato junto.

2. Como o senhor define o bolsonarismo ? “Populismo” dá conta desse fenômeno político e cultural?

A impressão é que talvez Bolsonaro seja um autoritário old school demais para ser um populista eficiente. Não me parece claro que o público tenha noção de quanto Jair Bolsonaro é radical: ele é muito mais parecido com o fascista francês Jean-Marie Le Pen do que com sua filha, a populista de direita Marine.

3. O senhor já se referiu ao governo Bolsonaro como um “regime de mobilização permanente”. Por quê?

Bolsonaro continua buscando a mobilização de sua base contra as instituições. É importante diferenciar o tipo de mobilização do bolsonarismo do ativismo social saudável. Uma sociedade civil forte impõe limites ao poder. A mobilização em favor do Poder Executivo contra o Legislativo e o Judiciário tenta retirar esses limites.

4. Quais os antecedentes históricos brasileiros do bolsonarismo?

Bolsonaro pertence à linhagem dos militares que não aceitaram a abertura democrática iniciada por Geisel. Por isso o culto a Brilhante Ustra: o bolsonarismo é uma ideologia do porão da ditadura, não é do general, não é do presidente militar. É a visão de mundo do sujeito que torturava comunistas e depois entrou para o esquadrão da morte, para garimpo ilegal, para jogo do bicho. Daí, também, o elogio às milícias. É sempre bom lembrar que Bolsonaro tentou colocar bomba no quartel por aumento salarial já nos anos 80, e que Geisel teve tempo de referir-se a ele como “mau militar”. Acho que a maior parte do público brasileiro não tem coragem de admitir quão radical é o presidente que elegemos.

5. Como o senhor analisa a tensão entre a base mais orgânica do bolsonarismo e a estrutura partidária do PSL?

Acho que é a luta entre quem quer fazer um partido de direita populista “normal” — que vence eleições, disputa cargos etc. — e quem quer construir um movimento autoritário. Boa parte dos deputados do PSL quer seguir uma carreira política normal, mas a ala olavista comandada por Eduardo Bolsonaro quer um movimento contra as instituições, contra a democracia.

6. Como o senhor vê a correlação de forças dentro dos maiores partidos do Congresso, o PT e o PSL?

O PT sempre teve uma divisão interna entre moderados e radicais, mas acho que a principal cisão atual é entre governadores e parlamentares, entre quem precisa de voto de fora dos 30% de esquerda para se eleger e quem não precisa. Não acho que a ênfase no “Lula Livre” seja o problema. Acho que o pessoal foca no “Lula Livre” justamente porque não consegue fechar uma posição do partido sobre outras questões, e “Lula Livre” é algo com que toda a militância concorda.

O PSL se tornou tão disfuncional que é até difícil de analisar. Quando a legenda saiu das urnas com uma bancada daquele tamanho, todo mundo achou que atrairia adesões e se tornaria um partido muito grande. Mas pouca gente quis entrar em uma legenda tão cheia de fanáticos ideológicos, que o próprio Bolsonaro parece disposto a abandonar.

7. O senhor é um intelectual associado à esquerda política, mas sempre adotou um registro moderado em suas colunas na Folha. Há alguém, entre os liberais e os conservadores que estão se opondo ao atual governo, com quem o senhor acha possível construir pontes e coalizões, ainda que circunstanciais?

É muito possível, e é obrigatório. Acho que há amplo espaço para conversar com os liberais, e muitos dos grandes economistas liberais brasileiros têm evidente aversão a Bolsonaro. Mesmo que não se chegue a um acordo com eles sobre todas as reformas, e não custa nada conversar sobre isso também, é inteiramente viável estabelecer uma convivência razoável em que todos se unam quando a liberdade brasileira estiver sob ataque. E não, não tem problema se cada um apoiar seu próprio candidato em 2022. No campo conservador é mais difícil, embora seja possível pensar em alguns nomes — o Reinaldo ( Azevedo ), o ( Carlos ) Andreazza. Mas a verdade é que a crise mostrou que falta conservadorismo político no Brasil, no sentido preciso do termo: durante toda a crise, faltou a visão de que quebrar os partidos e o sistema político era fácil, difícil era construir outra coisa no lugar. O que sobra é conservadorismo moral e extremismo populista.

8. O senhor acha que houve omissão da esquerda com relação a temas como reforma da Previdência e segurança pública e que isso acabou jogando esses temas no colo da direita?

Acho que sim. Não se deve transigir em nada na defesa dos direitos humanos, mas é preciso discutir policiamento, repressão ao crime. O trabalhador brasileiro cujo celular é roubado na Central do Brasil e vai ter de continuar pagando as prestações do aparelho vai acabar votando na extrema-direita se a esquerda não tiver uma proposta para impedir que isso ocorra de novo.
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9. O senhor tem sido muito crítico em relação aos programas econômicos do PT. O que um programa progressista e responsável deveria defender?

Partidos de esquerda têm de ser ambientes em que os economistas se sintam seguros para dizer, de vez em quando, “não tem dinheiro para isso”. Pegue o exemplo do Nelson Barbosa: nos últimos anos, ele vem propondo reformas que procurem conciliar equilíbrio fiscal com preocupação com os pobres. Você pode gostar ou não das propostas dele, mas é algo que ele vem tentando. Aí, quando sai o programa do PT para a eleição de 2018, não tem quase nada das propostas do Nelson. À exceção de um trecho bem tímido sobre Previdência, não havia quase nada que demonstrasse preocupação com o estado das contas públicas. Isso era contrário, inclusive, ao que fizeram as boas administrações petistas. A gestão Haddad na prefeitura de São Paulo foi fiscalmente responsável, como a de Erundina já havia sido. É possível que isso seja efeito um pouco das ideias de esquerda dos anos 60, que, para se distanciar do marxismo ortodoxo, que era ultraeconomicista, acabou falando mais de política e cultura do que de economia.
O desmonte dos mecanismos de proteção ambiental e de defesa das populações indígenas acontece com eficiência desde o início do governo Bolsonaro. Na foto, de 4 de junho, manifestantes protestam em frente ao Ministério do Meio Ambiente. Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
O desmonte dos mecanismos de proteção ambiental e de defesa das populações indígenas acontece com eficiência desde o início do governo Bolsonaro. Na foto, de 4 de junho, manifestantes protestam em frente ao Ministério do Meio Ambiente. Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

10. Há alguma hipótese plausível de uma força da esquerda brasileira se mostrar uma alternativa viável ao eleitorado evangélico a médio ou longo prazo?

Sem dúvida. Em primeiro lugar, porque os evangélicos não são só evangélicos. São trabalhadores brasileiros que têm seus próprios interesses e desejam políticas públicas que a esquerda sempre defendeu, como saúde e educação públicas. Mas também é possível que os fiéis se tornem mais tolerantes à medida que fique claro, por exemplo, que o casamento gay é uma afirmação da família, não o contrário. Agora, é claro que o respeito à fé de todos os fiéis deve ser absoluto.

11. Quais lições de sua formação de esquerda lhe parecem úteis na interpretação da política contemporânea? E quais lhe soam descartáveis ou pelo menos datadas e inadequadas?

Houve debates que a esquerda ganhou, como o da desigualdade: é difícil encontrar um sujeito sóbrio que não reconheça que o Estado deve evitar que o fosso entre pobres e ricos se torne imenso e intransponível. Na última eleição, quase todos os candidatos defendiam taxar juros e dividendos. Não era assim, foi a esquerda que levou essa briga adiante. Por outro lado, a esquerda precisa deixar de considerar que toda solução estatista é melhor que a solução pró-mercado. Em política econômica, ou na discussão sobre privatização, vale o que funcionar. Às vezes vai ser o Estado, às vezes vai ser o mercado, e o que interessa é que os objetivos da sociedade sejam mais bem atingidos.

12. Como o senhor enxerga a, por falta de nome melhor, “virada identitária” de parte significativa da esquerda nacional?

Acho ótima. Conquistas como o casamento igualitário e os direitos das mulheres estão entre as grandes realizações humanas das últimas décadas. Feminismo, movimento LGBT, movimentos antirracistas, tudo isso é parte da grande luta pela liberdade. Todos esses movimentos têm realizações imensas. Eu sou muito menos machista, racista e homofóbico do que já fui graças a eles, e só tenho a agradecer. Eu gosto de ficar mais inteligente. Talvez falte um pouco de prudência na hora de criticar o cidadão comum que comete um deslize, e às vezes há excessos de patrulha. Ninguém é perfeito, cuidado sempre é necessário. Mas o saldo da coisa toda é amplamente, esmagadoramente positivo. E, claro, não há por que desistir das pautas tradicionais do combate à desigualdade econômica.

13. Como o senhor avalia a atuação política dos intelectuais de esquerda ligados a universidades e think tanks ao longo dos anos Lula e Dilma?

Acho que faltou criticar e revisar programas enquanto dava tempo. Se intelectuais de esquerda tivessem criticado a Nova Matriz Econômica, por exemplo, isso teria tido muito mais peso do que as críticas dos economistas tucanos. E mesmo nas ideias de esquerda já havia muita coisa que tinha de ter sido revisada antes mesmo da chegada à Presidência.

Houve exceções, é claro, mas não conseguiram se fazer ouvir.

14. Existe algum “ponto cego” na produção científica atual sobre a situação política brasileira?

Sem sombra de dúvida, a crise de 2008. Foi o fato mais importante do mundo na última década: a economia piorou, a esquerda perdeu a fé no liberalismo, a direita se tornou antiglobalista. E aqui no Brasil a gente discute as coisas como se a crise não tivesse tido impacto nenhum sobre nós, mesmo a economia tendo piorado, a esquerda tendo perdido a fé no liberalismo e a direita tendo se tornado antiglobalista.

15. Quais os principais obstáculos de longo prazo para as principais forças políticas brasileiras?

São o mesmo problema, mas visto de ângulos diferentes. Para a esquerda, o desafio é pensar um programa de redistribuição de renda que seja compatível com um Estado falido e um país que não cresce direito há 40 anos. Para a direita liberal, o desafio é como implementar reformas liberais que podem produzir mais desigualdade em um país que já de saída é um dos mais desiguais do mundo.

16. Como o senhor analisa o papel da imprensa no atual cenário político nacional?

Acho que boa parte da imprensa tem viés de centro-direita porque o público que paga por notícia tem esse perfil. Isso explica a ênfase nos escândalos petistas, mas a verdade é que as denúncias não pararam depois que o PT caiu. Os escândalos de Temer e Bolsonaro foram denunciados, e continuam sendo. Por isso a guerra de Bolsonaro contra a imprensa: os jornalistas sérios, inclusive os de direita, continuam denunciando seus escândalos.

17. Há alguns anos o STF não era uma instância muito permeável ao escrutínio da sociedade civil e se mantinha razoavelmente distante das discussões públicas mais imediatas. Como foi o processo de mudança desse quadro e como o senhor descreveria a atual correlação de forças no Supremo?

Sob um certo aspecto, é ótimo que o STF tenha se tornado mais transparente. Mas parece claro que, em mais de um momento nos últimos anos, a Corte decidiu exclusivamente por pressão da opinião pública, o que é ruim. Quando as democracias instituem Supremas Cortes, é justamente para que as flutuações da opinião pública não comprometam a sobrevivência de longo prazo do estado de direito.

18. Qual a mudança mais drástica feita pelo atual governo na estrutura da burocracia federal brasileira? Quais são as implicações?

De longe, a maior tragédia é a preservação ambiental. Não foi sequer necessário mudar lei, foi só deixar claro que o Ministério do Meio Ambiente não fiscalizaria mais nada. Nessas áreas regulatórias em que Bolsonaro não depende de aprovação do Congresso, os danos vão ser enormes.

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Clever Mendes de Oliveira

17/07/2019 - 00h26

Cafezinho,
Gosto muito dos textos do Celso Rocha de Barros. Lembro que o Cafezinho já fez críticas a ele. Na época do NPTO, eu só o criticava por ver nele uma expectativa de conciliação entre PT e PSDB. Não lembro de ele ter feito alguma análise da entrevista de Fernando Haddad na revista Piaui que vocês aqui criticaram ao meu contento.
Na época do NPTO, eu fiz menção em um post dele a Theodore Lowi que ele disse desconhecer. Foi uma surpresa para mim um leigo ver um sociólogo dizer que desconhece Theodore Lowi. Espero que ele tenha lido no Valor Econômico o artigo “Conflito na elite e escândalos de corrupção” de Argelina Cheibub Figueiredo, publicado segunda-feira, 15/02/2016.
Não precisaria ler todo o artigo, mas só o primeiro parágrafo, pois o restante do texto fala de patrimonialismo como se tal prática ainda fosse possível nos nossos dias, dado a Lei 4.320/1964 (17 de março de 1964, ainda no governo de João Goulart). O primeiro parágrafo é muito bom e vale a transcrição a seguir:
“Em 1994, em sua conferência no Encontro Anual da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), o cientista político americano Theodore Lowi expôs sua teoria sobre escândalos de corrupção. Escândalos de corrupção, disse ele, decorrem de conflitos na elite política. Afirmou ainda que escândalos de corrupção não têm relação com níveis de corrupção. Ou seja, o tamanho do escândalo não tem nada a ver com o tamanho da corrupção, depende do grau de dissenso na elite. Será que essa teoria se aplicaria ao caso do Brasil recente? Vejamos.”
Com mais conhecimento de Theodore Lowi, e mais imbuído desse parágrafo transcrito acima talvez Celso Rocha de Barros pudesse ser mais comedido em relação à Operação Lava Jato. Como ele, eu crio expectativa que operações assim possam ser úteis para o Brasil, mas desde o início o uso político da Operação Lava Jato como no vazamento da capa da Veja nas vésperas da eleição e no vazamento da conversa da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff com Lula na vésperas do julgamento do impeachment na Câmara foram atos desqualificadores da operação.
E o seguinte trecho da chamada da entrevista fez-me interessar por ela: “critica a postura do PT em relação às contas públicas”. Na entrevista não há nada tão rigoroso como está na chamada exceto talvez a passagem em que ele diz o seguinte:
“Partidos de esquerda têm de ser ambientes em que os economistas se sintam seguros para dizer, de vez em quando, “não tem dinheiro para isso”. Pegue o exemplo do Nelson Barbosa: nos últimos anos, ele vem propondo reformas que procurem conciliar equilíbrio fiscal com preocupação com os pobres. Você pode gostar ou não das propostas dele, mas é algo que ele vem tentando. Aí, quando sai o programa do PT para a eleição de 2018, não tem quase nada das propostas do Nelson. À exceção de um trecho bem tímido sobre Previdência, não havia quase nada que demonstrasse preocupação com o estado das contas públicas. Isso era contrário, inclusive, ao que fizeram as boas administrações petistas. A gestão Haddad na prefeitura de São Paulo foi fiscalmente responsável, como a de Erundina já havia sido. É possível que isso seja efeito um pouco das ideias de esquerda dos anos 60, que, para se distanciar do marxismo ortodoxo, que era ultraeconomicista, acabou falando mais de política e cultura do que de economia.”
É muito pouco como crítica, mas já havia visto algo mais contundente dele em artigos mais recentes. queria fazer um comentário mais criticando esta visão que eu pensei que ele ia trazer na entrevista. Eu avalio que ele se deixou conduzir por mentiras que foram ditas desde sempre sobre o governo do PT que até petistas se deixam levar.
Penso que para falar sobre controle de contas públicas no governo do PT é preciso ver primeiro o gráfico que se mostra junto ao post “PEC 241: Gastos do Governo” de segunda-feira, 24/10/2016, de autoria de ÁBACO LÍQUIDO, que no blog Abacus Liquid, que podia ser visto no seguinte endereço:
http://abacusliquid.com/pec-241-gastos/
Infelizmente este link não está mais acessível. E então resta apelar para o Archive.org onde o post pode ser visto no seguinte endereço:
https://web.archive.org/web/20170628195926/http://abacusliquid.com/pec-241-gastos/
Há uma atualização deste gráfico junto ao editorial intitulado “Gambiarras Fiscais” da Folha de S. Paulo de 12/06/2019 e que pode ser visto no seguinte endereço:
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/06/gambiarras-fiscais.shtml
E em segundo lugar é preciso ver o quadro do preço das commodities no ano de 2014. O histórico dos preços das commodities nos auxiliam a perceber o quanto as finanças públicas sofreram a partir do segundo semestre de 2014 com a queda do preço das commodities. Um link bom para ver os preços das commodities é o da IndexMundi no Select Commodity Price Indices que é mostrado no endereço a seguir:
https://www.indexmundi.com/commodities/
Muito dificilmente quem faz a crítica as contas públicas do governo do PT tenha visto um dos dois gráficos. E menos provável é ter visto os dois gráficos.E ainda mais raro são vendo os dois gráficos tenha percebido correlação entre eles.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 16/07/2019

River Batista

15/07/2019 - 01h12

Eu quero e desejo que o PT vai se fud3r.

Paulo

14/07/2019 - 22h56

Boas respostas. Parece um estudioso sério. Mas faltou perguntar a ele se acha Lula inocente ou não. Ou, se não se quiser personalizar a questão, perguntar genericamente sobre o Mensalão e o Petrolão. Existiram? Não existiram? Sim, porque a resposta a essa questão estabelece um parâmetro definitivo, um marco insuperável no julgamento do grau de honestidade intelectual do indivíduo de esquerda…

    Edibar

    15/07/2019 - 08h48

    Quer dizer q se ele disser uma coisa ele é bonzinho, se ele disser outra coisa pra essa sua pergunta ele é mau?? Esse é o parâmetro?? Interessante………………………………..

      Paulo

      15/07/2019 - 18h27

      Quem falou em bom ou mal foi você…

        Paulo

        15/07/2019 - 22h03

        Ops, mau e não mal, rsrs…

    Marcio

    15/07/2019 - 11h11

    Vocè pergunta para os adoradores da “Democracia Cubana e Venezuelana” se existiram mensalào e petrolào…?

    Volte pro armario.


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