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Análise da audiência de Moro na Câmara dos Deputados

Façamos uma análise da audiência do ministro Sergio Moro, realizada ontem na Câmara dos Deputados, começando pela última intervenção, a do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que pode ser assistida no minuto 7:14:48. O player abaixo já está no ponto. Braga (PSOL-RJ) fez um paralelo com futebol, lembrando a figura do “juiz ladrão”, que interfere no […]

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Façamos uma análise da audiência do ministro Sergio Moro, realizada ontem na Câmara dos Deputados, começando pela última intervenção, a do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que pode ser assistida no minuto 7:14:48. O player abaixo já está no ponto.

Braga (PSOL-RJ) fez um paralelo com futebol, lembrando a figura do “juiz ladrão”, que interfere no resultado do jogo.

Os governistas se enfureceram com a comparação, e partiram para cima da presidência da comissão, exigindo que o termo “ladrão” fosse retirado das notas taquigráficas.

Depois de alguns minutos de confusão, o ministro se levantou e se dirigiu à saída. Os deputados de oposição começaram a gritar “fujão”. Os governistas rebateram gritando “ladrão”, apontando o dedo para a oposição.

A oposição reagiu intrigada, acho que alguns começaram a repetir ladrão também, mas apontando para o ministro que saía, porque este tinha sido o termo usado por Glauber Braga, referindo-se a Moro.

Minha impressão da audiência é que Sergio Moro aferrou-se ao discurso, e o levará até o fim, de que não pode garantir a autenticidade das mensagens, e que, mesmo se forem verdadeiras, elas não conteriam nenhum ilícito: “é um grande balão vazio cheio de nada”, repetiu ele ao longo da audiência.

O cinismo e a frieza do ministro são impressionantes. Não é a tôa que ele tenha sido o “chefe da Lava Jato”, cometendo todo tipo de abuso jurídico e mesmo assim se mantendo, por tanto tempo, à frente de uma operação dessa envergadura.

Moro é alguém acostumado a correr riscos.

Os deputados de oposição estão afiados, mas o ambiente da Câmara acaba trazendo uma vantagem a Moro, a de levar adiante a sua narrativa de que todo o escândalo seria uma questão político-partidária, e não uma questão de Direito Penal.

Por outro lado, agora que há provas de tudo que Moro foi capaz de fazer ao longo de sua atuação como juiz da Lava Jato, entende-se melhor sua decisão de se tornar ministro: no fundo, Moro sabia que não poderia defender suas ações se se aferrasse apenas à lei e à jurisprudência; ele precisava de poder político, de ocupar uma posição de poder político, o que seria a maneira mais segura de defender suas decisões e seus métodos.

Temos uma situação complexa, cheia de contradições e nuances, mas que desenha um quadro bastante claro: as denúncias do Intercept, ao mesmo tempo que debilitam severamente a imagem de Moro como juiz, estão lhe fortalecendo como político. Não como um político independente, que representasse uma ideia ou um conjunto de valores; um ministro, por exemplo, que seria capaz de se insurgir contra o próprio governo, caso entendesse que o presidente estivesse ofendendo valores democráticos, éticos ou republicanos que lhe fossem caros. Não é esse tipo de político que Moro está se tornando. As denúncias do Intercept, e seus reflexos na conjuntura, fazem de Moro um ministro cada vez mais bolsonarista; as denúncias estão empurrando-o para o núcleo central do governo Bolsonaro, e não mais como um protagonista com relativa autonomia. Se antes havia especulações de que Moro poderia oferecer algum tipo de sombra a Bolsonaro, ou mesmo algum risco ao governo, hoje isso é página virada. Simultaneamente, porém, à medida em que sua imagem perde valor como uma figura independente, ele se torna ainda mais importante para o governo, porque mais identificado a ele.

Poderíamos dizer que o Sergio Moro juiz foi enterrado definitivamente ontem, na audiência da Câmara, e o que vimos foi o seu renascimento como um político cínico, debochado, reacionário, e por isso mesmo tão forte dentro de um governo como o de Jair Bolsonaro.

Na medida em que Moro perde as esperanças (se é que as teve um dia) de ser aceito pela elite jurídica do país como alguém com ideias próprias sobre Direito e Democracia, ele se dá conta – é o que suponho – de que o seu poder depende, cada vez mais, do governo. Agora que largou a magistratura – que, como ele própria confessa, despudoradamente, lhe oferecia tantas vantagens pecuniárias – a política é a única e última coisa que lhe resta.

A desvantagem para Moro é que ele, ao se colar de maneira tão orgânica a Bolsonaro, agora ficará tão dependente quanto o presidente de boas notícias em matéria de economia e política social – e estas notícias não estão vindo.

Entretanto muitas armadilhas se colocam para a oposição. A primeira delas é que as denúncias do Intercept, por mais graves que sejam, comovem apenas uma parte da população. E não porque a população seja desinteressada por questões de justiça, mas pelo fato muito mais pungente de que a situação econômica é dramática.

De um lado, as pessoas mais pobres e menos instruídas, com dificuldade para entender debates jurídicos e políticos sobre Direito Penal, estão aflitas, desesperadas, com os riscos que a crise econômica traz para a sua sobrevivência física.

De outro, cidadãos de renda média, com maior instrução, ainda apoiam, em sua maioria, o governo Bolsonaro (seu apoio nestes setores não está caindo no mesmo ritmo com que cai entre mais pobres; na verdade, até cresceu um pouco na última pesquisa CNI/Ibope), por razões políticas.

A denúncia de que a prisão de Lula é “política” não comove estes setores médios; ao contrário, seu desejo de que o ex-presidente continue preso é abertamente político. A candidatura de Lula a presidência da república não ajudou a despolitizar a sua prisão. Milhões de brasileiros passaram a ver a prisão de Lula não mais como uma questão jurídica, mas sobretudo como uma necessidade política; não basta apenas derrotar o PT nas urnas, parecem pensar, é preciso manter Lula preso.

Quando a Vaza Jato é vista, por isso mesmo, apenas pela perspectiva de que seria um pretexto para se libertar Lula, e não uma nobre oportunidade para aperfeiçoarmos, de maneira geral, as nossas instituições penais, blindando-as contra abusos e arbítrios, o seu potencial político de oxigenar democraticamente a prática jurídica no país, derrubar um ministro corrupto e, efetivamente, soltar Lula, se choca contra um muro de ódio.

O movimento bolsonarista já assimilou possíveis derrotas no STF, cujo prestígio vem combatendo há tempos; aliás, neste quesito, com ajuda luxuosa de uma parte importante da esquerda, que também combate duramente o STF – e não tinha como ser de outra forma – desde que este começou se transformar em instrumento de exceção.

Então temos uma situação paradoxal: uma decisão do STF contra Sergio Moro e em favor de Lula, em agosto, pode gerar um efeito exatamente contrário ao que tem ocorrido até então. Lula tem sofrido sucessivas derrotas jurídicas, mas estas se convertem, até certo ponto, em vitórias políticas, inclusive elevando-o à condição de mártir internacional da esquerda. Com a possível suspeição de Moro, numa mesma decisão em que o ex-presidente é posto em liberdade, estaríamos diante da mais relevante vitória jurídica de Lula desde que foi preso, mas possivelmente seria também uma derrota política para ele (e uma vitória para Bolsonaro), porque todo esse eleitorado antipetista, que hoje se tornou a maior força política do país, irá se mobilizar, de uma maneira ou outra, em favor de Sergio Moro. A sensação dentro de algumas bolhas de esquerda será de grande vitória, mas a realidade fora da bolha, ou seja, no mundo concreto, será bem outra.

O resultado pode ser o fortalecimento de Bolsonaro, pelas mesmas razões que produziram sua vitória eleitoral em 2018. Para lembrar: à medida que o PT brandia, em rádio, TV e redes sociais, a possibilidade de que Lula poderia voltar a ser presidente, independente do fato de estar preso e condenado, a população, não movida necessariamente por um “antipetismo” de ordem ideológica, mas antes por um desejo legítimo (e desesperado) por mudança, que é tão natural em democracias, voltava-se para o candidato que entendia ser exatamente o oposto de Lula e do PT.

O que fazer diante dessas armadilhas? Bem, provavelmente não muita coisa. A essa altura já virou futilidade sugerir bom senso e “estratégia” aos agentes políticos, pois isso implicaria que estes agissem exatamente da maneira contrária ao que vem fazendo desde meados de 2018. Mesmo assim, seguem algumas reflexões:

  • A oposição deve bater na tecla que o arbítrio judicial, se for normalizado, ou seja, se não for denunciado e devidamente punido, mantém o país numa situação eterna de  instabilidade jurídica e política, o que inviabiliza qualquer movimento de  recuperação econômica.
  • A liberdade de Lula é necessária por uma questão de justiça, porque a sentença de Moro é absolutamente inconsistente. Ponto.
  • Lula, todavia, é uma pessoa profundamente estigmatizada politicamente. As mesmas pesquisas que petistas e o próprio Lula gostam de lembrar obsessivamente, por mostrarem a vantagem eleitoral de Lula ao longo do primeiro turno da campanha presidencial de 2018, também mostravam que a maioria dos eleitores queria vê-lo na prisão, num percentual que crescia assustadoramente no sudeste, no sul, e nas camadas mais instruídas da população. Por essa razão, sua eventual  liberdade deveria ser tratada sem triunfalismo; não será uma grande “vitória política” nem um “terceiro turno”. Caso aja assim, o PT estaria apenas fazendo uma provocação que pressionaria a justiça a acelerar outras condenações, tanto de Lula quanto de outros quadros importantes do PT.
  • O desprestígio de Sergio Moro e as denúncias da Vaza Jato, se tratadas com inteligência, sem paixões políticas excessivas, estimularão um debate jurídico profundo, em que será possível construir consensos progressistas mínimos, ao menos na área do Direito Penal, necessários para estabilizar a nossa democracia, já que evidentemente não voltaremos à normalidade democrática enquanto juízes e procuradores agirem como justiceiros, sem compromisso com as garantias e liberdades fundamentais vigentes em nossa Constituição.
  • As condições sociais do país ainda são tão precárias e desiguais que o campo conservador só conseguiu ascender ao poder após a normalização de uma série de arbítrios judiciais; entretanto, a esquerda – especialmente o PT, mas no fundo todo o campo progressista, que se calou e se omitiu- tem responsabilidade direta, ao não ter oferecido o combate necessário quando as conspirações jurídico-midiáticas começaram a intervir no processo democrático; ao invés de combater, parte da esquerda entregou-se ao autoritarismo, aceitando indicações pouco refletidas para tribunais superiores e sancionando uma política penal profundamente irresponsável e antidemocrática.
  • Se é muito difícil transformar as burocracias do país em forças progressistas, já será uma grande vitória se conseguirmos ao menos neutralizá-las politicamente, ou seja, criando aqueles consensos de que falo no item acima. Obtendo essa mínima neutralidade política por parte das burocracias jurídicas, o campo progressista terá o caminho livre para voltar ao poder e governar o país; aliás, o campo precisa se dar conta de que não basta criar algum tipo de onda efêmera que o permita ganhar esta ou aquela eleição, mas sim lutar para a consolidação de um estado de coisas que ofereça ao país um longo período de estabilidade e crescimento econômico – independente do partido que venha a governar.
  • Neste sentido, a luta contra o arbítrio e contra Sergio Moro tem importância estratégica para todo o campo progressista. E por ser tão estratégica, precisa ser conduzida com muita inteligência, sem os vícios chauvinistas e triunfalistas dos últimos anos.

Felizmente, as coisas jamais se dão de maneira tão esquemática ou previsível como estamos falando. Novos fatos virão à tôna. O próprio escândalo da Vaza Jato ainda está em seu começo. Espera-se que áudios comprometedores de Moro & Dallagnol possam provocar maior comoção, furando bolhas e constrangendo setores sociais que ainda sustentam o legado do ministro à frente da Lava Jato.

Se Moro e Bolsonaro, juntos, formam um bloco forte, também formam um bloco mais pesado, que afunda mais rápido.

Abaixo, o relato da Agência Câmara:

***

Na Agência Câmara Notícias

Sérgio Moro nega parcialidade e descumprimento da lei em atuação como juiz
Atualizado em 02/07/2019 – 22h16

Atual ministro da Justiça esteve na Câmara para prestar esclarecimentos sobre denúncias publicadas pelo site The Intercept Brasil. Oposição considerou respostas do ex-juiz evasivas e criticou a atuação dele na Lava Jato; deputados pró-Moro defenderam decisões do ministro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, voltou a afirmar que não foi parcial nem infringiu nenhuma lei em sua atuação como juiz na primeira instância na Operação Lava Jato. Ele falou nesta terça-feira (2) por sete horas e meia em audiência conjunta de três comissões da Câmara dos Deputados: de Constituição e Justiça e de Cidadania; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Direitos Humanos e Minorias. Moro prestou esclarecimentos no Senado em 19 de junho.

“Como juiz na Lava Jato sempre agi com correção, com base na lei, com base na imparcialidade, decidindo os pedidos apresentados, sem qualquer desvio. As minhas decisões já foram avaliadas nas instâncias superiores”, disse Moro. Segundo o ministro, a maioria (39%) de suas decisões foram mantidas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4) ou mesmo tornadas mais rígidas (25%).

Os deputados queriam esclarecimentos sobre o conteúdo revelado pelo site de notícias The Intercept Brasil, que trouxe mensagens supostamente trocadas entre Moro, então juiz federal, e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol. Além de mensagens entre outros procuradores membros da força-tarefa.

Moro afirmou que não dirige nenhuma investigação da Polícia Federal sobre eventual ataque hacker aos celulares dele e de procuradores da Lava Jato e que apenas acompanha o caso como vítima. “Minha opinião é que alguém com muitos recursos está por trás das invasões. O que existe é uma tentativa criminosa de invalidar condenações e evitar novas investigações”, declarou.

Segundo o ministro, não é possível recordar-se das mensagens divulgadas porque ele deletou o aplicativo Telegram em 2017. “Não reconheço, mais uma vez, a autenticidade de um material que não tenho. O que se tem presente é que não tem nada ali de conteúdo ilícito [nas mensagens]”, disse Moro.

Parcialidade

O líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), porém, questionou se o ex-juiz manteve diálogos parecidos com a defesa e com a acusação nos processos que julgou. “O senhor falou que é trivial conversar com advogados e procuradores. Quero que o senhor cite cinco advogados com quem tenha conversado pelo Telegram. Quero que o senhor mostre um diálogo com o senhor Cristiano Zanin [advogado de Lula]”, declarou.

Moro respondeu que não manteve conversas com Cristiano Zanin por sua “atitude beligerante” nas audiências.

Segundo o deputado Rui Falcão (PT-SP), a fala sobre Zanin demonstra que a alegação do ministro sobre “memória fraca” não prevalece sempre. “Se isso não é prova de parcialidade, é um indício forte.”

Falta de memória

A líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou que Moro se comporta nas mensagens como sócio da acusação, como chefe dos acusadores. “Nos diálogos que estou lendo, há violação da Constituição, do Código de Processo Penal e do Código de Ética da Magistratura. Há uma violação imensa na legalidade da tradição jurídica brasileira”, sustentou. Feghali questionou ainda a “falta de memória” de Moro por não se lembrar de fatos como o diálogo com indicação de testemunha para os procuradores da Lava Jato. “Uma conduta dessa não pode não estar na sua memória”, comentou a deputada.

Para o deputado Marcelo Freixo (RJ), vice-líder do Psol, Moro não deveria usar os resultados da Lava Jato como defesa pessoal. “Ao fazer a justificativa das suas atitudes usando a operação, o senhor cria uma cultura de que os fins justificam os meios. O senhor não pode defender que o juiz possa seguir uma determinada conduta a depender do réu”, criticou.

Montanha e rato

Por outro lado, o deputado José Medeiros (Pode-MT), vice-líder do governo, afirmou que a narrativa inicial da divulgação das mensagens era a de que “o mundo iria cair”, mas isso, na visão dele, acabou não acontecendo. “A grande verdade é que a montanha pariu um rato”, apontou. Para Medeiros, a divulgação tem objetivos claros: a libertação do ex-presidente Lula; a desconstrução da Lava Jato; e dar uma grande derrota ao governo Bolsonaro.

Conforme a deputada Bia Kicis (PSL-DF), muitos parlamentares têm a “cara de pau” de agredir Moro com o intuito de questionar as decisões tomadas por ele, em especial no processo contra o ex-presidente Lula. Para Kicis, o fundador do The Intercept, Glenn Greenwald, que teria informações bombásticas a revelar, terminou a semana passada desmoralizado ao justificar erros de edição nas mensagens divulgadas.

Para o líder do Novo, deputado Marcel Van Hatten (RS), a energia que alguns deputados dispensam “para atacar o combate à corrupção e defender bandido é de envergonhar o Parlamento”. Segundo ele, a maioria da população apoia a atuação de Moro como teria sido comprovado pelas manifestações em diferentes cidades do País no domingo (30).

Mártir de imprensa

Moro justificou não ter processado o The Intercept pela divulgação das mensagens por defender a liberdade de imprensa. “Acho que havia interesse de pedido de busca e apreensão para que a pessoa pudesse posar como ‘mártir da imprensa’”, argumentou. De acordo com ele, todas as reportagens até agora são “um balão vazio no meio de nada”. Para ele, é um “escândalo fake afundando”.

O ministro afirmou ainda não ter receio de que novas mensagens sejam divulgadas, pois está tranquilo com sua atuação como juiz. “Pode ser que saia alguma coisa. Se saírem as mensagens sem adulteração, só vão revelar compromisso com a lei, imparcialidade e ética”, disse Moro.

Confusão

A reunião foi encerrada após desentendimentos entre parlamentares. A fala do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) de que Moro seria reconhecido pela história “como um juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão” gerou reações de deputados favoráveis ao atual ministro, que pediram a retirada do termo “ladrão” das notas taquigráficas.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Geórgia Moraes

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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João do Amor Divino de Santana e Jesus

04/07/2019 - 09h34

A atuação do Sérgio tem sido normal.
Me digam os petistas se nunca comemoram um gol de mão, em impedimento do seu time que foi validado?
Como a maioria dos jornalistas esportivos da nossa Rede Globo não gosto de VAR, tira emoção ao jogo.

Japa

04/07/2019 - 03h53

Os abusos de Moro foram feitos para conseguir colocar politicos corruptos de grande calibre como Cunha, Lula e outros na cadeia. Ja que em nosso pais a grande burocracia e judiciario blindam politicos que cometem crimes e colocaram o pais em crise.

Jose carlos lima

03/07/2019 - 19h56

Noutro pais o Moro já ateria sido condenado a prisão perpétua ou pena de morte por crimes de lesa-patria….senão vejamos:

Há uma má vontade em se contabilizar o valor do prejuizo imputado a economia brasileira pela Lava Jato…

Em 2015 este montante era de 150 bi, com certeza, ultrapassa os trilhoes de reais, se levarmos em conta que o entreguismo que ai está foi parido pela lava jato: façamos as contas: quanto custam : Embraer, Base de Alcantara, Industria Naval, Industria de Defesa, Desenvolvimento Eletronuclear, pre-sal….

Este artigo é de 2015, publicado pelo insuspeito G1:

Um estudo divulgado pelo G1 nesta terça-feira (11) mostra que a Operação Lava Jato pode gerar um impactos negativos – diretos e indiretos – de R$ 142,6 bilhões na economia brasileira. Isso significaria uma retração de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto), apesar da redução na previsão, pois , o montante foi revisado para baixo, tomando como base o novo plano de negócios da Petrobras, que reduziu em 37% o volume de investimentos previstos entre 2015 e 2019, para US$ 130,3 bilhões. Antes disso, a estimativa era de R$ 187,2 bilhões negativos (o equivalente a 3,4% do PIB). “O impacto será um pouco menor, mas ainda muito significativo. No último cálculo consideramos uma redução de 42% nos investimentos da Petrobras”, afirmou o professor da Fundação Getúlio Vargas Gesner Oliveira, um dos responsáveis pelo levantamento. O cálculo da GO Associados procura estimar os efeitos derivados da Lava Jato na redução dos investimentos da Petrobras e do setor de construção de obras públicas, contabilizando as perdas no valor bruto da produção, nos empregos, nos salários e na geração de impostos. A metodologia considera os efeitos do corte de gastos da petroleira sobre a cadeia de fornecedores, além de uma retração nos investimentos de empresas líderes do setor da construção civil que estão sob investigação, estimada em 30%.

http://www.avozdocampo.com/noticias/brasil/brasil-pode-ter-prejuizo-de-quase-r-150-bi-por-causa-da-operacao-lava-jato-diz-estudo/

NeoTupi

03/07/2019 - 19h32

Quanto a sua análise, Miguel, seria bom acrescentar alguns ingredientes:
1) Bozo foi vaiado no Mineirão duas vezes. Isso com um público classe “A” para poder pagar ingressos bem caros. Mais um indicador de queda da popularidade. Engana-se quem acha que é só pobre insatisfeito. Basta olhar o tanto de lojas fechadas nas ruas e nos shoppings para ver que a crise está batendo no queixo da elite também. Além das fábricas fechando e dos pedidos de recuperação judicial. Johnny Saad da TV Bandeirantes já criticou a lava jato. O grupo Triunfo cita a lava jato como um dos motivos da concordata de 3 empresas. Consequentementee estas empresas não estão pagando aos fornecedores e credores. Mesmo quem está se dando bem especulando na bolsa, assusta com a imagem atual do Brasil quando vai no exterior.
2) A massa trabalhadora dos policiais federais (PF e PRF), de base bolsonarista, estão mobilizados contra a reforma da previdência atingi-los (pois é, se fosse boa ou patrioticamente inevitável, militares, juízes e policiais não pressionariam para ficar de fora, o que passa a ser privilégio que o trabalhador comum não terá). Moro é governo e o governo está sendo chamado de traidor por eles.
3) Se Moro deixa de ser visto como juiz e passa a ser visto como político, claro que ele agrada a bolha do bolsonarismo, afinal é o político que venceu o “inimigo”, mas perde apoio do eleitor “sem partido” que passou a demonizar a política.
4) Note que as manifestação do dia 30 (menores do que as outras e do que a organização esperava, já que houve vazios em frente caminhões de som) tinha muita gente pedindo fascismo (fechar 2 dos 3 poderes). Quando Moro se submete a ir ao Congresso dar explicações, ele fica enfraquecido diante desse público, que buscarão outro “herói”.
5) A pesquisa que você divulgou, preocupação com corrupção é citada apenas por 5%, enquanto educação é o triplo disso, saúde e emprego 5x mais cada. Isso é a antessala da mudança na opinião pública.

Ricardo

03/07/2019 - 18h37

Sinceramente como navego por todo tipo de site …esquerda, direita, centro, jornaloes blogs e etc…Isso somado as converssas que tenho na empresa, no futebol na padaria etc….Acho que o moro ta crescendo , e se por acaso se candidatar nas proximas eleicoes…o pt vai ter serios problemas!!
Nao adianta a esquerda ficar so na bolha comemorando que os politicos do pt e psol lavaram a alma xingando o moro!! o jogo politico e mais complexo que isso!!
Ou solta ou mantem preso … tem que resolver logo esse problema de lula livre pq o pt e os petistas estao presos com ele em curitiba , e com isso arrasta toda esquerda tb!!
O pt e expert em criar fortes adversarios que depois nao conseguem enfrentar!!
Podiam ter um pouco de humildade e dar espaco a outros politicos da esquerda…a fim de virar o jogo!! Poderiam baixar a crista e chamar os partidos para conversar, principalmente o Ciro, agora que esta longe da eleicao seria a hora perfeita pra isso!!

    Edibar

    03/07/2019 - 19h22

    “o pt e os petistas estao presos com ele em curitiba”
    Verdade. E a culpa disso é toda do Lula e sua eterna e infindável arrogância e prepotência.

    NeoTupi

    03/07/2019 - 19h48

    Os partidos de esquerda estão todos unidos. Tirando o Ciro, até a centro-esquerda está unida na pauta contra o confisco da aposentadoria, contra o fascismo, contra a privataria, contra o desmonte da educação e saúde pública, e unida até ao Lula Livre.
    Moro pode estar mais citado, porém sua imagem está derretendo. Pelo apoio dele as manifestações fascistas do dia 30, parece que ele não está muito interessado em agradar a maioria via urnas. Parece que flerta com uma minoria barulhenta o suficiente para viabilizar mais um golpe fascista.

    degas

    04/07/2019 - 08h26

    Acrescento que os políticos que xingaram o Moro sabem bem que isso favorece o ex-juiz e os deixa mal frente à população em geral. Mas eles são deputados que não precisam convencer a maioria para se eleger e estão jogando para a sua bolha, para o eleitorado cativo da extrema-esquerda que sempre vai votar em alguém do PT, PSOL ou PCdoB. Este eleitor fica maravilhado com essas asneiras, achando que o cara lacrou e vai mudar o mundo. E essa admiração pode se transformar em voto na próxima eleição

Onofre Junqueira

03/07/2019 - 17h08

“O cinismo e a frieza do ministro são impressionantes”. O cinismo de Lula é muitas vezes maior !

Érisom

03/07/2019 - 16h59

Uma das poucas coisas sensatas que o Miguel do Rosário disse, foi que todo este circo armado pela intercept só serviu para deixar claro a intenção do soltar o #Luladrão. O Moro não só saiu fortalecido como político mas também como ex juiz que conseguiu mexer um pouquinho com essa corja que minam o nosso país. Diante da opinião pública o Moro está muito mais fortalecido!!
Essa vasajato tem que fazer melhor pra tentar abalar a figura de Herói nacional que o moro conquistou!
#PTNUNCAMAIS

    Edna Mendes

    04/07/2019 - 06h50

    Quando o sapato apertar em vc, tu vais ver! No dia que precisar da justiça e o juiz combinar com seu acusador como fazer pra lhe ferrar. Outra coisa, a classe média está a favor de Moro e de Bolsonaro até começar a falir, aí vamos ver como dançam com sapatos apertados…

Alexandre Neres

03/07/2019 - 16h25

A análise do Miguel foi bastante sensata, desprovida de partidarismo. Por mais motivos que tenhamos para querer vingança e que toda essa canalhice impingida pela República de Curitiba, seguindo os passos da do Galeão, seja desmascarada, devemos ter cuidado pelo fato de poder gerar efeito inverso. O jogo é de xadrez, não é hora para triunfalismo. Menos é mais. Sergio Moro no campo do direito já era, agora não passa de um facistazinho de quinta. E que prossiga a tortura chinesa, aos pouquinhos… Vingança é prato que se come cru. Como vovó já dizia.

    Paulo

    03/07/2019 - 21h58

    Alexandre, será que sua avó também não dizia – ou pensava, ao menos – que um homem diz a verdade de uma só vez, ainda mais pra preservar a liberdade de um inocente?

NeoTupi

03/07/2019 - 15h14

Mina análise é mais simples e foi sintetizada pelo Gluauber Braga: o rótulo de Juíz Ladrão pegou, igual no futebol, com o plus do juiz ter virado cartola. Uma linguagem que o povão entende.
Moro ficou mal com a recusa em pedir ao Telegram a cópia autêntica dos diálogos. Se ele autorizasse abrir o sigilo convenceria. Desafiado várias vezes a abrir sigilo, ao fugir disso, passou imagem de culpa.
Ficou muito mal também se recusar a investigar delações contra advogados amigos dele e fugir de explicações sobre negócios da conje com envolvidos na lava-jato. Diferente da imagem que a lava jato passava de que quem não deve não teme, que deve investigar tudo e absolver quem seja inocente. O grave é recusar a investigar, depois aceitar tanta delação de todo tipo de corrupto.
Para piorar a notícia da PF sob seu comando investigar Greenwald justamente quando Moro é alvo de reportagens desfavoráveis, pega mal no mundo inteiro. É coisa de ditaduras. O Palocci caiu assim no caso Francenildo.

    frederico costa barros

    03/07/2019 - 16h46

    Deveriam por um psiquiatra ou psicólogo para analisar o Moro que no meu entender ele é um psicopata sem qualquer tipo de sentido moral ou ético. Resumindo estamos tratando com um PSICOPATA!!!!!!

    Justiceiro

    03/07/2019 - 18h05

    É mesmo, Neneo?

    Então, agora vai? Agora vão soltar o calango? Vão processar Moro? Vão acabar com a Lava Jato?

    Vocês, sempre na lacrobolha…tcs,tcs.

    Pobres otários.

    degas

    03/07/2019 - 18h11

    Na bolha petista, o Moro sempre esteve mal. Fora dali, no entanto… Nem preciso dizer o que se vê por aí. Veja a pesquisa que o Miguel postou dias atrás. Entre quem tem nível superior e está mais por dentro do assunto, 79,5% apoiam o Moro. E 20% já não devia apoiar antes.

    Entre os analfabetos a coisa fica como sempre, um pouco melhor para o PT. Mas mesmo assim não é tanto. E acho que você gostaria que o grito do babaca pegasse entre o povo. Mas não se iluda que não vai acontecer nada disso. Ladrão, todos sabem, inclusive você, é aquele que está preso em Curitiba.

      Dimas

      03/07/2019 - 20h01

      Se for verdade que a maioria que tem nivel superior apoia Moro, estamos diante de uma situação singular. Esta gente tirou o diploma sem ter capacidade para tanto. Volta pro fundamental!

        Onofre Junqueira

        03/07/2019 - 22h51

        Quem teve capacidade para tirar diplomas foram os milhares de analfabetos funcionais que o Petê botou dentro das universidades particulares através do FIES.

        Justus

        04/07/2019 - 08h36

        A incapacidade de certos esquerdistas admitir a divergência de pensamento denota muito sobre o quão plural e democrático é o seu caráter. Pra esses, todos precisam pensar como ele.

Alan C

03/07/2019 - 14h45

Miguel, vc está se deixando levar pelo sonho da extrema direita de considerar (estrategicamente) apenas o lulismo xiita como esquerda, seu texto só fala das duas partes, as duas pontas mais extremistas (e idiotas) da cena política nacional.

    Marcio

    03/07/2019 - 15h33

    Não existe outra.

    Redação

    03/07/2019 - 16h04

    Não entendi, Alan.

    João do Amor Divino de Santana e Jesus

    04/07/2019 - 09h55

    Sim, essa polarização ridícula impediu que o nosso Ciro tivesse 87% dos votos como seria natural em um país onde todos somos iguais e há harmonia entre as classes.Uma pena.

Claudio Freire

03/07/2019 - 14h21

Muito bom, Miguel. Concordo integralmente.

degas

03/07/2019 - 13h45

1 – A declaração de que o material dos militantes da IntercePT não diz nada de mais e não pode ter sua autenticidade verificada não é uma opinião do Moro, mas simplesmente a VERDADE. Supondo que existiu um hacker, quem garante que ele não mudou nada? Quanto ao Glenn nem precisamos falar, porque já ficou claro que ele altera o material. O único crime aqui é o roubo de dados.

2 – Uma vez o Pelé quebrou a perna dum peruano. O cara só entrava na maldade, ele entrou também e … Mesmo que surja algo sério sobre o Moro, ele estava enfrentando o pessoal do jogo sujo. Eles têm militantes como Lewandowiski e Favreto na Justiça e em todos os lugares, têm muitos jornalistas, têm os bilhões que roubaram… O PT é uma quadrilha com laivos autoritários e Lula é seu chefe. Anulá-la é imperativo.

3 – O Josias de Souza diz hoje que, “no boteco”, estão vendo as coisas do modo simplista como eu as descrevi acima: bem contra o mal, mocinho-Moro contra bandidos poderosos que roubaram bilhões. Eu estava ontem à tarde num ambiente popular e pude verificar. A TV falava do caso e TODAS as pessoas se mostravam favoráveis ao Moro e contrárias aos ladrões (aos quais a esquerda se apega cada vez mais).

4 – Lula é bandido e lugar de bandido é na cadeia. Seus amiguinhos podem tentar soltá-lo com algum truque, mas se isso acontecer a chapa pode realmente esquentar.

    Lilica

    03/07/2019 - 14h06

    Acho que você tá “viajando”… outros veículos de comunicação como a Folha de São Paulo, Veja e Bandnews ( Reinaldo Azevendo) está divulgando e para isto foi verificado a autenticidade. Se houve alteração, que Moro e Procuradores entreguem os celulares para perícia ora bolas. Não fazem pelo simples motivo, os diálogos são verdadeiros e sem alteração nenhuma. Aliás, um procurador sob a exigência do anonimato, declarou ao Correio Brasiliense um jornal conhecidamente antipetista, que os diálogos são reais e que se continuassem negando ELE iria entregar o dele. Agora, alegar que NÃO É NADA DEMAIS é muito cinismo para não dizer mau caratismo mesmo.

      Justiceiro

      03/07/2019 - 15h02

      Vamos lá, Lilica.

      Usando Reinaldo Azevedo? esse cara há muito que se bandeou para o lado de vocês, a troco(muto troco) de que, não sei.
      Como é que jornalista atesta que um apanhado de conversas é verdade ou não? Bola de cristal?
      Procurador com anonimato? Fala sério. Eu, como um comentarista anônimo, atésto que Lula roubou bilhões.

      Você quer que Moro e Dallagnol entregue os celulares? Pra quem? Moro já entregou para a PF…era pra entregar onde, no Instituto Lula?

      Por fim, por que ficar cobrando a checagem dos aparelhos de Moro e Dallagnol, se isso se resolve rapidinho se o viado entregar o material dele para ser verificado. E no STF.

        Nelson Perez de Oliveira junior

        03/07/2019 - 16h33

        Um sujeito q se identifica como justiceiro, e não tem coragem suficiente pra mostrar a cara e o nome diz muito da inteligência e capacidade de analisar qualquer coisa q não seja matéria putrefata e biliar.

          Onofre Junqueira

          03/07/2019 - 17h16

          Nelson, voce quer debater ideias ou quer arranjar um parceiro sexual Caso seja essa sua intenção, você está no lugar errado. Vá para o Tinder gay

        Alexandre Neres

        03/07/2019 - 16h51

        Primeiro, o nick que o cara utiliza vem a calhar. Mostra por que ama aquele traste. Aqui se aproveita do anonimato pra posar de valente e pra destilar sua homofobia, querendo culpar o carteiro pelo teor das cartas.

        Jornalista não entrega fonte. Simples assim. A questão é de fogo amigo. Pra atestar a veracidade, por exemplo, Glenn conferiu que aquela seria a Monica Chequer pelo livro que publicou, a procudora que disse que Moro é contrário ao estado democrático de direito por ser inquisitivo e por conspurcar a LJ ao correr para os braços do Bozo. Folha, Veja, Band, todos atestaram a consistência do farto material.

        Todavia, seria mais simples se o procurador carola, que vai atrás dos outros não por questão de justiça e sim por questão simbólica, o qual dizia que “quem não deve, não teme”, cumprisse com a palavra, isto é, entregasse seu celular pra PF periciar e comprovar por a+b que as mensagens foram adulteradas.

        frederico costa barros

        03/07/2019 - 17h13

        Leia a matéria do 247 onde o glenn mostra como checaram que a procuradora que havia criticado Moro era quem eles disseram. Chama-se checagem coisa que os procuradores e Moro nunca se interessaram em fazer porque criavam uma estória que encaixasse no enredo por eles criados.

        Alan C

        03/07/2019 - 18h30

        Reinaldo Azevedo é um liberal, inventor do termo “petralha”, escreveu 4 livros detonando o PT e o socialismo, defende até privatização de universidade pública, qualquer tentativa de compara-lo com o esquerdismo é a mais pura maluquice paranoica viajante.

          Marcio

          03/07/2019 - 18h34

          Mas è um fanfarrào, o problema è esse.

          Alan C

          04/07/2019 - 08h08

          Acha-lo um fanfarrão pq não apoia a bozolândia não vai fazer a realidade ser mudada.

          Marcio

          04/07/2019 - 09h28

          Acho que è um fanfarrào porque è um fanfarrào desde sempre, quem ele ou qualquer outro apoiam ou menos me interessa pouco ou nada.

        Marcio

        03/07/2019 - 18h36

        “Reinaldo Azedo”,

        (que nào tem nem a educaçào minima de tirar o chapeu no lugar de trabalho por vergonha de mostrar a careca ) procura publico para o programa radio dele, nada mais.

        Dimas

        03/07/2019 - 20h07

        Que piada. Como se voce não tivesse lado. Tem tanto que procura desvirtuar a coisa. Sai daí que aqui não convencerá ninguém. Acabou prá voces. Fora!

      NeoTupi

      03/07/2019 - 16h22

      Até agora os bozominions não entenderam o jogo. Está mais do que óbvio que não foi hacker e sim alguém de dentro que resolveu ser o “garganta profunda”, assim como Watergate a fonte foi diretor do FBI. E é óbvio que esse alguém de dentro tem seus originais em seu celular bem guardado. E é óbvio que muitos procuradores que participavam do grupo reconhecem esses diálogos, por isso a dificuldade de Moro e Dallagnol dizerem simplesmente que seria mentira. Então tem que partir para a versão do “pode ter sido adulterado”. Porém se fosse para adulturar com objetivos de prejudicar Moro, é obvio que os diálogos seriam muito mais explícitos, apimentados, muito mais letais, afinal teria liberdade para escrever qualquer coisa que quisesse, bastando que fosse verossímil.
      E ainda tem mais coisas para publicar, inclusive áudio que é coisa mais difícil de contestar (mas aposto que bozominion virá com estória de ser voz imitando, apesar de já existir analisadores de voz bem precisos para autenticar em perícias forenses).
      Pelo que Greenwald falou, tem muito mais coisas, inclusive envolvendo outros países. Então não é nenhuma reportagem encomendada para “soltar Lula”, é muito maior do que isso.

      Onofre Junqueira

      03/07/2019 - 17h15

      Lilica cara militonta, como é que se verifica a autenticidade de um material que foi hackeado ?? Que perito autenticou os diálogos ?

        NeoTupi

        03/07/2019 - 18h01

        Basta Moro requisitar ao Telegram e comparar com o que está publicado. Foi o que deputados da oposição pediram para ele assinar e ele fugiu.

          Onofre Junqueira

          03/07/2019 - 20h59

          Caro militonto Neo Tupi. A militonta Lilica disse que Folha, Veja e Reinaldo Azevedo atestaram a autenticidade das informações; foi a essa autenticidade que me referi, caro militonto

        Alexandre Neres

        03/07/2019 - 18h04

        Putz, tu tem problemas? Quanta dissonância cognitiva! Parece um mix do Trump, do bozo e do batman do falsete. Tonto é a alcunha que este último se referiu ao MBL em um dos diálogos revelados. Estranhamente, pediu desculpas ao MBL por algo que, segundo ele próprio, não havia dito. Existem várias maneiras de se checar a autenticidade dos diálogos. Uma delas vai abaixo:

        https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.conjur.com.br/2019-jun-30/procurador-confirma-veracidade-mensagens-criticas-moro&ved=2ahUKEwj-jeH00pnjAhW6LLkGHV2VD3kQFjAAegQIBBAC&usg=AOvVaw2EImThyQnK3ohidcyISHk0

        Dimas

        03/07/2019 - 20h09

        Voce pensa que está na Republica de Curitiba onde o juiz determina a condenação sem provas? Acabou prá voces.

      degas

      03/07/2019 - 18h03

      Lilica, me explique COMO a Foice de SP e a Tia Reinalda provaram a autenticidade. Aquilo lá é uma SUPOSTA TRANSCRIÇÃO de mensagens trocadas em telefone. O Reinaldo teve acesso ao banco de dados do Telegram para conferir? Se não teve, ele não pode atestar autenticidade nenhuma. Quem disser que pode está MENTINDO.

      Quanto a não oferecerem celulares para perícia, duas coisas: 1 – O Moro apagou as mensagens em 2017. 2 – Ele não tem que dar satisfação a bandido.

      E as mensagens não tem NADA de mais mesmo. Eu digo, juízes e procuradores disseram às centenas, ninguém fora da bolha petista dá importância àquilo. Se você achar que tem algo sério, denuncie oficialmente e leve suas provas para a Justiça.

      Percebeu que eles não fazem isso? Eles sabem que não tem NADA e não podem provar autenticidade alguma. Por isso só ficam tentando criar escândalo com os amiguinhos da imprensa.

        Dimas

        03/07/2019 - 20h10

        Não fala merda. Procura se informar que voce entenderá. Voces estão ferrados.Não adianta ficar latinho aqui.

    frederico costa barros

    03/07/2019 - 17h10

    Já que você já sabe que essas mensagens são mentirosas porque não envia as provas para o Moro e assim ele para de não negar a existência e dizer que não se lembra ou que não há nada de mais nelas e também pare de se desculpar com o MBL sobre uma coisa que ele não disse ou não se lembra. O seu psicopata Moro cobrava dos réus lembrarem de conversas ou encontros de 2 , 3 ou 4 anos atrás mas não se lembra de nada dessas mensagens??????? Conta outra peruano.

    Dimas

    03/07/2019 - 20h06

    Menos, menos. O próprio Moro quer nos convencer de que não tem nada de mais mas está claro para todos que é uma bomba. Voce não tem vergonha de repetir a mentira de que Glenn alterou o material. Voce esta cometendo o crime de espalhar fake. Cria vergonha! Não minta.

Marcio

03/07/2019 - 13h44

Quem acredita que as receptacoes do Bundevaldo não foram encomendadas exclusivamente como última tentativa de soltar Lula e bandidos afins ou finge ou é tonto (o autor do texto finge obviamente)…o resto é papo, deafarce.

O Bundevaldo aproveita da fragilidade investigativa e judicial brasileira, sabe que não terá problema algum, mas isso já foi dito semanas atrás.

A operação Moro morreu antes de nascer; mais uma página vomitevol, vergonhosa da história brasileira.

    frederico costa barros

    03/07/2019 - 16h55

    ???????? BEBEU????? NÃO DÁ PARA ENTENDER NADA DO QUE VOCÊ QUIZ DIZER.

Justus

03/07/2019 - 13h22

O Moro eu não sei, mas a esquerdalhada matando seus eleitores de vergonha e provando por A + B que lamentavelmente só há Lula na vida deles………

    frederico costa barros

    03/07/2019 - 17h04

    Então você não entendeu porra nenhuma e não quer entender que há uma Constituição, garantias constitucionais que simplesmente foram jogadas no lixo. Não é sobre o LULA mas sobre o direito que foi extirpado do processo do seu julgamento. Vou lhe dar um exemplo: no direito processual os processo seguem uma fila os primeiros a darem entrada são obviamente julgados primeiro, pois bem, o processo do Lula no TRF4 era digamos o último de uma fila (de digamos 20 processos) e só seria julgado em 2019 com otimismo, o que fizeram passaram o processo do Lula na frente de todos para que ele fosse julgado antes das eleições e dela não pudesse participar. Simples.

      Onofre Junqueira

      03/07/2019 - 17h12

      A Constituição e as garantias constitucionais foram jogadas no lixo quando Lula e Petê resolveram roubar e deixar os aliados roubarem para que ambos pudessem ficar eternamente governando e saqueando o país. O resto é mimimi

        Dimas

        03/07/2019 - 20h04

        Mesmo que tivesse havido a roubalheira que afirma, não é isso que joga as garantias constitucionais. Voce é bastante representativo da burrice que assola o país.

          Onofre Junqueira

          03/07/2019 - 22h53

          “Mesmo que tivesse havido roubalheiras…”? Você, militonto, retornou de Marte há pouco tempo ?? Você deve estar se referindo à burrice de Lula e Dilma, né !

          Edibar

          04/07/2019 - 08h33

          Definitivamente, sem sombra de dúvidas, o pior cego é aquele que não QUER ver!!

      Marcio

      03/07/2019 - 19h07

      Prepare o creme refrescante que a sentencia do Instituto Lula e do apartamento ao lado do dele està pronta.

        Onofre Junqueira

        03/07/2019 - 22h54

        Os militontos estão acabando com os estoques de lubrificante íntimo das farmácias. E ainda nem chegamos aos descalabros do BNDES…


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