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O dia em que Glenn mudou a história do Brasil

São dois vídeos, perfazendo quase seis horas de depoimento, que deixo aqui no blog para registro histórico. 1/2 2/2 O que assistimos ontem foi uma aula magna de jornalismo, ética e liberdade. As provocações de parlamentares da base governista, os poucos que tiveram a coragem de se manifestar, foram simplesmente pulverizadas. Por uma dessas ironias […]

47 comentários
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São dois vídeos, perfazendo quase seis horas de depoimento, que deixo aqui no blog para registro histórico.

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O que assistimos ontem foi uma aula magna de jornalismo, ética e liberdade.

As provocações de parlamentares da base governista, os poucos que tiveram a coragem de se manifestar, foram simplesmente pulverizadas.

Por uma dessas ironias da história, o depoimento de Glenn Greenwald, fundador do Intercept, acontecia ao mesmo tempo em que a segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgava dois habeas corpus de Lula, o segundo tratando da suspeição do juiz Sergio Moro.

Mas era ali, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, que a sociedade brasileira, como um todo, independente de sua preferência partidária, encontrava, enfim, justiça.

Diante de derrotas judiciais, os agentes políticos costumam apelar para o discurso sobre o julgamento da história. No Brasil do Lawfare, da guerra jurídica, pode-se dizer que é um recurso vulgarizado pelo uso excessivo, e que às vezes soa arrogante, como se aquele que o usasse tivesse qualquer controle sobre a história. Ou ainda, como se a história das nossas sociedades fosse um grande exemplo de justiça – não é.

Algumas raras vezes, no entanto, podemos falar de julgamento da história não mais como um recurso retórico, que apelasse a uma justiça futura, incerta e longínqua, e sim como uma presença vibrante e dramática, a empunhar a sua espada bem diante de nós.

Foi, de certa forma, uma boa fortuna da grande imprensa, do governo e de Sergio Moro em particular, que o julgamento de Lula se desse no mesmo dia, porque isso permitiu abafar o que aconteceu na Câmara dos Deputados. As manchetes de hoje não falam no depoimento de Glenn. Os colunistas da grande mídia apenas comentam o julgamento no STF.

E, no entanto, o julgamento no STF foi irrelevante, até porque a decisão mais importante, que tratava da suspeição do juiz Sergio Moro, foi adiada para depois do recesso de julho.

Naturalmente seria extraordinário, para Lula e para todos que lutam pela liberdade do ex-presidente, que ele fosse solto imediatamente, como queria Gilmar Mendes, mas para que esta liberdade seja mais sólida, para que as chances de que não seja uma liberdade frágil, e, sobretudo, para que ela venha acompanhada de uma derrota do principal inimigo de Lula, aquele que o julgou e o prendeu, o atual ministro Sergio Moro, é preciso que o STF leve adiante o julgamento de sua suspeição, o que pode se refletir, inclusive no processo de Atibaia, com que os adversários de Lula contam para mantê-lo preso mesmo se o do triplex for anulado.

(Segundo informações divulgadas nesta quarta, o segundo processo de Lula, o de Atibaia, deve ser julgado nos “próximos meses” pelo TRF4, mais ou menos na mesma época – fim de setembro – em que o ex-presidente terá direito à progressão do regime, para o semi-aberto, embora muitos juristas alegam que ele já teria, hoje, esse mesmo direito).

Para que o julgamento da suspeição de Moro, na segunda turma do STF (ou no plenário, como defende agora o Globo), seja mais denso, é necessário esperar a divulgação de novos materiais da Vaza Jato, e que estes sejam assimilados pela opinião pública.

Na audiência de ontem, Glenn Greenwald não resistiu a sinalizar o que vem pela frente. Em dado momento, ele falou que as novas reportagens irão mostrar uma subserviência tão absoluta de Deltan Dallagnol diante de Sergio Moro, de um procurador perante um juiz, que ele não tinha visto sequer entre um empregado e um patrão.

Em outro momento, logo no início, Glenn disse que sua primeira impressão, ao se deparar com os documentos, foi o sentimento de “choque”. Lembrou que, antes de se tornar o famoso e premiado jornalista, foi advogado constitucionalista nos Estados Unidos, e que conhece a legislação de muitos países; o que viu, explicou, seria um crime em todos os países democráticos que ele conhece, inclusive o Brasil, cuja Constituição ele afirmou já ter lido diversas vezes e que tinha diante de si, como uma Bíblia, enquanto falava aos deputados.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, não saiu ileso. Dessa vez podemos falar em julgamento da história, sem medo de estarmos usando vulgar artifício retórico dos derrotados.

Até porque o depoimento de Glenn teve momentos realmente dramáticos, em que o assunto não era mais a reportagem do Intercept, e sim outros ainda mais importantes, se é que isso é possível: o jornalista defendeu, por exemplo, com rara emoção, a liberdade de imprensa. Ah, quantas vezes não vimos, em toda parte, a liberdade de imprensa ser usada como bandeira por todo o tipo de oportunistas? A extrema-direita brasileira, liderada pelo presidente Jair Bolsonaro, não quase arrastou o Brasil para uma guerra com a Venezuela por causa da “liberdade”, que estaria sendo violada naquele país?

Pois bem, ontem, os partidários do senhor Jair Bolsonaro pediam a prisão de Glenn Greenwald, e davam mostras da mais profunda ignorância sobre o que significa, de fato, liberdade de imprensa.

Em todos os aspectos, a situação soava com a ironia magnífica de um clássico da Antiguidade.

Um americano homossexual, de inclinação abertamente progressista, casado com um deputado federal do PSOL, ou seja, a figura que poderíamos imaginar mais oposta, em tudo, ao que representa Jair Bolsonaro, estava ali, na tribuna da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, impondo a primeira grande derrota política do governo.

Glenn explicou que, apesar de ter nascido nos EUA, o seu lar é o Brasil. “O Brasil é meu único lar”, disse.

Não vou usar aspas porque a citação não é textual, mas Glenn falou mais ou menos o seguinte:

Eu me apaixonei primeiro pelo país, por sua cultura, por sua gente. Em seguida, me apaixonei pelo meu marido, com quem sou casado há 15 anos. Hoje temos dois filhos adotivos, que tiramos de um abrigo de Fortaleza. Montei aqui no Brasil uma empresa jornalística que emprega dezenas de brasileiros, quase todos muito jovens. Também montei aqui uma ONG para cuidar de animais abandonados e gerar empregos para pessoas que moram nas ruas, às quais ajudamos, através de assistentes sociais, a tirar seus documentos, abrir contas em banco, enfim, se tornarem cidadãos funcionais. Eu conheço a Constituição brasileira, confio nele. Tenho pretensão de viver aqui para sempre. E não tenho medo de ameaças. Se tivesse, poderia viajar aos EUA e divulgar os documentos de lá, em toda a segurança. Tenho passaporte americano e posso ir para lá quando eu quiser. Mas vou ficar aqui no Brasil.

Bem, o que podemos dizer quanto a isso é simplesmente: obrigado, Glenn! Você, com certeza, é um dos nossos. É um brasileiro, casado com um brasileiro, pai de dois filhos brasileiros, que trabalha numa empresa cheia de brasileiros, pelos quais se sente responsável, chefia uma ONG que trata de animais brasileiros abandonados e emprega brasileiros sem teto. É um brasileiro que conhece, ama e respeita a Constituição brasileira e os valores que estão nela!

Poucos brasileiros são tão brasileiros como você, Glenn!

Quanto a Sergio Moro, o que podemos dizer é: nada como um dia após o outro.

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Comentários

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Ricardo Dietrich

24/07/2019 - 21h06

To só aguardando a prisão do Verdevaldo!

El Bartho

27/06/2019 - 12h05

Fora de tópico: Não sabia para que serviam as forças armadas, agora eu sei….

    Justiceiro

    27/06/2019 - 12h12

    Sargento preso com cocaína na Espanha é ‘bolsonarista’ de carteirinha…Pensei que algum ex-gen. fosse dar um soco na mesa, soltar um twittter, mas… Gen Heleno diz que foi falta de sorte… Bolsonaro, assim como falavam de LULA, não sabe de nada, mesmo com o pó debaixo do seu nariz…Como o mundo da voltas

Paulo José

27/06/2019 - 09h41

Um pouco sensacionalista o título da matéria, não?

    Carlos Marighella

    27/06/2019 - 09h57

    Pode ser, mas vai da ideologia de cada um, afinal, todos tem a sua, embora uma parte diga que só a outra tem.

Alexandre Neres

27/06/2019 - 01h14

Caiu no colo do poder judissiário a chance de se redimir pelos erros colossais que cometeu ultimamente. Resta saber o que fará um tribunal acoelhado, useiro e vezeiro em cometer toda sorte de injustiça, com a bola quicando na sua frente. Pra mandar pra fora, pouco custa.

Ainda bem que quem tá apitando o jogo é Glenn Greenwald. No caso específico, nada mais justo do que o conge provar do próprio veneno, conquanto agora tenha mudado o discurso, criticando os vazamentos que constituíram o modus operandi da LJ. Será uma delícia acompanhar esse processo de tortura chinesa. Imagina ouvir aquela voz fina e provinciana, inconfundível, dizendo que o “nine” está sobre (sic) o tacão dele, que vai inclusive pra cima da conja e da co-upção?

Pra quem não acompanha noticiário e costuma reverberar platitudes, vou dar uma dica. Segundo informou a Monica Bergamo, da Folha, Greenwald viajou ao Canadá em 2017 para conceder um prêmio à LJ, que merecidamente acabou perdendo. Pois bem, apesar da patrulha da esquerda, Glenn foi assim mesmo, ao tempo que enalteceu à época a força-tarefa. Um certo procurador, o Robin do vingador mascarado, especialista em powerpoint, lambe-bota de juizeco, postou um vídeo tecendo os mais rasgados elogios ao grande jornalista americano.

Por fim, mas não menos importante, não se combate a corrupção por meio de uma justiça corrompida. Os fins não justificam os meios, por mais que os tolinhos ou tontos (como o conge se referiu ao MBL) não consigam por conta própria retirar de si o véu da ignorância que encobriu seu discernimento ao comprar gato por lebre, ao caírem como um patinho em uma narrativa tão tosca e inverossímil. Acreditam sinceramente, é até bonitinho isso, que em um mundo binário e maniqueísta a liga da justiça se formou e vai nos livrar de todo mal.

jose luiz da silva

26/06/2019 - 22h44

nao vou nem comentar vçs sao todos idiotas os verdadeiros estao soltos porque fazem parte da panela do moro nao pode melindrar so cito ocaso aercinho.mala,coca plano de assassinato etc etal.

Garibaldi

26/06/2019 - 20h13

A presença de progressistas do nível de Greenwald vai elevar o debate, o jeito de ser esquerda no Brasil. É ter paciência pois não ha outro destino para a extrema direita do Brasil que não a sarjeta. Paciencia e manter os remos em função

    Marcos Ferrreira

    26/06/2019 - 22h06

    Mas por outro lado, OUTRA especialidade do PT é ser barango na educação, de mau gosto enoooorme, cafona, KItsch político, bregaço.

      Carlos Marighella

      27/06/2019 - 10h00

      Não confunda esquerda com PT e muito menos PT com esquerda, a diferença é simplesmente ENORME.

Dario

26/06/2019 - 18h35

Mudou a história do Brasil??
Sim pois tentou através de crime livrar um criminoso condenado em segunda instância por lavagem de dinheiro e corrupção da cadeia

Justiceiro

26/06/2019 - 18h17

É verdade. Ontem, no STF, Celso de Mello disse que não se pode dar credibilidade a vazamentos que não foram periciados.

POW!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Marreco com Laranja

    26/06/2019 - 22h04

    Depois da judicialização da política agora querem iniciar a judicialização do jornalismo. Imagina só se cada matéria jornalistica tivesse que ser periciada.
    Só em ditaduras mesmo.

      Corno petista

      27/06/2019 - 06h50

      Se o que consta na matéria jornalística for usada como prova num processo penal tem que ser periciada ou a simples palavra da esposa/marido de David Miranda vale como prova ?

        El Bartho

        27/06/2019 - 11h45

        Miguel ou libera os nicks ou bloqueia todos os ofensivos ou então sugiro mudar o nome do site para o antogonistazinho.

      Carlos Marighella

      27/06/2019 - 10h04

      A ditadura jornalística existe desde sempre, desde Folha e Globo que apoiaram (e enriqueceram) com a ditadura militar, até os dias atuais com a prisão totalmente absurda do editor chefe do Blog da Cidadania, Eduardo Guimarães, até a porcaria do Antagonista que foi obrigado a retirar uma matéria a mando do Toffoli.

Paulo

26/06/2019 - 17h37

Não imaginei que veria um texto tão laudatório do tal Green n’O Cafezinho. Nem com título tão grandiloquente – tão grandiloquente quanto impróprio. Esse homem (?) está nos fazendo a todos de idiota. E talvez ele também seja um idiota, o que torna a coisa ainda mais grave. Não é assim que um homem faz as coisas. Ele humilha o Brasil e o povo brasileiro, por orientação, provavelmente, superior. E arrebata jornalistas (não todos, nem a maioria, felizmente) e até uma empresa jornalística componente da grande mídia, conduzindo-os para um enredo suicida, caso os “vazamentos” contenham apenas elementos imprecisos, como os até aqui divulgados – já nem falo da autenticidade e contextualidade das mensagens, pois espero que pelo menos isso a Falha de São Paulo tenha checado…

Marco Antonio Cidade

26/06/2019 - 17h23

Realmente… o Verdevaldo mudou a historia do Brasil…
antes de hoje, o Bolsonaro era presidente, o Moro era ministro e o Lula tava preso…
agora… tudo mudou

JOSIAS NETO

26/06/2019 - 17h17

Os anúncios não deixam ler o texto

Victor

26/06/2019 - 15h44

Olá, equipe d´O Cafézinho

Queria alertá-los que os anúncios que aparecem entre os parágrafos estão cobrindo o texto, tornando impossível ler o conteúdo da matéria. Mesmo atualizando a página, eles permanecem lá (são anúncios da Toro Investimento).

Renato

26/06/2019 - 14h20

Mudo ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Renato

    26/06/2019 - 14h22

    Digo, mudou ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

vitor f

26/06/2019 - 13h19

Senhor Olavo! Moro é herói dos fascistas!

Somos Todos Tontos

26/06/2019 - 12h39

E a pérola do “gênio” do PSL “como você disse que vai proteger a sua vonte se a fonte é anônima” hahaha.
Tem alguém no PSL que não seja retardado?

    Gilmar Tranquilão

    26/06/2019 - 14h11

    Claro que não! kkkkkk

    Marcos

    26/06/2019 - 14h57

    Tem alguém no PT que não seja corrupto ?

    Justiceiro

    26/06/2019 - 18h14

    Mas você é burro mesmo, hein?

    Ora, verdevaldo disse que estava protegendo sua fonte mas a fonte é anônima.

    Então a pergunta é válida mesmo: como você protege alguém sem conhecer?

    Mas pra petista burro, isso ele nunca vai entender.

Olavo

26/06/2019 - 12h05

Só sei que a pajelança do Verdevaldo deu ruim… Vão ter que arrumar outro hacker para tentar manchar o nome do verdadeiro herói do povo brasileiro “Dr. Sérgio Moro “. Sobre o depoimento desta moça, foi só mais um showzinho da quadrilha…

ari couto

26/06/2019 - 11h30

Justiça poética. Moro idolatra os USA e está sendo destruído por um americano. Bolsonaro, homofóbico, está vendo seu principal ministro atropelado por um homossexual e, de novo Moro, transformado em pasta pela mesma mídia que o transformou em vice-deus

    Renato

    26/06/2019 - 14h21

    Calma, militonto, muito calma. Lula ainda está preso.

      Gilmar Tranquilão

      26/06/2019 - 14h26

      Recado aos bolsominions: Quando não conseguir rebater um argumento, mande apenas um “Lula tá preso, babaca!” que pelo menos disfarça…kkkkkkkkkkkk

ari couto

26/06/2019 - 11h28

Lendo comentários no UOL, no Terra e em outros, vejo que de tanto ouvir os Camarotti, Merval, Datena, Neumane, Sadenberg, A. Garcia e outros, muitos brasileiros não sabem mais o que é jornalismo.

    Carlos Marighella

    26/06/2019 - 11h52

    Uma verdade incontestável.

Admar

26/06/2019 - 11h11

Tempos de muito Cabeça Oca seguindo o fundador da seita “QI de Minhoca” o astrólogo Olavo de Carvalho e seu seguidor fiel o presidente JegueNalro!!!

Das Geraes

26/06/2019 - 10h10

Vai ganhar outro Pulitzer. O mundo baterá de vez o martelo contra essa elite que se acha dona do Brasil. Melhor do que isso é a chegada do Nobel para Lula. Aí sim, a casa grande e seus puxa-sacos vão dizer que o mundo é comunista. O Papa Chico já alertou e puxou a orelha dessa insignificante e predatória elite brasileira.

    Antaide

    26/06/2019 - 10h37

    Elite brasileira -> Lula, Dirceu, Temer, Aécio… Todos ricos sem ter produzido um grao de arroz, explorando o pobre brasileiro.

      José Zimmermann Filho

      26/06/2019 - 11h20

      Lula e Zé Dirceu ricos? da elite brasileira? O que não faltam são provas: Power Point, reportagens da Veja, Isto É, Estadão, Globo. Quanto a malas de dinheiro, gravações comprometedoras (“tem que manter isso aí, viu?”) e contas no exterior, por enquanto, são privilégios do PSDB, MDB e PP.

    Jodr

    26/06/2019 - 13h38

    PRÊMIO DESTE LADRÃO EA FORCA.QUANDO VÃO ACORDAR.QUE LULARAPIO E LADRÃO E ESTE E MAIS UM SITE PTISTAS.

Alexandre Neres

26/06/2019 - 09h50

Belo texto, Miguel!

Carlos Marighella

26/06/2019 - 09h46

Glenn é brasileiro.

O marreco é americano.

Sem mais.

Profeta

26/06/2019 - 09h40

Processos por processos.
Tem de outros criminosos já que Lula dizem que é.
Tasso, Aloisio,Juca ,Temer Aesim Never FHC, I moro ral ………

degas

26/06/2019 - 09h00

O que ficou realmente claro ontem é quem está por trás do militante Glenn. Não é só o marido do PSOL-PT, é a chefia dessa gente e todos os que a obedecem. Solicitada por motivos totalmente diversos, a suspeição de Sérgio Moro teve seu julgamento suspenso até que as supostas transcrições de mensagens pudessem ser publicadas e se transformassem no único “argumento” dos defensores da libertação do bandido.

É preciso ser muito ingênuo para achar que isso foi mera coincidência. Ou para aceitar que mensagens sem autoria comprovada que não contêm nada escandaloso possam ser usadas para libertar o bandido até que se defina se o Moro é culpado ou não, como chegou a sugerir o Gilmar Mendes. É absurdo ver ministros como ele e Lewandowisky fingindo ver valor legal nessas coisas. Mas é o que temos para o momento, o maldito aparelhamento que o PT deixou e precisamos eliminar.

Agora é torcer para o TRF4 confirmar logo a condenação emitida pela juíza e garantir a prisão do corrupto contra qualquer nova malandragem. Quanto a quem acusa o Moro, é simples: junte suas provas, leve-as à Justiça e deixe o barco seguir. Conversa fiada, “transcrição” de original desconhecido e publicação de companheiros da imprensa só convencem quem quer muito ser convencido.

Antaide

26/06/2019 - 08h45

ehehe, parece que esquecem que ainda tem mais 7 processos por vir, onde o Moro nao é mais o juiz… Se nao for pelo Triplex, será pelo Atibaia, ou um dos outros processos.
Conclusao, mesmo que as mensagens de Moro signifiquem alguma coisa, Lula ainda é um ladrao corrupto, jamais vitma.

    will

    26/06/2019 - 09h34

    E preciso ser uma pessoa desprovida de qualquer senso de inteligência, ou saber ao menos que julgar alguém em conluio com a acusação é um crime e pior ainda é criar, plantar, inventar provas em conluio com a acusação. Não há provas de Atibaia, inclusive para quem é ignorante e não sabe ler, o verdadeiro proprietário ganhou na justiça o direito de vendê-lo. É preciso ser um estúpido e não perceber, que se fosse de Lula, o sitio jamais poderá ser vendido e sim interditado, inclusive para herança. E o pior é que pessoas do seu tipo não tem sequer o pensamento, que tem tantos crimes quanto o Lula tem. E o pior é que deve ter família envolvida em maracutaias e deseja que outros os tenha. Faça a coisa mais simples da vida, que é ler os processos, ler as vaza jatos e usar esse miolo mole pra alguma coisa. Um governo que despreza a Educação, persegue os opositores e vive de entreguismo, é o pior tipo de govermo, e seus seguidores são cegos de conhecimento, ignorantes, preconceituosos, adeptos a misoginia, pensam que nunca pode ser atingido, aceitam tudo sem fazer criticar, e são pobres de direita, onde nunca se vir isso em povos mais esclarecidos. Aceitam ser capachos, e são mentirosos. O Papa já tinha profetizado: A verdade vencerá a mentira, a condenação se transformará em Salvação. Você fala como um ignorante de maior tamanho. Porque v. não pergunta sobre os crimes do Aécio, do Serra, do Moreira, do Perrella, do FHC e CIA, que há tantos documentos e provas incriminatórias e que foram poupados por melindres a esses bandidos. Por que você não faz a pergunta: Onde está o Queiroz? Por que não prenderam os mandantes do assassinato de Marielle? E por que o “esfaqueador” do Bozo até hoje não se sabe quem pagou as custas judiciárias? Pensa ao menos que tudo isso pode ser uma farsa.

      Antaide

      26/06/2019 - 10h34

      Verdade, vc tem razao. Pela minha falta de inteligencia eu nao percebi que o Brasil nao tem corrupcao, que todo mundo é rico gracas ao PT e Lula é um santo.
      Vamos soltar Cunha, Geddel, Odebrecht, Cabral e os outros que foram injusticados exatamente como Lula, a luta pela justica nao pode ser seletiva. #CunhaELulaLivres #MuduroLulaFidelNobeldaPaz

        Batista

        26/06/2019 - 11h32

        Antaide, é?

        Radicalmente, faz todo o sentido.

        Não precisa fazer prova contra, nem escancarar mais que o já feito, em relação a mediocridade, juntando e misturando, “Cunha, Geddel, Odebrecht, Cabral e outros…”, com Lula, pela simples razão, caso tivesse lido ao menos a sentença, no processo do Triplex, que cada processo tem seu réu.

        Não se misturam, tanto que para o ‘processo’ de Lula, não há provas de depósitos na Suíça, como no de Cunha, não há provas de montanha de notas de reais em apartamento cofre, como no de Geddel, não há provas de contabilidade e movimentação de recursos paralelos, como no da Odebrecht, não há provas em jóias e mansões de sua propriedade ou da mulher e recebimentos de propinas, como no de Cabral, como também não há provas outras como contas em paraísos fiscais, recursos não registrados, etc., como em outros processos.

        Isso posto, como a unica possibilidade no processo era condenarem Lula, para impedi-lo de ser candidato e vencer a eleição para presidente, tiveram que apelar para a delação premiada do Léo da OAS, através da tortura psicológica da prisão ‘por todo o sempre’, e mesmo assim obtida, insuficiente para condena-lo, tanto que para fechar burocraticamente o processo, condenaram-no por ‘corrupção passiva’ e à falta de prova, com a jabuticaba, “por ato de ofício INDETERMINADO, e por lavagem de dinheiro e à falta de prova, com a jabuticaba “de bem ATRIBUÍDO por terceiro, conforme a ‘justiça’ lavajateira.

        Entendeu Anta…ide.

        Celso Junqueira

        26/06/2019 - 12h01

        O seu nome – ou nick – diz tudo: ANTAíde. Leia a sentença do juizeco no caso triplex.


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