Separei trecho do texto e os gráficos publicados no Dieese, com um estudo sobre os lucros dos bancos. Ao fim, o relatório na íntegra.
No ano de 2018, os cinco maiores bancos brasileiros em volume de ativos (Itaú-Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal) seguiram apresentando lucros expressivos e rentabilidade elevada, a despeito do cenário econômico adverso que o país vem atravessando.
Tais resultados se devem, entre outros fatores, à elevação das receitas com tarifas e serviços, ao controle das despesas de pessoal e administrativas e à queda nas despesas de captação de recursos,que acompanharam o movimento de redução da taxa básica de juros (Selic).
Entretanto, mesmo com as quedas das taxas de juros bancárias ao longo de 2018, os juros ainda seguem muito elevados, principalmente na comparação com os demais países.
Destaca-se, ainda, a redução nas Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa,demonstrando uma diminuição nos riscos assumidos por essas instituições.
Acompanhando os indicadores de resultados – que crescem a cada trimestre -, observa-se a continuidade de uma forte reestruturação no setor, com o direcionamento dos serviços para estruturas virtuais (via celular e Internet), além do fechamento de agências e postos de trabalho.
O avanço dos canais digitais parece apontar para resultados cada vez mais expressivos dos bancos, nos próximos anos.