Brasil colônia: EUA importa óleo cru do Brasil e exporta refinado… para o Brasil

A matéria é capa da Agência Brasil, apesar de que os dados são conhecidos desde semana passada. O que a agência estatal não percebeu é que ela mostra claramente o que se tornou o Brasil do governo Bolsonaro: os Estados Unidos estão se tornando o nosso maior importador de óleo cru, e ao mesmo tempo aumentando dramaticamente a exportação de petróleo refinado… para o Brasil.

Segundo a FGV, as vendas de petróleo brasileiro cru para os EUA aumentaram quase 500% em maio último…

Leiam a matéria abaixo e depois este post do Cafezinho, do dia 6 de junho, mostrando que os EUA já são responsáveis por 90% da importação brasileira de óleo diesel.

É a mais tradicional fórmula de colonialismo econômico da história.

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Exportações brasileiras crescem 10% em maio com vendas para os EUA

Publicado em 17/06/2019 – 09:31
Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

As exportações brasileiras cresceram 10% em maio deste ano, na comparação com maio do ano passado. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o destaque ficou com as vendas para os Estados Unidos, que cresceram 72% no mês, na comparação com o mesmo período de 2018.

Ao mesmo tempo, as exportações para a Argentina e a China tiveram queda. O comércio com o vizinho sul-americano vem caindo desde o início do ano por conta da crise econômica argentina. Já as vendas para a China vêm desacelerando desde março.

O aumento das exportações para os Estados Unidos pode ser explicado pela alta nas vendas de óleo bruto de petróleo (492%) e semimanufaturados de ferro e aço (322%) para aquele país. Os dois produtos responderam por 24% do total exportado pelo Brasil para o mercado norte-americano.

As importações brasileiras (provenientes de todos os países) cresceram 12,9% em maio. O saldo da balança comercial do país foi de 6,3 bilhões de dólares no mês. No acumulado do ano, as exportações recuaram 0,9%, enquanto as importações cresceram 1,8%. O saldo acumulado é de 22,1 bilhões de dólares.

Edição: Kleber Sampaio
Tags: exportações importações brasil FGV

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