O deputado André Figueiredo, líder do PDT, repetiu para o Cafezinho o que já disse em seu Twitter, que o partido entrará com pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ao longo da operação Lava Jato.
“Os fatos são realmente muito graves”, declarou Figueiredo ao blog, confirmando que a sigla começará a recolher as assinaturas necessárias.
“Avaliaremos conjuntamente [com o partido] nossa ação e, sim,vamos entrar com um pedido de CPI”, disse.
Nas conversas reveladas pelo Intercept, Moro orienta o procurador da República Deltan Dallagnol sobre sobre procedimentos da Operação Lava Jato, da qual Moro era o juiz responsável, e Dallagnol, o coordenador dentro do Ministério Público Federal.
Uma CPI precisa da assinatura de 171 senadores. Para que a CPI seja mista, exige-se a assinatura de mais 27 senadores.
Tudo vai depender agora da disposição de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, cujo poder sobre o Planalto cresce ainda mais.
Ou seja, o resultado político imediato do escândalo e do pedido de CPI, é fazer o país caminhar para essa espécie de parlamentarismo branco, que parece ser a maneira mais efetiva possível de conter danos provocados pela incompetência do presidente Jair Bolsonaro.
Situação gravíssima em nosso país!Uma trama sem precedentes que precisa ser devidamente apurada. O PDT coletará assinaturas para abrirmos uma CPMI no Congresso . Temos que passar o Brasil a limpo em todas as esferas.
— André Figueiredo🌹🇧🇷 (@andrepdt12) June 10, 2019
Marcos Videira
10/06/2019 - 15h58
Penso que o caminho mais sábio é ANULAR TODAS AS SENTENÇAS proferidas por Moro e o STF formar um grupo de juízes federais que, com base nos autos, fariam um novo julgamento.
Paralelamente a isso, Moro e todos os seus cúmplices da República de Curitiba devem ser PRESOS PREVENTIVAMENTE para impedir a obstrução da Justiça.